O que mudou no futebol brasileiro desde o 7 a 1 para a Alemanha?

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O 7 a 1 sofrido pela seleção brasileira frente à Alemanha há dez anos, no Mineirão, deixou uma ferida aberta no futebol brasileiro e trouxe questionamentos sobre o que houve de errado. Tamanho vexame não se repetiu, mas a seleção teve outras frustrações nas duas edições seguintes da Copa do Mundo, mesmo com a novidade de apostar em um trabalho longevo concedido a Tite, no início praticamente unanimidade, louvado por suas ideias táticas e responsável pelo último título mundial de um clube do Brasil.

De 2014 para cá, muito se debateu sobre as razões de o País ter perdido o protagonismo que tivera outrora. Nossos técnicos estavam ultrapassados? As últimas gerações de jogadores não foram das melhores e perderam a identificação com a equipe nacional? A demora na construção de gestões profissionais nos clubes e o histórico de corrupção na CBF atrapalharam a evolução da modalidade no mesmo compasso do desenvolvimento ocorrido na Europa?

Enquanto tudo isso era discutido, ao longo da última década, mudanças ocorreram no futebol nacional. Se elas foram consequências da goleada traumática não é fácil precisar, ao mesmo tempo em que não chega ser incoerente traçar algumas correlações.

Sem título há cinco Copas, o Brasil igualou o jejum vivido depois da Copa do Mundo de 1970, o maior de sua história, quebrado apenas em 1994. A conquista de 70 foi o último Mundial disputado por Pelé. Em 1974, a seleção, já sem o Rei, teve poucos remanescentes do tricampeonato. Tostão havia se aposentado e nomes como Clodoaldo, Gérson e Carlos Alberto foram cortados por lesão.

Aquela Copa que marcaria o início dos 24 anos de espera por um novo título fez muitos questionarem se o Brasil estava ficando para trás em relação ao futebol europeu. "Já não dá para armar jogo como Didi e Gérson. É preciso que todos joguem mais juntos, que os toques sejam de primeira, na base da velocidade. A gente teve de se adaptar a um novo estilo, um futebol que eu ainda não conhecia", disse Rivellino após empate com a Escócia na segunda rodada.

Presente na Alemanha para assistir aos jogos, o então técnico do Palmeiras, Oswaldo Brandão, observou, também após o empate no segundo jogo, que os iugoslavos - adversários da primeira rodada - e os escoceses "marcavam perfeitamente" os craques brasileiros. "Todo mundo faz isso na Europa", disse. O fato de o técnico Zagallo ter subestimado o inovador "Carrossel Holandês" antes da derrota por 2 a 0 na semifinal, dizendo que já estava pensando na final contra a Alemanha, ajudou a conceber essa percepção de atraso.

Depois de 1970, vieram novas frustrações, a principal delas talvez em 1982, mas nesse caso pela alta expectativa causada em torno do belíssimo futebol jogado pela seleção de Telê Santana, o que já não dava margem para alimentar a tese de atraso brasileiro em relação aos europeus. No atual jejum, a situação é diferente, muito em razão da mancha do 7 a 1 e da crescente disparidade do futebol de clubes entre os continentes.

O campeão do mundo Clodoaldo, que não teve a oportunidade de defender a seleção no período do primeiro jejum, acha difícil mensurar o impacto da goleada de 2014 e defende que a participação nas duas últimas Copas, ambas com eliminações nas quartas de final, não foram traumáticas. Para ele, a mística da camisa canarinho é inabalável. "O Brasil segue sua trajetória, tem um futebol respeitado, teve oportunidades de rever sua situação. O 7 a 1 fica para sempre, mas não serve de modelo para planejamento da seleção, nem tira o favoritismo do futebol brasileiro perante o resto do mundo", diz ao Estadão.

AS NOVAS ONDAS DE TREINADORES

O 7 a 1 sofrido sob o comando de Luiz Felipe Scolari, um dos treinadores mais vitoriosos da história do futebol nacional, intensificou questionamentos que já vinham sendo construídos. Havia um abismo entre as ideias de jogo do Brasil e da Alemanha? Para Clodoaldo, a principal lição tirada dali foi parecida àquela que Zagallo aprendeu em 1974, porém de forma muito mais aguda.

"Talvez o 7 a 1 tenha influenciado a classe de técnicos em relação à preocupação de se resguardar. O Brasil é favorito, mas não é porque tem um história que não existem adversários que podem apresentar um grande futebol. E vejo que temos bons técnicos no futebol brasileiro. Acho que isso não tem influenciado em termos de organização tática. Houve um descuido, que favoreceu a Alemanha, e uma desorganização de momento", avalia.

