Atleta do Brasil detona comentarista da Cazé TV após comentário de cunho sexual: 'Desrespeito'

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A atleta brasileira de nado sincronizado, Gabriela Regly, publicou na noite de quinta-feira, um vídeo em suas redes sociais onde repudia um comentário de cunho sexual reproduzido pelo jornalista Guilherme Beltrão, que atua como apresentador da Cazé TV.

No programa exibido na noite de quinta, Beltrão falava sobre a participação de atletas sem chances de medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024 e afirmou: "o camarada do nado sincronizado que não tem chance de medalhas tem que ir (para os Jogos Olímpicos) por dois objetivos: se superar e c... gente". A bancada do programa, composta por Casimiro Miguel, pelo ator Fábio Porchat, pela jogadora de vôlei Adenízia e pelo jornalista Igor Rodrigues, riem na sequência.

Gabriela fez a publicação pelo seu Instagram, onde reproduz o corte da Cazé TV e expõe sua indignação com a situação. "Isso é um completo absurdo. Isso é uma falta de respeito com o atleta, uma falta de respeito com a gente. Treinamos numa seleção brasileira para disputar um Pan-Americano, um mundial, um Sul-Americano, mais de oito horas por dia. A gente treina muito, a gente fica tão cansada que a gente não consegue sair para jantar com a nossa família no fim do dia (...) Por mais que a gente não tenha chance de medalha na Olimpíada, a gente está brigando pra representar o nosso país", disse.

Gabriela Regly foi medalhista de bronze no Pan-Americano de 2023 ao lado de Laura Miccuci no dueto do nado artístico. Neste ano, não conseguiu vaga nos Jogos de Paris. Ainda na gravação, Gabriela reforça que entende a realidade que os atletas olímpicos passam na preparação para a disputa da competição mundial e que, na verdade, o grande objetivo dos atletas é fazer história no esporte brasileiro.

"Eu passava mais tempo na piscina do que na minha cama, do que na minha casa. Eu passava mais tempo com as meninas (da equipe de nado) do que com a minha família. Então é muito triste escutar o que a gente teve que escutar. E eu tenho certeza que toda a comunidade do nado artístico pensa a mesma coisa que eu. Isso é um absurdo. Então, não, a gente não vai pra Olimpíada pra c... gente. A gente não vai para nenhuma competição pra c... gente. A gente vai pra representar o nosso País, para dar o nosso melhor. Para fazer história, como muitos atletas estão fazendo nessa Olimpíada".

O apresentador e um dos sócios da Cazé TV, Casimiro, se pronunciou na própria publicação da atleta, que marcou sua conta oficial do Instagram no post. O apresentador contesta Gabriela Regly afirmando que o programa não falava de atletas brasileiros que não se classificaram, e sim de um exemplo hipotético de atleta que não tem chance de conquistar uma medalha, como na modalidade do nado sincronizado. Além disso, reforçou que o vídeo publicado é um corte e que é preciso assistir o programa para ficar clara a intenção da fala e convidou o público para assistir à gravação.

"Ô minha gente, pelo amor de Deus, não estamos falando de atletas brasileiros que não conseguiram a vaga. Estávamos falando sobre sexo na Vila Olímpica, dando um exemplo hipotético de um atleta de nado artístico que não tem chance de ser campeão e é eliminado rapidamente da Olimpíada. O que ele vai fazer depois? Curtir a Vila Olímpica", afirmou o apresentador.

Em, seguida, ele disse que em nenhum momento o comentário foi direcionado para os competidores que foram representar o Brasil nos Jogos de Paris.

"Demos diversos exemplos de brincadeira de várias modalidades, não estamos falando de atletas brasileiros. Só assistir ao vídeo completo que fica bem claro. Tem um corte de cinco segundos aí, por favor né. Estamos o dia inteiro na torcida pelo Brasil, divulgando os nossos atletas, sendo medalhistas ou não, e vocês realmente acham que vamos diminuir atletas brasileiros dessa forma? Poxa vida. Enfim, convido quem quiser assistir ao vídeo completo e ver que NÃO ESTAMOS sacaneando a modalidade, apenas dando um exemplo hipotético", escreveu Casimiro.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.