Sob pressão na Série B, Vila Nova e Brusque empatam por 2 a 2 em Goiânia

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Pressionados pelos resultados negativos recentes, Vila Nova e Brusque fizeram um jogo bastante movimentado e que terminou empatado por 2 a 2, neste domingo, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia, pela sétima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O Vila Nova viveu os últimos dias em crise após o "desastre" ocorrido em Belém (PA), onde acabou goleado por 6 a 0 para o Paysandu pelo jogo de ida da final da Copa Verde. O tropeço derrubou o técnico Márcio Fernandes, substituído por Luizinho Lopes, por coincidência, ex-Brusque.

Com 10 pontos, o time goiano ocupa a oitava posição. O Brusque completou oito jogos sem vencer na estreia do técnico Luizinho Vieira. Com cinco pontos, a equipe catarinense está na zona de rebaixamento, em 17º lugar.

O primeiro tempo foi "brigado" e tenso pela necessidade de ambos de evitar nova derrota. O Vila Nova saiu na frente num pênalti esquisito, porque Rodolfo Potiguar tentou chutar a bola, porém, atingiu as pernas de Júnior todinho que entrou na frente da bola. O pênalti foi anotado com a ajuda do VAR e convertido por Alesson, que deslocou o goleiro Matheus Nogueira, aos 20 minutos.

O curioso é que ao invés de comemorar, Alesson correu em direção ao alambrado e pediu desculpas à torcida, decepcionada após a goleada sofrida em Belém. Mas a reação do Brusque foi em seguida, aos 24, quando o goleiro Dênis Júnior tentou socar uma bola após escanteio e errou. A bola tocou levemente na sua mão e praticamente caiu na cabeça de Guilherme Queiroz, que se agachou para completar para as redes.

O segundo tempo começou eletrizante. O Vila Nova ficou na frente no placar logo aos dois minutos, quando Alesson disparou pelo lado esquerdo e, na linha de fundo, cruzou para trás. Júnior Todinho bateu de primeira com a perna esquerda e balançou as redes: 2 a 1.

O Brusque não se intimidou e manteve seu objetivo para jogar de igual para igual. Empatou aos 9 minutos, num lance de individualidade de Alex Ruan. Após rebatida da defesa, ele finalizou de bicicleta e surpreendeu a marcação.

A história começou a mudar aos 15 minutos, quando Luiz Henrique deu uma cotovelada em Igor Henrique e o VAR chamou a atenção do árbitro Kléber Ariel Gonçalves da Silva (PR). Ele consultou o vídeo e depois apresentou o cartão vermelho pra o jogador catarinense, deixando o Vila Nova com um jogador a mais em campo.

O time goiano criou boas chances para marcar o terceiro gol, tanto com Alesson, de cabeça, quanto com Juan Christian, num chute na trave. Já nos acréscimos Henrique Almeida acertou o travessão. A torcida, ainda decepcionada, não gostou do resultado e vaiou o time ao final do jogo.

O time goiano, na quarta-feira, faz o segundo jogo final da Copa Verde diante do Paysandu, porém, segundo a diretoria deve ter um time jovem porque não acredita ter chances de revertem a enorme vantagem paraense. Pela oitava rodada da Série B, o Vila Nova vai enfrentar a Chapecoense no próximo domingo, em Santa Catarina. O Brusque receberá o Novorizontino, no sábado.

FICHA TÉCNICA:

VILA NOVA 2 X 2 BRUSQUE

VILA NOVA - Dênis Júnior; Elias (Apodi), Quintero, Jemmes e Rhuan; Cristiano, Geovane e Igor Henrique (Luciano Naninho); Juan Christian (João Lucas), Alesson e Júnior Todinho (Henrique Almeida). Técnico: Luizinho Lopes.

BRUSQUE - Matheus Nogueira; Mateus Pivô (Ronei), Maurício, Wallace e Alex Ruan (Éverton Alemão); Rodolfo Potiguar (Wellissol), Marcos Serrato e Luiz Henrique; Diego Mathias (Dionísio), Guilherme Queiroz (Osman) e Paulinho Moccelin. Técnico: Luizinho Vieira.

GOLS - Alesson (pênalti), aos 20, e Guilherme Queiroz, aos 24 minutos do primeiro tempo. Júnior Todinho, aos 2, e Alex Ruan, aos 9 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rhuan, Juan Christian e Júnior Todinho (Vila Nova); Mateus Pivô e Dionísio (Brusque).

CARTÃO VERMELHO - Luiz Henrique (Brusque).

RENDA - R$ 26.440,00.

PÚBLICO - 1.882 pagantes (1.920 total).

LOCAL - Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), em Goiânia (GO).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.