Galvão Bueno se indigna com ausência do futebol masculino na Olimpíada: 'Pior fase da história'

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O sonho do tri olímpico foi adiado. Depois da medalha de ouro inédita no Rio-2016 e o bi em Tóquio-2020, disputado em 2021, o futebol brasileiro não irá sequer disputar a Olimpíada de Paris-2024. O time de Ramon Menezes falhou no Pré-Olímpico, com um melancólico final: derrota para a Argentina por 1 a 0 no domingo. O narrador e jornalista esportivo Galvão Bueno se indignou com a situação e avaliou o momento do Brasil como o "pior da história".

"Domingo de carnaval! Queria falar de avenida, de escola de samba… falar do meu Salgueiro! Sorri muito!", exaltou o comunicador em suas redes sociais. Depois, mudou o tom. "Mas, o futebol brasileiro masculino está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. Completa apenas um pacote da pior fase da história do futebol brasileiro", disparou Galvão, que vem se tornando uma voz dura contra os desmandos da CBF e da seleção.

Galvão, em seu discurso de aproximadamente três minutos no vídeo, fez questão de não citar nomes. Mas relembrou diversas vezes que o futebol do Brasil passou vexame nos últimos anos. Ele mencionou a eliminação no Mundial Feminino, da ex-técnica Pia Sundhage, e o avaliou como "a pior performance na história". Também falou sobre a eliminação no Mundial Sub-20, em que o País caiu diante de Israel. "Olha a importância do futebol de Israel", ironizou, referindo-se ao tamanho da seleção brasileira no cenário mundial. Depois, também lembrou da campanha decepcionante das Eliminatórias da Copa. O Brasil é apenas o 6º colocado.

"O pior ano da história da seleção principal do futebol brasileiro. Não vou falar do técnico, não vou falar dos jogadores", disse Galvão. Depois, citou a organização e dirigentes. "A CBF tem presidente, não tem presidente, volta o presidente, vai continuar o presidente… faz o quê? Processa daqui, processa dali…"

O narrador, por fim, avaliou o desempenho do Brasil contra a Argentina no Pré-Olímpico de Caracas, na Venezuela. Sem apontar culpados ou responsáveis, determinou que a soma do todo é uma decepção completa. "Eu não vou falar do técnico (Ramon Menezes). Eu não vou falar da defesa que é muito ruim, do meio-campo que não se achou e das estrelas da frente (Endrick e Kennedy). Sem citar nomes, mas se esperava que fossem os grandes nomes deste pré-olímpico."

Galvão era pura indignação. "Junta tudo isso. Tudo isso que eu falei… tá tudo errado. Não pode estar correto. Não é a falha desse, dessa, daquele, daquela… não", avaliou. "Eu vou terminar com uma frase do John Kennedy, que eu acho que define tudo isso que nós estamos falando: 'providências urgentes têm de ser tomadas no futebol brasileiro'.

"O menino John Kennedy, que fez o gol do título da grande conquista da Libertadores do Fluminense. Ele não veio com desculpas. 'Ah, sabe como é que é?'. Não. Ele usou a seguinte frase quando questionado o que ele sentia: 'vergonha, muita vergonha'. O futebol brasileiro é muito grande e isso não pode acontecer."

HISTÓRICO

Desde que o torneio classificatório foi criado, antes dos Jogos de Roma, em 1960, o Brasil não conseguiu a vaga em três ocasiões. De 1900 a 1956, período em que qualquer nação podia se inscrever, os brasileiros jogaram apenas a edição de 1952, em Helsinque, na Finlândia. Então, ficou de fora em 1980, 1992 e 2004.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.