Na estreia de António Oliveira, Corinthians quebra sequência negativa na temporada e respira

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O Corinthians voltou a vencer no Campeonato Paulista após cinco derrotas seguidas ao fazer 2 a 0 na Portuguesa neste domingo, na Neo Química Arena. A vitória começou com um gol de pênalti, feito por Maycon, após infração marcada sem titubear pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira em jogada de Fagner pela direita. O lance provocou discussão nas redes sociais imediatamente ao lance. As primeiras imagens mostravam uma "falta clara", mas nas repetições ficou a dúvida do toque no lateral. Se aconteceu, não foi forte o suficiente para derrubar o jogador, que espertamente pulou para confundir e enganar a arbitragem. Os jogadores da Portuguesa não reclamaram. Aceitaram numa boa a decisão do juiz, que também não teve auxílio do VAR.

Maycon assumiu a responsabilidade e cobrou para marcar em Itaquera: 1 a 0. No segundo tempo, Yuri Alberto provou que não é "burro", como dizia Mano Menezes, e marcou o segundo, tirando o time das últimas colocações do Paulistão e empurrando a Lusa para o buraco. Mesmo ganhando depois de cinco rodadas, o Corinthians mantém a lanterna do seu grupo, o C, com seis pontos em sete partidas. A fase de classificação tem 12 jogos. A Lusa amarga sua quinta derrota seguida. O time tem três pontos no Grupo A. A Portuguesa tem agora uma sequência de três partidas no Canindé.

Não foi um jogo de encher os olhos, mas teve boas jogadas. Valia muito para Corinthians e Portuguesa no Campeonato Paulista. Os rivais de São Paulo tentavam se afastar das últimas posições na classificação geral. Havia um sentimento na arena em Itaquera de que o time corintiano "mudaria" sua condição na temporada. Em casa, diante da Fiel, a equipe de António Oliveira atacou mais e deu o contra-ataque para a Lusa. Pelo menos foi assim na primeira etapa.

Os donos da casa se valeram do seu gramado escorregadio em alguns momentos para afastar o perigo dos atacantes da Portuguesa. Dois dos principais jogadores do duelo, um de cada lado, deixaram o gramado machucados ainda no primeiro tempo. Pedro Raul foi o primeiro a sair para a entrada de Matías Rojas. O bom Chrigor também deixou a disputa e deu lugar para Henrique Dourado, mudando o esquema dos dois treinadores que faziam sua estreia. António Oliveira treinou dois dias antes de ficar em pé à beira do gramado em Itaquera. Situação idêntica a de Pintado.

O Corinthians foi melhor, com mais chances criadas e concluídas a gol. Uma delas, aos 27, Pedro Raul obrigou o goleiro Thomazella a fazer excelente defesa. A Lusa teve menos momentos de gol, mas não aceitou que o Corinthians lhe empurrasse para seu campo de defesa. O melhor jogador da primeira parte do jogo foi o atacante Wesley, com jogadas individuais pela esquerda e arremates com perigo. Foi dele o passe para Fagner no lance do pênalti. A Lusa tinha em Chrigor sua melhor opção ofensiva. Quando ele saiu, o time perdeu poder de fogo.

LUSA ASSUSTA NA VOLTA DO INTERVALO

Logo aos 5 minutos, num contra-ataque, a Lusa assustou. Felipe Marques recebeu em velocidade e ganhou da marcação no pique, mas chutou desequilibrado e mandou a bola para fora. Poderia ter carregado mais a bola e se aproximado de Cássio para escolher o canto. A Lusa voltou melhor para o segundo tempo, adiantou a marcação para impedir o rival de sair com tranquilidade. Wesley continuou sendo o jogador mais perigoso do ataque corintiano.

O meio de campo do Corinthians funcionou melhor: não ficou exposto e Garros e Rojas foram mais participativos. O time também foi mais perigoso nas bolas aéreas, como no escanteio aos 20 com desvio de Raul Gustavo para fora. A Lusa martelava, mas não achava Cássio. Num contra-ataque, Yuri Alberto avançou sozinho, teve calma e mostrou que ele não é um jogador "burro", como diz Mano Menezes. Com categoria, o atacante platinado marcou o segundo dos donos da casa e foi ovacionado pela torcida. Foi o segundo gol de Yuri Alberto na temporada. O gol acabou com as ambições da Portuguesa.

PRÓXIMA RODADA

O Corinthians volta a campo pelo Paulistão na quarta-feira, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no Estádio Santa Cruz. A Lusa, que precisa vencer na competição, recebe no Canindé o Água Santa, um dia depois, na quinta.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 x 0 PORTUGUESA

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Félix Torres, Raul Gustavo e Caetano (Hugo); Raniele, Maycon (Fausto Vera) e Rodrigo Garro (Ryan); Yuri Alberto, Pedro Raul (Matías Rojas) e Wesley (Gustavo Mosquito). Técnico: António Oliveira.

PORTUGUESA: Thomazella; Yeferson Quintana, Patrick (Maceió) e Diogo Silva; Borel, Zé Ricardo, Dudu Miraíma (Ricardinho), Giovanni Augusto e Eduardo Diniz; Felipe Marques e Chrigor (Henrique Dourado). Técnico: Pintado.

GOLS - Maycon, aos 43 minutos do primeiro tempo; Yuri Alberto, aos 32 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Fagner, Raul Gustavo e Yuri Alberto (Corinthians); Dudu Miraíma, Ricardinho e Zé Ricardo (Portuguesa).

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira.

RENDA - R$ 2.473.056,00.

PÚBLICO - 39.592 pagantes.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.