Gramados sintéticos podem causar mais lesões nos atletas? Descubra

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O Brasil é um país apaixonado pelo futebol. Todos os dias diversas pessoas praticam o esporte em vários campos espalhados pelo território brasileiro, seja eles de grama natural, artificial ou até mesmo terrão. Durante muitos anos, nos principais campeonatos do Brasil, só existiam gramados naturais, mas com o avanço da tecnologia, alguns clubes importantes do país passaram a adotar o gramado sintético em seus estádios, com a justificativa de que é mais fácil de cuidar e até pode melhorar o desempenho da equipe da casa em jogos contra visitantes que não estão acostumados com o gramado artificial. 

 

O gramado sintético ainda sofre muito preconceito no mundo e não é muito aceito pelos atletas, torcedores e comentaristas de futebol que questionam diversas diferenças, entre elas a tese de que a grama artificial é mais propícia a causar lesões nos jogadores, que ganhou mais força ainda após as quartas de final do Paulistão de 2023.

 

No dia 13 de março de 2023, São Paulo e Água Santa, equipe do Grande ABC, se enfrentaram pelo mata-mata do estadual na Arena do Palmeiras, que tem um campo com grama sintética. O time do Morumbi acabou sendo derrotado nos pênaltis, após um 0 x 0 disputado e que o São Paulo acabou perdendo Galoppo e Welington por lesão. Já a equipe de Diadema perdeu o zagueiro Joílson. Após o jogo, a discussão sobre as lesões dos três atletas terem tido relação com o gramado sintético do Allianz Parque tomou corpo, com recordações de outras lesões de são paulinos no estádio, como em janeiro deste ano, quando Ferraresi e Rafinha saíram machucados durante um jogo contra o Palmeiras.

 

Em uma pesquisa feita na MLS (liga do Campeonato nacional de futebol dos EUA), 94% dos jogadores questionados acreditavam que seria mais provável se lesionar na grama artificial do que na natural. Eles argumentaram que o sintético é mais duro, a borracha causa mais atrito e os submete a um "maior custo metabólico" do que o campo tradicional. Na Escócia, nove clubes da elite pediram o banimento dos gramados sintéticos, com o apoio de um dos maiores meio-campistas da história, Steven Gerrard, que disse que esse estilo de grama é “perigoso”.  

 

Para Murilo Nabiça, jogador do Sub-20 do EC São Bernardo, jogar em um gramado sintético realmente traz um sentimento de mais preocupação com as lesões e até relatou o quê ocorreu com ele. “Sempre que jogo na grama sinto ser um chão amortecido, saca? no gramado sintético sinto mais um cimento, como se estivesse jogando em um chão mesmo. Assim que você pisa na grama sintética ela afunda um pouco.”

 

O jovem ainda conta que já sofreu uma lesão no tornozelo atuando em gramados que utilizam a tecnologia sintética. Fato que também ocorreu com outro atleta do Sub-20 do Flamengo de Guarulhos, Marcos Fiuza, que chegou a ficar seis meses fora após um jogo disputado no Estádio Bruno José Daniel, que é de gramado sintético.

 

“Acabei torcendo o joelho esquerdo bem no começo do jogo. A gente que não é acostumado com este tipo de gramado, sente a diferença no primeiro momento que pisa no campo e fica atento com os possíveis riscos. Mas com o decorrer do jogo, você acaba esquecendo e age como se estivesse em uma grama natural e acaba se machucando.”, comentou o jogador.

 

A fisioterapeuta ortopédica esportiva  Bruna Marcolino entende a visão dos meninos e explica melhor ainda a questão debatida.

 

“O gramado sintético tem um nível maior de aderência e facilitaria lesões sem contato, como por exemplo o pé travar no chão. Mas não existe um consenso em relação ao maior índice de lesões no futebol em gramado artificial. Você não tem o aumento de lesões na grama sintética em relação ao gramado natural. Estatisticamente é semelhante, não faz diferença. A maioria dos estudos publicados sobre o assunto conclui que a incidência de contusões é praticamente idêntica sobre os dois terrenos, que desta forma seriam igualmente seguros para o atleta.”, explicou a fisioterapeuta.

 

Há diversos estudos realizados pelo mundo que tentam responder essa questão. A maior parte das pesquisas não mostra o aumento de lesões em um gramado sintético comparado ao natural. O Jornal de Medicina Esportiva da Inglaterra publicou um estudo em 2013 compilando quase 10 mil lesões ocorridas em 1,5 milhão de horas de treinos ou jogos no mundo todo. E o resultado foi que a incidência proporcional de lesões é praticamente idêntica entre o campo artificial e o natural, de modo que os dois terrenos se equivalem neste sentido. Em novembro de 2022, o site GE.com realizou um levantamento de times da Série A com mais lesões na temporada, e a equipe que menos teve jogadores machucados foi o Palmeiras (que manda seus jogos em um estádio com gramado sintético), com 21 no total. O outro clube que tem uma arena com grama artificial é o Athletico PR, com 33 lesionados, que ficou na 14ª colocação em uma lista com 20 times com mais lesões no ano. O fato derruba a tese tão dita após a eliminação do São Paulo no Paulista de 2023.

 

Um gramado sintético custa, em média, 23 mil euros por ano (cerca de R$ 125 mil na cotação atual), enquanto o custo de manutenção de um campo de grama natural é 14 mil euros (R$ 76 mil). Por mais que seja mais caro, os resultados dentro de campo costumam melhorar. Não é por acaso que Palmeiras e Athletico PR se tornaram potências no Brasil e na América Latina, com diversos títulos e protagonismos, resultando em três das últimas quatro finais da Libertadores (maior competição das Américas) com um dos dois clubes presentes.  E ainda podemos citar o Botafogo, que depois de quase 10 anos voltou a se classificar para a Libertadores jogando no gramado sintético do Engenhão, além de ter brigado pelo título brasileiro da última temporada.

 

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.