Parisienses veem caos e mudança 'brusca' de rotina durante os Jogos Olímpicos

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Em frente da Torre Eiffel, o cartão postal mais famoso de Paris, além dos arcos olímpicos, uma grande arena foi montada para receber os jogos de vôlei de praia durante os Jogos, que acontecem de 26 de julho a 11 de agosto. A estrutura, porém, agrada mais aos estrangeiros do que aos próprios moradores da capital da França. O motivo? Muitos deles não estão otimistas com o evento, que vai levar mais de 15 milhões de pessoas para as ruas da cidade luz.

Lorena Galeota é italiana e mora em Paris há quatro anos. A professora de 32 anos afirmou que já é possível observar, há semanas, o que as mudanças na cidade podem gerar durante os Jogos - e porque os parisienses, mesmo acostumados com o grande volume de turistas, temem que seja um período de pouco sossego.

"As pessoas estão com medo de que a cidade fique lotada, que as ruas sejam fechadas e que seja difícil chegar ao trabalho. Esse é um tipo de problema com o qual os parisienses têm que lidar, mas acho que para a Olimpíada isso será em uma escala maior", diz Lorena.

A francesa Orane Gédoux, residente da cidade há 7 anos, também não espera ter tranquilidade enquanto o evento estiver acontecendo. "Não sei se isso é bom para Paris. A cidade já está superlotada normalmente e será ainda mais complicado durante a Olimpíada", explica.

DIFICULDADES

A principal reclamação é a confusão que estações e ruas fechadas podem trazer para o cotidiano de quem trabalha no centro da cidade. Com linhas de ônibus e metrôs voltadas para o evento, será preciso uma autorização especial para utilizar alguns trajetos, que serão destinados apenas para quem tiver ingresso para os jogos.

"No momento, estamos com falta de informações. Não sabemos como poderemos nos locomover ou quais rotas serão realmente bloqueadas", afirma Orane, que deve ficar na cidade apenas nos primeiros dias dos Jogos.

Os preços também sofreram inflação com a Olimpíada na capital francesa. Os bilhetes de uma viagem de metrô, por exemplo, que antes custavam 2,15 euros, vão ser encontrados por 4 euros nos meses de julho e agosto. Já as passagens de ônibus dobram de valor: de 2,5 euros para 5 euros.

"Todos os dias, em Paris, enfrentamos problemas de transporte sem Olimpíada. Portanto, com a Olimpíada, será uma bagunça. Mas algo que é muito, muito injusto é o preço. O preço do transporte público não será bom", explica Lorena.

O trânsito, outra questão delicada para os parisienses, também já sofre impactos do evento. Em uma caminhada entre o Museu do Louvre e a avenida Champs Elysée, o tráfego já denuncia as consequências das estações fechadas e das grades que cercam parte das vias. A Ponte Alexandre III, por exemplo, uma das mais famosas da cidade, está interditada. outro marco da cidade, a Praça da Concórdia, também está cercada para sediar um dos eventos dos Jogos.

Chiara Dias, estudante de 19 anos, afirma que o tráfego piorou desde que as estruturas para os Jogos começaram a ser montadas. A parisiense afirma que o trajeto que faz do trabalho para casa, em que utiliza pelo menos uma condução de metrô e uma de ônibus, tem demorado mais que o normal nas últimas semanas.

"Sou de Paris e sei que temos problemas com o trânsito. Mas tem ficado muito pior nos últimos dias por conta dos fechamentos e do volume de carros nas vias que estão abertas", aponta Chiara.

SAIAM DA CIDADE

Ter os jogos olímpicos no quintal de casa seria um privilégio para algumas pessoas - Orane não é uma delas. A recrutadora afirmou que além da dificuldade de locomoção, os parisienses que não estarão nos eventos também foram "convidados" a sair da cidade no período.

"A cidade está fazendo de tudo para estar pronta para receber os torcedores olímpicos, mas está pedindo aos moradores que saiam, o que é uma mensagem bastante incomum", afirma a recrutadora.

Alguns locatários de apartamentos pediram para seus inquilinos tirarem férias ou os encorajaram a passar os meses de julho e agosto em outros países da Europa. Assim, seria possível alugar os espaços a preços muito mais altos para os turistas que estarão na capital para ver os jogos.

De acordo com Orane, algumas outras medidas, que também partem do governo, encorajam que as empresas adotem o home office no período ou que adaptem o período de férias para a duração dos jogos - na França, é comum que o mês de agosto seja destinado às férias escolares e de trabalho.

Valérie Pécresse, presidente da Ile-de-France Mobilités (IDFM), a autoridade de transporte regional, pediu ainda em dezembro do ano passado que as empresas encorajassem o trabalho remoto no período dos Jogos e que aqueles que puderem ficar em casa para evitar uma sobrecarga no transporte público parisiense o façam. A recomendação foi endossada pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

Com os jogos, Lorena é uma das muitas pessoas que vão deixar a cidade no período. A italiana vai aproveitar o período para visitar a família na Itália. Mas conta que, por conta do trabalho, sua namorada vai precisar ficar na cidade.

"Acho que será muito, muito difícil para as pessoas que ainda estão trabalhando em Paris, que terão que trabalhar normalmente durante a Olimpíada".

Chiara também vai aproveitar o período, que é tradicionalmente de férias, para sair da cidade e visitar outras partes da França. "Vou aproveitar minha pausa nos estudos para fugir um pouco da cidade. Acho que vai ser (uma forma de ter) um pouco mais de tranquilidade".

Com a rotina remexida, alguns parisienses, porém, torcem para que o período seja o mais tranquilo possível, com multidões controladas e um bom funcionamento das instalações - e estão até ansiosos para os eventos de julho e agosto.

Brahim Sabir, que mora em Paris há cinco anos, é um dos que estão com presença confirmada nos ginásios. O marroquino será um dos 45 mil voluntários dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano.

"Estou empolgado porque é um evento realmente grande e que vou poder fazer parte. Sinto que as estruturas estão sendo preparadas para tentar absorver a demanda de público e mesmo com a cidade lotada acredito que será uma boa experiência como um todo".

Já Orane torce para que a Olimpíada traga benefícios para a cidade e que seja diferente do que ela e parte dos seus amigos esperam que seja: um grande caos. "Estou curiosa para ver como será. Espero estar errada e que seja algo bom para Paris", afirmou.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.