Corinthians faz a sua parte, ganha em Itaquera do Santo André e agora vai secar os rivais

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O Corinthians assustou sua torcida, mas faz a sua parte ao bater o Santo André por 3 a 2 na Neo Química Arena. O gol da vitória foi marcado aos 49 minutos por Pedro Raul, de cabeça. O jogo teve sinais de drama e de decepção. Estava vencendo por 2 a 0, mas bobeou e permitiu o empate. O resultado deu ao time de Cássio mais três pontos, agora com 13 em 11 jogos, faltando apenas uma rodada para o fim da fase de classificação. Mas a vitória na garra e determinação de nada vai servir se Inter de Limeira ou Mirassol ganhar sua partida na rodada. O Mirassol visita a Portuguesa no Canindé, em jogo que começou 18h. A inter de Limeira recebe ainda neste sábado também o Ituano, a partir das 20h.

Então, apesar dos três pontos a mais na conta, os jogadores do Corinthians e sua torcida vão ter de esperar para saber se ainda estão vivos no Estadual. Com 14 pontos, tanto Inter quanto Mirassol eliminam o rival do Parque São Jorge em caso de vitória.

Somente a torcida do Corinthians foi capaz de se entusiasmar com o jogo nos primeiros 45 minutos na Neo Química Arena, em Itaquera. Não foi um jogo de encher os olhos, longe disso, mesmo com a necessidade das duas equipes de somar os três pontos, claro, com interesses diferentes: o time corintiano entrou em campo acreditando que poderia se classificar para a fase eliminatória do Estadual. Desde a derrota para a Ponte Preta, seus jogadores sabem que não dependem mais de suas próprias forças. Paga por um começo ruim sob o comando de Mano Menezes, quando ficou cinco rodadas sem ganhar. O Santo André tem situação mais embaraçosa: luta para não ser rebaixado.

O Corintians foi melhor, mas o time ainda não se deu conta de que precisa usar Wesley com mais frequência e em outra condição, em velocidade, nas arrancadas com a bola dominada e com um companheiro que o acompanhe pelo meio. Quando a equipe entender que seu jogo deve ser mais agudo pela esquerda, vai se dar bem. O lado direito ainda é mais acionado. Wesley ganha todas no confronto um contra um até a linha de fundo. Tem jeito dos pontas do passado. O que ele e alguns outros jogadores precisam melhorar é a calibragem dos cruzamentos. Houve muitos erros nesse fundamento.

Quem tomou conta da bola parada foi Garro. O jogador bate todas, de falta a escanteio. Deve treinar mais do que os outros esse fundamento, que já foi decisivo no futebol brasileiro, mas que perdeu referência nos últimos anos. A bola ficou dividida entre as duas equipes, com o Santo André apostando nos ataques, mas sem tanta qualidade. Mesmo na defesa, o time do ABC estava bem posicionado, colocando dificuldades aos corintianos. Durou 12 minutos, quando Yuri Alberto fez o primeiro, após jogada ensaiada de bola parada. Mas o atacante meteu a mão na bola antes de ela entrar. O VAR dedurou e o árbitro anulou o gol para tristeza da Fiel.

Depois disso, o jogo entrou num "modus soneira", com muito esforço, mas sem qualidade e finalizações. Todas as jogadas acabavam ou para fora ou nas mãos dos goleiros. As zagas eram soberanas, até Fagner achar Maycon no meio da área do Santo André num belo lançamento do meio de campo. O volante (moderno) dominou no peito e bateu de canhota para fazer 1 a 0.

O Santo André voltou para o segundo tempo cheio de maldade. Cássio teve de fazer duas boas defesas antes dos dez minutos, uma delas o que poderia ser gol olímpico. O goleiro tocou na bola antes de ela bater no travessão. O Santo André pressionou o Corinthians em sua defesa. Foi muito mais perigoso dos primeiros minutos do que em toda a etapa inicial. Cássio acordou. O Corinthians mudou sua intensidade. Preferiu ficar com a bola, sem pressa, fazendo o tempo passar.

Uma das poucas chances de aumentar a vantagem foi numa cabeçada de Yuri Alberto no meio da área, livre, mas nas mãos do goleiro. O lance motivou os corintianos, que atacaram sequencialmente até a conclusão para fora de Fausto Vera. Logo em seguida, Yuri mandou para as redes e fez o segundo em Itaquera. A defesa do Santo André estava desarrumada. O time apostou no empate, mas se descuidou do setor defensivo.

O que parecia definido virou um drama para os corintianos. O Santo André abriu mão da defesa e partiu para o ataque, sem medo e sem olhar para trás, como deveria ter sido desde o começo do torneio. Dessa forma, empatou com gols de Bruno Michel e Lohan e calou a Neo Química Arena. Tentou levar o resultado atéo fim, mas não conseguiu. Aos 49, Pedro Raul, de cabeça, fez o estádio em Itaquera pulsar novamente.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 3 X 2 SANTO ANDRÉ

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique e Hugo; Raniele, Maycon (Fausto Vera) e Rodrigo Garro (Gustavo Mosquito); Romero (Pedro Henrique), Yuri Alberto (Coronado) e Wesley (Coronado). Técnico: António Olivera.

SANTO ANDRÉ - Luiz Daniel; Júnior Caiçara (Bruno Michel), João Victor (Ariel), Afonso e Igor Fernandes; Reis, Geovane, Dudu Vieira e Marciel (Enzo); Léo Passos (Lehon) e Cléo Silva (Felipe Ferreira). Técnico: Márcio Fernandes.

Gol - Maycon, aos 33 minutos do primeiro tempo; Yuri Alberto, aos 26, Bruno Michel, aos 34, Lohan, aos 41, e Pedro Raul, aos 49 do segundo tempo.

Cartões amarelos - Afonso, Reis, Gustavo Henrique, Fagner e Pedro Raul.

Árbitro - Flávio Rodrigues de Souza (SP).

Público - 43.379 pagantes

Renda - R$ 2.656.331,00

Local - Estádio Neo Química Arena, em São Paulo.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.