Santos se impõe em visita ao Avaí e mantém campanha perfeita na Série B com vitória por 2 a 0

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O Santos tem tudo para passar pela Série B do Campeonato Brasileiro sem sustos. Nesta sexta-feira, a equipe paulista visitou o Avaí, com clima bem adverso na Ressacada, não se intimidou e somou sua segunda vitória da competição, mantendo o desempenho perfeito graças a gols do jovem lateral-direito JP Chermont e do artilheiro Furch, que garantiram o triunfo por 2 a 0.

Além de vir criando bastante na competição, a defesa mostra firmeza e deixa João Paulo sofrer e trabalhar pouco. Mesmo fora de casa e com torcida grande contra em Florianópolis, o time paulista não se abalou, se impôs em campo e seu goleiro pouco fez, repetindo o apresentado nos também 2 a 0 sobre o Paysandu.

O Santos figura no seleto grupo de times com 100% de aproveitamento da Série B e volta a campo somente na segunda-feira, dia 6 de maio, quando recebe o Guarani na Vila Belmiro. Até lá, Fábio Carille terá tempo para deixar o meia Patrick, reforço recém-chegado, em condições de estrear, o que dá ainda mais poder ao já forte time.

Nesta segunda rodada, a torcida do Avaí fez o que pôde para criar um clima hostil ao Santos e, ao mesmo tempo, de incentivo ao time catarinense em sua estreia caseira. Em recepção com pirotecnia, levou um enorme fumaceira ao gramado, o que atrasou a entrada das equipes em campo, e ainda vaiou quando os visitantes pisaram no gramado da Ressacada.

Valia tudo para fazer o Avaí se recuperar da derrota na estreia. Em contrapartida, o Santos, grande favorito ao título da Série B, entrou modificado, com o estreante Gonzalo Escobar na esquerda e Morelos na frente ao lado de Guilherme. O goleador Julio Furch foi para o banco. A meta era somar novo triunfo após 2 a 0 no Paysandu.

E a atmosfera adversa não assustou os paulistas. Com menos de 10 minutos, Gil, de cabeça, e Otero, em bomba de fora da área, exigiram grandes defesas de Igor. Escobar e JP Chermount também ficaram no quase.

Do outro lado, João Paulo trabalhou com excelência na bomba de Pottker em início divertido de partida e com adversários velozes, envolventes e ousados. Apertando a marcação, os catarinenses tiveram um momento de superioridade não aproveitado e de leve preocupação para Fábio Carille.

A euforia da primeira etapa deu lugar à cadência no início da fase final. Com equilíbrio de forças, as chances diminuíram e era possível ouvir santistas orientando uns aos outros a todo tempo. Quem mais recebia dicas era o jovem lateral JP Chermont. "Toca e se apresenta, toca e corre", eram os gritos ouvidos.

E quis o destino que fosse do lateral-direito o gol de abertura do placar. O primeiro no profissional do substituto do machucado Aderlan. JP Chermont recebeu de Pituca, cortou o marcador e bateu. O desvio no caminho tirou do goleiro e garantiu a explosão da torcida santista que lotou o espaço destinado a ela e chegou atrasada à partida.

Bastava apenas administrar. Mas havia espaço para contragolpes. Quando o Avaí, repleto de modificações, ameaçava uma reação, veio o golpe fatal. Guilherme foi para cima do marcador na esquerda, passou como quis e cruzou para Furch aparecer livre na área e garantir novo triunfo por 2 a 0 do Santos. Até cabia mais, mas a falta de capricho no toque final não permitiu. O jogo terminou aos gritos de "olé" e de "Santos, Santos."

FICHA TÉCNICA

AVAÍ 0 x 2 SANTOS

AVAÍ - Igor; Marcos Vinícius, Tiago (Roberto), Alan Costa e Mário Sérgio; Judson (Willian Maranhão), Pedro Castro, Giovanni (Pedrinho) e João Paulo (Jean Lucas); William Pottker (Garcez) e Gabriel Poveda. Técnico: Eduardo Barroca.

SANTOS - João Paulo; JP Chermont (Rodrigo Ferreira), Gil (Alex Nascimento), Joaquim e Gonzalo Escobar; João Schmidt, Diego Pituca, Giuliano (Tomás Rincón) e Otero (Weslley); Morelos (Furch) e Guilherme. Técnico: Fábio Carille.

GOLS - JP Chermont, aos 12, e Furch, aos 33 minu do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Mário Sérgio (Avaí) e JP Chermont (Santos).

ÁRBITRO - Lucas Paulo Torezin (PR).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 12.091 presentes.

LOCAL - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.