As dúvidas referentes a involução do jogo brasileiro recaíram sobre os técnicos mais experientes, que tiveram um momento de desprestígio, mas não chegaram a sumir do cenário. O próprio Felipão se reergueu e até campeão brasileiro foi com o Palmeiras, em 2018, embora outros tenham tido mais dificuldades para repetir o sucesso do passado, como Vanderlei Luxemburgo. Surgiram treinadores mais jovens, e muitos não vingaram, em movimento que antecedeu a atual febre por comandantes estrangeiros, especialmente portugueses.

No universo da seleção, o primeiro passo após o vexame foi trazer Dunga de volta, em passagem que durou até 2016, quando a imagem de Tite surgiu resplandecente como a opção mais sensata, afinal era o atual campeão brasileiro e já havia dado um Mundial e uma Libertadores ao Corinthians. Foram seis anos de trabalho, um ciclo jamais concedido pela CBF a um treinador.

Dar continuidade ao trabalho após a eliminação para a Bélgica na Copa de 2018 era uma espécie de flerte com o jeito de pensar dos carrascos alemães, que tiveram apenas 12 treinadores em sua história e quando foram campeões no Brasil tinham Joachim Löw no comando há oito anos, que se tornaram quase 14, já que ele só deixou o cargo em 2021.

Sem a paciência alemã, a CBF encerrou o ciclo de Tite após a queda para a Croácia nas quartas de final da Copa de 2022. O presidente Ednaldo Rodrigues sonhou com a contratação de Carlo Ancelotti, do Real Madrid, seguindo a corrente de que a solução para o futebol brasileiro é imitar a Europa. Antes de apostar em Fernando Diniz e substituí-lo por Dorival Júnior, o dirigente chegou até a anunciar um acordo com o treinador italiano, que renovou com o clube merengue.

O COMPLEXO DE VIRA-LATAS NO FUTEBOL BRASILEIRO

O caminho percorrido desde o vexame de 2014, que levou à busca por soluções estrangeiras, pode estar ligado a um sentimento mais profundo e enraizado no Brasil, conforme explica Flávio de Campos, professor de história da USP e coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Futebol e Modalidades Lúdicas (LUDENS).

"Não só o futebol, mas a sociedade brasileira tem o que o Nelson Rodrigues chamou de complexo de vira-lata. Essa oscilação: ou nós somos os melhores do mundo ou não prestamos. Ou nós somos os superiores, não há quem possa, ou o futebol brasileiro é o melhor do mundo, é genial, ou somos horríveis. Quanto ao 7 a 1, acho que ele aciona um pouco esse sentimento, essa inferioridade civilizacional que se expressa por meio do futebol", afirma Campos ao Estadão.

O conceito de "complexo de vira-lata" foi cunhado por Nelson Rodrigues após outra frustração futebolística nacional, a derrota para o Uruguai na final da Copa de 1950, episódio conhecido como Maracanazo, e é usado até hoje. Para Campos, outro exemplo deste sentimento e da dificuldade que o Brasil vem tendo de ser reerguer no futebol mundial é a debandada dos talentos nacionais para a Europa, a exemplo das negociações dos palmeirenses Estêvão, Luís Guilherme e Endrick, celebradas por parte dos torcedores como êxito do clube, em razão da recompensa financeira.

"A gente acha exitoso que nossos jovens, como os chamados crias do Palmeiras, sejam transferidos para equipes de primeira expressão na Europa. Isso é expressão de viralatismo. Imagina Pelé e Garrincha, em 1958, sendo transferidos para o Real Madrid, para a Juventus, e a gente ficasse feliz. Esse viralatismo existe, e é acionado pelo 7 a 1. Antes, a gente ainda preservava o mercado brasileiro e os atletas. O 7 a 1 não é culpa do David Luiz, do Felipão. Não adianta a gente procurar 'fulanizar' a responsabilidade e não olhar para as questões estruturais da sociedade e do futebol brasileiro", diz.

O "PROFISSIONALISMO ALEMÃO" CHEGOU AO BRASIL?

Da mesma forma que a CBF, em paralelo aos contínuos escândalos de corrupção em seus bastidores, repensou alguns de seus processos depois da derrota humilhante em Belo Horizonte, muitos clubes brasileiros sentiram a necessidade de dar passos em direção ao que vem sendo chamado de "profissionalização". Flamengo e Palmeiras são exemplos do sucesso desse movimento ainda dentro do formato mais tradicional de clubes, antes da febre das Sociedades Anônimas de Futebol (SAF).

Alessandro Barcellos, presidente em segundo mandato no Internacional e que bateu na tecla da profissionalização desde a campanha para sua primeira eleição, em 2021, acredita que o 7 a 1 tem, sim, um papel na mudança de pensamento dentro dos clubes, embora não veja como algo determinante para isso.

