O que levou à queda da dinastia do Bayern de Munique na Alemanha?

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O primeiro título alemão da história do Bayer Leverkusen, conquistado há pouco mais de duas semanas, consagrou o trabalho impecável do técnico Xabi Alonso e enterrou o apelido "Neverkussen", como rivais chamavam o clube em razão da ausência de um título nacional em seu currículo. Além disso, colocou fim ao império do Bayern de Munique, campeão alemão por onze anos consecutivos até 2023.

Xabi Alonso chegou ao Leverkusen em outubro de 2022 e terminou a temporada passada na sexta colocação. Com suas ideias mais bem assimiladas pelo elenco na atual temporada, viu o time destoar dos demais adversários, tanto que ainda não perdeu nesta temporada. A equipe campeã ainda tem três rodadas para disputar na liga nacional, está na semifinal da Liga Europa e na final da Copa da Alemanha.

A conquista inédita do Leverkusen e o fim da hegemonia do Bayern de Munique representam uma possível nova era do futebol alemão. Nas temporadas anteriores, Borussia Dortmund e RB Leipzig já haviam ameaçado o domínio dos bávaros, mas não tiveram capacidade de manter o bom desempenho nos momentos mais decisivos.

Para Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, agência que gerencia as carreiras de atletas como Endrick, Vinícius Júnior e Lucas Paquetá, a despontada de Xabi Alonso como um treinador de primeira prateleira pode significar um marco para o futebol na Alemanha nos próximos anos.

"O que vimos nessa temporada foi o surgimento de um novo fenômeno, de algo extraordinário. Vimos o início da carreira de um treinador que já pode ser visto como um dos que vai, na próxima década, influenciar como o futebol será jogado na liga taticamente mais disruptiva do mundo, que é a alemã. A liga não mudou, ao contrário do que muitos pensam, mas por conta da aparição dele, vai mudar a partir de agora. Existe um novo desafio na mesa: vencer o modelo de jogo de Xabi Alonso", afirma Freitas.

VALORIZAÇÃO DA LIGA NACIONAL

O fator de novidade trazido por Xabi Alonso e seu esquadrão invicto ajuda, ainda, a valorizar o Campeonato Alemão, que, nos últimos anos, nunca foi visto como um dos mais atrativos, justamente em razão da falta de competitividade na briga pelo título.

Financeiramente, o futebol alemão é um sucesso. Os 36 clubes das duas principais divisões do país registraram recorde de receita durante a temporada passada, com o faturamento de 5,24 bilhões de euros, segundo dados fornecidos pela Liga Alemã de Futebol. No período, o valor proveniente da venda de ingressos quase duplicou e atingiu 536,5 milhões de euros. Já os lucros com marketing chegaram a 1,52 bilhão de euros. Atualmente, 70% da receita total do Alemão é composta por ganhos de mídia, marketing e ingressos.

"Ao longo dos últimos anos, o Campeonato Alemão se consolidou como um dos mais fortes e valiosos do mundo. Embora ainda haja uma grande disparidade financeira entre o Bayern de Munique e as demais equipes, o aumento do faturamento da liga pode ajudar essas diferenças a diminuir. Nesse sentido, explorar receitas de marketing de forma estratégica, incentivando a adesão dos torcedores, é algo fundamental para que os clubes possam potencializar seus lucros e realizar bons investimentos esportivos. O Leverkusen conseguiu unir estes pontos e representa um bom exemplo a se espelhar", afirma Renê Salviano, especialista em marketing esportivo e CEO da agência Heatmap.

Com mais poder financeiro, o Leverkusen foi um dos times capazes de investir com mais força para bater de frente com o Bayern. Xabi Alonso atuou no mercado, em busca de peças compatíveis à sua filosofia de jogo, e conseguiu trazer nomes como o volante Granit Xhaka, então no Arsenal, e o lateral Álex Grimaldo, que estava no Benfica e terminou a temporada como líder de assistências do campeonato.

MAIOR INTERESSE

Todo este cenário também levou o público brasileiro a ter um envolvimento maior com o Campeonato Alemão, até em razão das diversas opções de transmissão. Na CazéTV, dentro do YouTube, a partida entre Bayer Leverkusen e Werder Bremen, por exemplo, apresentou mais de 1,5 milhão de visualizações.

Para Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo e sócio-diretor da Wolff Sports, o maior alcance e audiência do campeonato são diferenciais que podem ser muito positivos para os clubes quando bem explorados.

"A reta final da Bundesliga atraiu as atenções dos amantes de futebol ao redor do mundo. Por estar na briga direta pelo título, o Leverkusen esteve em evidência no mundo esportivo. Com a popularização dos canais de transmissão, a imagem do clube foi exibida em diversos países, com uma grande audiência. Essa exposição ajuda a reforçar a marca do clube, gera engajamento nas redes e novas formas de receitas, que podem ser exploradas com a fidelização de novos fãs", explica.

Após a conquista do Alemão, o Bayer Leverkusen volta suas atenções para a reta final da Liga Europa. Na quinta-feira, os comandados de Xabi Alonso empataram em 1 a 1 com o West Ham, da Inglaterra, fora de casa, e asseguraram a classificação para a semifinal do torneio. Na ida, na Alemanha, o time alemão havia vencido por 2 a 0. A vaga na final será em duelos com a Roma.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.