Red Bull Bragantino e Fortaleza marcam no 1º tempo e empatam no Castelão

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Em uma partida movimentada e com boas chances de gols, Fortaleza e Red Bull Bragantino ficaram no empate por 1 a 1, neste domingo, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Castelão, em Fortaleza. É o primeiro empate entre os dois times na história da competição. Antes, ocorreram quatro vitórias para cada lado.

O time da casa foi melhor no segundo tempo, mas não foi efetivo no ataque. Os gols saíram no primeiro tempo. Kervin Andrade abriu o marcador aos 8 minutos para o Fortaleza e Eduardo Sasha empatou aos 39 para o time paulista.

O Fortaleza, que soma sequência de nove jogos sem perder, está na parte intermediária da tabela, com cinco pontos. O Bragantino tem oito e está na briga pela liderança da tabela.

O primeiro tempo foi movimentado e colocou dois times alternando chances no ataque. O Fortaleza armou a blitz para cima do time paulista e conseguiu cumprir ao que se propôs: abriu o placar logo no começo. Aos 8, Kervin Andrade foi acionado na entrada da área, ajeitou e chutou forte no canto de Cleiton.

Diante de dois times ofensivos, a partida ficou aberta. De um lado, o time cearense apostava na velocidade de Marinho, que teve boa chance de ampliar, mas bateu para fora. De outro, Eduardo Sasha de cabeça, quase empatou, mas parou em defesa de João Ricardo.

Na segunda chance, o atacante não desperdiçou e deixou tudo igual, aos 39. Gustavo Neves cobrou escanteio pela direita, Nathan Mendes desviou no meio da área para trás e a bola ficou com Eduardo Sasha, que deu um peixinho e mandou para o gol de cabeça. Antes de terminar o primeiro tempo, Cleiton ainda evitou o segundo gol do Fortaleza, em finalização de Renato Kayser.

O Fortaleza dominou o segundo tempo desde o começo diante de um adversário mais defensivo. O time cearense, porém, não conseguiu transformar o domínio e a maior posse de bola em chance de ataque. O time cearense só não saiu com vitória porque faltou efetividade nas finalizações.

O próximo compromisso dos dois times é pela Copa do Brasil. O Fortaleza encara o Vasco na quarta-feira, às 18h, pela primeira partida da terceira fase, na Arena Castelão, às 19h. O Bragantino terá o Sousa (PB) no mesmo dia como adversário, em partida que acontece no mesmo dia, no estádio Marizão, em Sousa (PB), às 18h.

Pela quinta rodada do Brasileirão, o Fortaleza joga no sábado, diante do Corinthians, na Neo Química Arena, às 16h. O Bragantino no mesmo dia recebe o Flamengo, às 18h30, em Bragança Paulista (SP).

FICHA TÉCNICA:

FORTALEZA 1 X 1 RED BULL BRAGANTINO

FORTALEZA - João Ricardo; Tinga, Emanuel Brítez, Titi e Felipe Jonathan (Bruno Pacheco); Lucas Sasha (Hércules), Pedro Augusto e Kervin Andrade (Machuca); Marinho (Yago Pikachu), Breno Lopes (Moisés) e Renato Kayzer. Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Nathan Mendes, Pedro Henrique, Luan Cândido e Juninho Capixaba (Eduardo Santos); Jadsom (Lincoln), Eric Ramires (Lucas Cunha) e Gustavo Neves; Vitinho (Nacho Laquintana), Henry Mosquera e Eduardo Sasha (Thiago Borbas). Técnico: Pedro Caixinha.

GOLS - Kervin Andrade, aos 8, e Eduardo Sasha, aos 39 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pedro Augusto (Fortaleza); Juninho Capixaba (Red Bull Bragantino).

ÁRBITRO - Davi de Oliveira Lacerda.

RENDA - R$ 170.170,00.

PÚBLICO - 18.113 torcedores.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.