De volta a São Januário, Vasco encara Red Bull Bragantino por reabilitação no Brasileirão

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Depois de uma série de jogos fora de casa, o Vasco terá novamente a força de São Januário, no Rio, para se reabilitar no Campeonato Brasileiro. Com todos os ingressos vendidos no início da semana, recebe o Red Bull Bragantino neste sábado, às 19h, pela 21ª rodada.

Após uma bela recuperação, com quatro vitórias seguidas, o Vasco voltou a oscilar e perdeu os últimos dois jogos da competição: Atlético-MG (2 a 0) e Grêmio (1 a 0), ambos fora de casa.

Antes, tinha vencido o Atlético-GO por 1 a 0, em Goiânia (GO). Na última quarta-feira, enfrentou novamente os goianos, mas pelas oitavas da Copa do Brasil, e empatou por 1 a 1, completando quatro jogos seguidos como visitante.

A última partida como mandante foi em 10 de julho, quando fez 2 a 0 no Corinthians. O jogo da 19ª rodada, diante do Cuiabá, que seria em casa, foi adiado. Com os resultados, soma 23 pontos, em 11º lugar.

A grande expectativa fica por conta da estreia de Philippe Coutinho em São Januário. Ele já participou de três jogos, sendo os dois últimos como titular, condição que deve ser mantida pelo técnico Rafael Paiva.

O treinador, porém, precisará mexer no time, pois o lateral-direito Paulo Henrique e o volante Mateus Carvalho estão suspensos. Puma Rodríguez entra na lateral e Zé Rafael e Sforza são opções para o meio-campo.

Praxedes, emprestado pelo adversário, não pode jogar a menos que uma multa seja paga, o que não deve acontecer. Maicon, desfalque na Copa do Brasil por desconforto muscular, é dúvida. Se não tiver condições Rojas pode ser mantido.

Paiva admitiu a oscilação do time, mas justificou. "Pegamos uma sequência muito dura, com quatro jogos fora, sem tempo para trabalhar com o time. Temos também a adaptação de quatro jogadores, organizando com o carro andando. Mas vamos trabalhar para voltar a ter uma sequência boa de novo."

O Red Bull Bragantino também vem alternando os seus resultados e perdeu o último jogo para o Fluminense, por 1 a 0, em casa. Também entrou em campo na última quarta, quando perdeu por 2 a 0 para o Athletico, em Curitiba (PR), pelo jogo e ida das oitavas da Copa do Brasil. A campanha como visitante no Brasileirão também não é muito animadora. Em nove jogos, tem apenas uma vitória, além de três empates e cinco derrotas.

O técnico Pedro Caixinha segue com cinco desfalques, todos por lesão: Andrés Hurtado, Eduardo, Eduardo Sasha, Juninho Capixaba e Pedro Henrique. A base do time, portanto, deve ser a mesma que enfrentou o Athletico.

Caixinha minimizou os desfalques e exaltou o elenco disponível, mesmo após derrota para o Athletico. "Depois do que a equipe fez, eu não quero falar sobre desfalques. Prefiro valorizar os que estão disponíveis. Apesar de não termos conseguido o resultado que queríamos, fizemos um bom jogo e isso nos dá boa expectativa."

FICHA TÉCNICA

VASCO X RED BULL BRAGANTINO

VASCO - Léo Jardim; Puma Rodríguez, Maicon (Rojas), Léo e Lucas Piton; Zé Gabriel, Hugo Moura e Philippe Coutinho; Adson, Vegetti e David. Técnico: Rafael Paiva.

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Nathan Mendes, Douglas Mendes, Lucas Cunha e Luan Cândido; Raul, Lucas Evangelista e Lincoln; Helinho, Vitinho e Henry Mosquera. Técnico: Pedro Caixinha.

ÁRBITRO - Gustavo Bauermann (SC).

HORÁRIO - 19h.

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.