Tatiana Weston-Webb avança às semifinais do surfe feminino; Luana é eliminada

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Tatiana Weston-Webb está nas semifinais do surfe feminino. Ela venceu a espanhola Nadia Erostarbe e vai enfrentar Brisa Hennessy, que eliminou a outra representante do Brasil, Luana Silva, e tirou a chance do Brasil garantir ao menos mais uma medalha na Olimpíada de Paris-2024. A expectativa é de que as semifinais, terceiro lugar e final sejam realizadas no sábado, tanto na disputa feminina quanto na masculina. Caso o mar não esteja em condições ideais, a disputa será adiada para segunda-feira.

Tatiana, de 28 anos, chegou às quartas de final como favorita depois de eliminar Caitlin Simmers, líder do ranking mundial. Nascida em Porto Alegre, mas criada no Havaí, nos Estados Unidos, a brasileira de 28 anos fez uma bateria inteligente, empilhando boas notas em cima de Nadia, administrando a vantagem no fim e vencendo por 8,10 a 6,34.

O mar de Teahupo'o já não estava nas melhores condições durante a disputa das quartas de final do masculino, e piorou nas horas seguintes, com marés baixas e algumas rochas aparentes. Tatiana Weston-Webb, primeira brasileira a ir para a água na semifinal, teve a prioridade na disputa, mas teve dificuldade em encontrar uma boa onda. Na primeira manobra, a representante do Brasil conseguiu um 3,33 de nota. Nadia conseguiu surfar somente após mais de dez minutos de bateria, mas apesar de esperar a melhor chance, tirou apenas um 0,20 na primeira tentativa.

Vencedora da etapa de Teahupo'o do Circuito Mundial, Tatiana demonstrou maior conhecimento do mar da polinésia francesa, explorando determinados trechos que lhe garantiram surfar ondas suficientes para ampliar a diferença para a Nadia, conseguindo um 3,60. Faltando pouco minutos para o fim, a espanhola conseguiu um 2,77, mas Tatiana aproveitou novamente a prioridade para realizar boa manobra e recebeu um 4,50, melhor nota da bateria.

A espanhola conseguiu aumentar a nota faltando dois minutos, recebendo um 3,57. Em uma última tentativa de alcançar a brasileira, ela errou a manobra e caiu. Tatiana aproveitou a prioridade no último minuto para bloquear a adversária e garantir a vaga na semifinal.

LUANA

Assim como na bateria anterior, a disputa entre Luana Silva, de 20 anos, e a costarriquenha Brisa Hennessy começou estudada. A adversária da brasileira aproveitou a prioridade para abrir o placar com um 2,33. A surfista do Brasil não conseguiu aproveitar a sua primeira chance, caindo na execução da manobra. A atleta da Costa Rica também errou na segunda tentativa, perdendo a oportunidade de se distanciar na somatória total.

Com o mar de Teahupo'o com ondas muito baixas, as surfistas passaram quase metade da bateria esperando a oportunidade ideal. Faltando pouco mais de dez minutos para o fim, Brisa conseguiu ampliar a nota para 5,50, enquanto Luana ainda se mantinha com o modesto 0,57. Sem conseguir pontuar e errando nas manobras, a brasileira trocou de prancha para tentar melhorar o desempenho na maré baixa.

Faltando cinco minutos para o fim, Brisa elevou a nota total para 6,37. A brasileira conseguiu encaixar uma boa manobra, ampliando seu o somatório para 4,80 e colocando emoção na disputa. A costarriquenha tinha a prioridade no fim e esperou a onda ideal na maré, mas não bloqueou a brasileira. A brasileira conseguiu um 2,90 e subiu a nota total para 5,47, mas não tinha mais tempo para conseguir virar o placar.

No outro lado da chave, a norte-americana Caroline Marks, campeã do Circuito Mundial Feminino em 2023, superou a bicampeã mundial Tyler Wright, da Austrália, por 7,77 a 5,37. Ela vai enfrentar a francesa Johanne Defay, que surpreendeu, ao eliminar a favorita Carissa Moore, surfista americana pentancampã mundial e atual campeã olímpica, por 10,34 a 6,50.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.