Conheça Mafê Costa, jovem brasileira que pode surpreender na natação em Paris-2024

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Nadadores profissionais costumam fazer dois treinos por dia ao longo de meses, com direito a atividades dentro e fora da piscina, para melhorar suas performances em um mísero segundo. Alguns precisam de anos para reduzir seus tempos em dois ou três segundos. Maria Fernanda Costa precisou de apenas um ano e um mês para evoluir incríveis 15 segundos nos 400 metros livre.

Na manhã deste sábado, pelo horário de Brasília, ela será uma das primeiras nadadoras brasileiras a cair na água na Olimpíada de Paris-2024. E poderá ser uma surpresa da natação do País logo em sua estreia em Jogos Olímpicos, a julgar pela forte evolução que vem apresentando nos últimos dois anos.

"Chances de medalha todo mundo tem, porque 'é uma raia, é uma chance'. Se a gente chegar à final, por que não? Todo mundo que está com uma oportunidade ali tem chance de fazer história. Mas como é uma Olimpíada, não vou dizer que é certeza ou que é fácil porque é difícil para todo mundo, até para quem bate recorde mundial", disse Mafê, como é mais conhecida, ao Estadão.

A disputa dos 400m livre será a primeira de quatro provas que a nadadora de 21 anos vai participar na capital francesa. E, se surpreender, fará a final no mesmo dia, na tarde deste sábado, pelo horário brasileiro. Depois, ela vai disputar os 200m e os revezamentos 4x100m e 4x200m livre.

"Precisamos estar no nosso melhor tanto mentalmente como fisicamente. Todo mundo passa por altos e baixos e a gente não sabe como os atletas vão estar lá, como a gente vai estar lá. Mas eu sei que tá todo mundo treinando e fazendo pra dar o seu melhor", comenta a atleta, que fala com propriedade sobre oscilações físicas e até mentais.

Antes de alcançar esse grande momento esportivo, Mafê precisou superar uma fase de desânimo, que ela ainda tem dificuldade de classificar. "Eu não sei dizer ao certo porque eu nunca aceitei muito isso. As pessoas chegaram a me perguntar: 'você acha que você teve depressão ou passou por algo que possa ter sido depressão?'. Eu passei por um momento muito forte, de uma baixa muito grande, mas eu não nomeio isso. Eu só sei que eu passei por isso, foi muito difícil para mim, mas, com muita paciência e com pessoas muito boas no meu lado, eu consegui passar por isso."

A nadadora tinha 19 anos quando sofreu esse momento de desânimo. A saída contou com dois caminhos diferentes: terapia e o início de trabalho com o consagrado técnico Fernando Possenti, que já trabalhou com Ana Marcela Cunha. "Antes de eu começar a trabalhar com o Fernando, eu tinha perdido totalmente o meu gosto de competir. Eu chegava numa viagem para competir e começava a chorar antes da competição, porque eu não queria estar ali e eu não entendia o porquê que eu não queria estar ali, se eu gostava tanto de treinar", lembra.

"Eu tenho muita dificuldade de me expressar em diversas formas e o Fernando não teve dificuldade nenhuma e não botou obstáculo nenhum para me entender, para me ajudar. Eu me cobro muito e ele me ajuda a entender o processo, faz eu passar por tudo com muita calma e falar que vai ficar tudo bem. Acho que tudo tem que ter muito equilíbrio e o Fernando me ajudou a encontrar esse equilíbrio."

O sucesso da parceria apareceu rapidamente. "Comecei a evoluir nos treinos e a gente começou a competir. Antes da seletiva olímpica (em maio deste ano), eu já estava me divertindo, já estava gostando mais. Comecei a trabalhar com o Fernando em janeiro do ano passado e dei resultado em fevereiro deste ano. Então foi um ano e um mês. Nos 200, eu melhorei cinco segundos. Foi tudo no mesmo período. E, nos 100m, foram três segundos", enumera a atleta.

INÍCIO TARDIO

A evolução de Mafê surpreende também porque a atleta fez um início tardio de carreira, em comparação aos nadadores que costumam brilhar em nível internacional. "Eu sempre soube nadar, mas a natação competitiva começou em 2016. Desde então eu peguei a disciplina e o amor pelo esporte e decidi ir para o alto rendimento."

A maior conexão de Mafê com as competições era sua irmã Mariana Costa, três anos mais nova e que já estava no alto rendimento. "Ela se destacou primeiro e foi meio que a ponte de tudo. Quando os clubes e técnicos de equipes começaram a chamar a minha irmã, o meu pai, por questões de logística e de rotina, falava que 'se você for levar a mais nova, vai ter que levar a mais velha também'. Então eu ia por tabela assim com ela para as equipes e aí eu comecei a me destacar pelo meu esforço e minha disciplina", lembra.

Recentemente, a situação se inverteu. E Mafê trouxe sua irmã para perto. "Eu e minha irmã sempre andávamos juntas. Mas quando fui chamada por um clube, a minha irmã é que veio comigo", lembra, entre risos. "Andamos juntas até o ano passado. De 2022 para 2023, quando eu decidi treinar com o Fernando, ela decidiu continuar no Flamengo", explica a atleta, que defende as cores da Unisanta

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.