Guilherme Costa, o Cachorrão, deixa disputa das águas abertas após 4 voltas em Paris-2024

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Guilherme Costa, o Cachorrão, não completou a prova de águas abertas (maratona aquática) dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, nesta sexta-feira. O atleta, que foi 5º nos 400m livre, na piscina, não tem a prova entre suas especialidades, mas conseguiu a classificação por uma regra extraordinária do Comitê Olímpico Internacional (COI). Ele decidiu abandonar após perder posições e avaliar que não chegaria junto do pelotão de frente.

O Brasil teve como representante na modalidade, oficialmente, apenas no feminino com Ana Marcela Cunha, campeã em Tóquio e 4º lugar em Paris, e Viviane Jungblut. Quando um comitê olímpico não tem participante, o COI e a World Aquatics permitem que nadadores com índices nos 800m e 1.500m participem. Foi o caso de Guilherme Costa. Ele encarou a participação mais como um desafio, já que sequer teve tempo de treino adequado.

O nadador de 25 anos largou na 14ª posição e manteve-se até a metade da segunda volta (3,2km), com cerca de 15 segundos da liderança. Conforme a prova avançou, porém, Cachorrão perdeu ritmo. Ele abriu a terceira volta (4,2km) já em 18º.

Perdendo mais posições, Guilherme Costa havia percorrido cerca de 7,6 km, quase na metade da quarta volta, quando deixou a disputa. Ele era o 22º e tinha 3min26s1 em relação ao líder, o húngaro Kristof Rasovszky, que acabou campeão. Cachorrão saiu do Rio Sena após nadar por 1h16min28s5.

"Acho que o principal foi a correnteza, estava bem grande na volta. Ficou bem difícil de nadar. É uma prova nova para mim. Quis nadar, já que não tinha ninguém do Brasil. Mas foi uma prova que a gente não treinou nada. Focamos na piscina. Como a maratona era depois, não me atrapalhou em nada. Quis arriscar, tentei ficar o máximo possível no pelotão. Acabei perdendo no final da terceira volta e saí porque não ia dar para chegar no primeiro pelotão mais", explicou o nadador à TV Globo.

Assim como na prova feminina, os homens tiveram que buscar a margem do rio, próximos de um muro, no momento em que nadavam contra a corrente. O brasileiro teve um pequeno machucado no braço ao pegar de raspão na parede.

Sobre a qualidade da água, Costa definiu como "normal" as condições do Sena e relatou não sentir cheiro, mas ressalvou: "Vamos ver depois, mas pelo menos hoje, achei tudo normal". Na quinta-feira, Ana Marcela relatou ter engolido a água do Rio Sena.

Atletas de Bélgica, Suíça e Portugal tiveram relatos de infecção gástrica após contato com as águas do Sena. Antes dos Jogos Olímpicos de Paris, a natação no local era proibida há quase um século. A ministra francesa do Esporte e a prefeita de Paris chegaram comemorar a balneabilidade com um nado no rio francês. O processo de limpeza custou quase 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8,7 bilhões).

CACHORRÃO BUSCA MEDALHA EM 2028

Guilherme Costa estava classificado para outras quatro provas, além das águas abertas, na Olimpíada de Paris. O melhor desempenho foi nos 400m livre, em que passou para a final e ficou em quinto, com 3m42s76, tempo recorde das Américas e que lhe daria medalha em outras edições dos Jogos Olímpicos. Foram 26 centésimos atrás do bronze.

Ele também disputou os 800m livre e o revezamento 4x200m, mas sem avançar às finais. Cachorrão já foi bronze no Mundial de 2022 e dominou provas dos Jogos Sul-Americanos do mesmo ano e do Pan-Americano de Santiago-2023, com quatro ouros em cada um. O atleta desistiu dos 200m para focar na prova que teve o melhor desempenho.

A preparação para o próximo ciclo já começou. A meta é estar no pódio em todas as edições de Campeonatos Mundiais até a Olimpíada de Los Angeles, em 2028, quando ele quer ter a medalha olímpica no peito.

"O foco era a piscina, nos 400m livre, acho que até Los Angeles-2028 vai melhorar bem. Saio feliz com meu resultado, com o tempo, não com a colocação. É treinar e buscar a medalha no próximo ciclo. Ano que vem tem Mundial. Quero vencer e chegar vem em Los Angeles. Não deixar passar nenhum Mundial sem estar no pódio", projetou o atleta.

HUNGRIA COLOCA 2 ATLETAS NO PÓDIO

Após terminar em segundo lugar na maratona aquática de Tóquio-2020, Rasovszky foi soberano em Paris. O atleta de 27 anos só não liderou a prova logo após a largada, no final da primeira volta e no meio da terceira. No restante, ele até foi seguido de perto por Oliver Klemet, mas não deu condições para ser ultrapassado e fechou a disputa com 1h50min52s7. O alemão ficou com a prata, 2,1 segundos atrás do campeão.

Fechando o pódio veio mais um nadador da Hungria, David Betlehem. Ele disputou boa parte no meio do pelotão de frente, entre a nona e a sexta posição, mas conseguiu um sprint na quinta volta e conquistou o bronze com tempo de 1h51min09s0.

O até então campeão olímpico, Florian Wellbrock, da Alemanha, ficou em oitavo, 1min01s7 atrás do líder. Dos 31 atletas, seis não completaram a prova, incluindo Cachorrão.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.