"Não acho que seja exclusivamente o 7 a 1 que tenha mudado a forma de organização ou o início de uma mudança na forma de organização do futebol brasileiro. Eu acho que o novo futebol brasileiro, a partir de vários outros fatores, na necessidade de competitividade maior, melhor organização, fez os clubes se atentarem a isso. É óbvio que o 7 a 1 faz parte deste contexto, mostra uma diferença gritante entre um futebol organizado, a mais tempo profissionalizado e outro que ainda estava no caminho. Então, acho que contribuiu, mas não decisivamente", comenta.

No Fortaleza, o indício da influência do que se passou no Mineirão há dez anos é forte. O clube tem um modelo de SAF inspirado no gigante alemão Bayern de Munique, em que a maior fatia das ações permanece nas mãos da associação e o controle não é entregue a um grupo externo. Antes presidente e tornado CEO do time tricolor neste novo formato de gestão, Marcelo Paz vê a derrota para a Alemanha como um divisor de águas.

"Acho que o 7 a 1 foi um super aviso ao futebol brasileiro, um choque de realidade. O Brasil sempre se achou o melhor futebol do mundo e isso tem de ser comprovado dentro das quatro linhas. Para comprovar, tem gestão por trás, seja em clube ou seja em seleção. Não é por acaso que a Alemanha ganhou naquele período, depois foi estudado o trabalho feito na Federação Alemã", diz ao Estadão. "Os clubes também entenderam que precisariam evoluir a nível estrutural, financeiro, respeitar remunerações, qualificar jogadores", conclui.

Apesar das tentativas e experimentações à procura de um novo rumo, muitas das instituições do futebol brasileiro ainda carecem de credibilidade, perdida ao longo dos anos e principalmente no período pós-2014. É o caso da CBF e seus sucessivos escândalos, inclusive relacionados a irregularidades em contratos feitos para o País sediar o Mundial.

Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e José Maria Marin estão banidos do futebol por corrupção e último ficou preso por cinco anos. Rogério Caboclo foi destituído após acusações de assédio, das quais se livrou recentemente, e o atual presidente Ednaldo Rodrigues chegou a ser retirado do cargo por supostas irregularidades na votação que o elegeu, mas retornou após decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF).

"A organização do futebol brasileiro mudou muito pouco. Nós continuamos com uma CBF oligárquica, com federações oligárquicas. Temos experiências em clubes com uma cartolagem velha rançosa ou com uma saída mágica, que são as SAFs, essa ideia da profissionalização, achando que pela lógica do mercado a gente vai criar clubes mais fortes", opina Flávio de Campos. "Soluções não passam apenas pela questão do capital e da SAF. Já tivemos experiências interessantes, como a Democracia Corintiana, uma mudança de ponto de vista e democratização da gestão, essa participação maior de atletas e de torcedores."

O 7 A 1 FEZ A TORCIDA SE AFASTAR DA SELEÇÃO?

O torcedor brasileiro vive um ciclo de frustrações com a seleção desde a decepcionante Copa de 2006, ano em que uma equipe cheia de astros não rendeu o esperado, e ter um resultado como o 7 a 1 neste período de jejum só aumenta a insatisfação. Soma-se a isso o fato de o Brasil ser representado por uma maioria de jogadores que atuaram pouco tempo no País e não construíram maior identificação nacional.

A sensação de um afastamento entre torcida e seleção, contudo, é questionada por profissionais do mundo da bola, caso de Dunga, um dos responsáveis por interromper a seca pós-1970 como capitão do tetra em 1994 e treinador do Brasil eliminado nas quartas de final para a Holanda em 2010.

"Desde 94, se você fizer uma pesquisa, é sempre a mesma tecla, o público está distante da seleção. 'Ah, a seleção não vende'. Mas se a seleção é só para o torcedor, por que isso acontece? Se ninguém vai assistir, por que eles continuam passando o jogo na televisão?", afirma Dunga ao Estadão. "O povo continua apaixonado pela seleção, e o torcedor quer ver a seleção ganhar, não é? Não tem outra forma. Então eu acho que há muita discussão para gerar polêmica, mas eu vejo o torcedor na rua, os caras continuam apaixonados pela seleção brasileira."

Já Clodoaldo consegue enxergar um pouco da tão comentada desconexão dos torcedores, mas entende o comportamento como natural e acha que boa parte do público não consegue ficar longe da seleção mesmo em estado de desânimo.

"Acho que existe um desinteresse, mas não é generalizado. Quando um time começa a jogar mal, perder, o torcedor se aborrece e não vai mais aos jogos. Com a seleção brasileira, é isso que tem acontecido também. O torcedor acha que não está jogando bem, se desinteressa um pouco, mas, quando começam as competições, mexe com a emoção e os torcedores ainda vibram e sofrem", diz.

Em outra categoria

Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.