Com gol nos acréscimos, Ponte Preta quebra jejum fora de casa e bate o CRB na Série B

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Em um jogo emocionante, a Ponte Preta venceu o CRB por 1 a 0, nesta quinta-feira, no estádio Rei Pelé, em Maceió. O jogo foi válido pela 27ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time da casa ficou com um jogador a menos após expulsão de Rômulo e os visitantes aproveitaram os espaços nos últimos minutos com Dodô, para decretar a importante vitória.

Com o resultado, a Ponte Preta chegou aos 32 pontos e ficou na 13ª colocação. Esta foi a sua primeira vitória fora de casa na competição e voltou a conquistar os três pontos após mais de um mês, saindo de uma série incômoda de resultados. Não vencia há sete rodadas.

O CRB manteve os 26 pontos e seguiu na 18ª colocação, dividindo a zona do rebaixamento com Guarani, Brusque e Chapecoense. O resultado representou o 14º jogo seguido dos alagoanos sem vitória na temporada, na qual sagrou-se vice-campeão da Copa do Nordeste, vencida pelo Fortaleza.

Em casa, o CRB aproveitou o apoio da torcida para começar o jogo colocando pressão na Ponte Preta. Depois de trabalhar bem a bola e ocupar o campo de ataque, o time da casa chegou bem aos oito minutos, quando Anselmo Ramon finalizou de cabeça, mas a bola subiu demais. Aos 15 minutos, foi a vez de Gegê perder a oportunidade de colocar os alagoanos em vantagem. O meia enganou o goleiro Pedro Rocha em cobrança de falta, mas mandou por cima do travessão.

Apesar do domínio do CRB, a melhor chance do primeiro tempo foi da Ponte Preta. Aos 19 minutos, Gabriel Novaes fez boa jogada de contra-ataque e encontrou Dodô livre no lado direito da área. O meia bateu para o gol, o goleiro Matheus Albino desviou e a bola explodiu no travessão. A resposta do CRB aconteceu aos 34 minutos. Em nova cobrança de falta, Gegê carimbou o travessão de Pedro Rocha.

No segundo tempo, o jogo ficou mais aberto. Precisando do resultado, a Ponte Preta saiu para o ataque e chegou com Gabriel Novaes e Dodô. Em resposta, Gegê seguiu perigoso pelo lado do CRB. Aos seis minutos, Léo Pereira recebeu pela esquerda e ganhou da marcação em velocidade, mas parou em Pedro Rocha.

Melhor em campo, o CRB voltou a assustar aos 15 minutos da etapa final, quando Anselmo Ramon encontrou Mike bem posicionado e novamente Pedro Rocha precisou salvar a Ponte Preta. Com as mudanças do técnico Bruno Pivetti, o time da casa criou bastante volume ofensivo, mas abriram espaços no campo de defesa que pouco foram explorados pelos visitantes.

Aos 45 minutos do segundo tempo, Rômulo, que saiu do banco de reservas, acertou Élvis na entrada da área do CRB e foi expulso com cartão vermelho direto. Na cobrança, Elvis mandou uma bomba e o goleiro Matheus Albino caiu para manter o empate no placar.

Aos 48 minutos, Anselmo Ramon perdeu a melhor oportunidade para o CRB. Após cruzamento pela direita, a bola passou por toda a área e encontrou o centroavante livre, sem goleiro. Ele finalizou sem equilíbrio e a bola balançou as redes, mas pelo lado de fora.

No apagar das luzes, a Ponte Preta conseguiu abrir o placar. Aos 51 minutos, após arrancada de Hudson pelo lado direito, após o cruzamento, Dodô apareceu na área e tocou no cantinho de Matheus Albino. Era só esperar o apito final.

O CRB volta a campo na próxima terça-feira, às 21h30, para enfrentar o Botafogo-SP, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP). No mesmo horário, a Ponte Preta encara o América-MG, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

FICHA TÉCNICA

CRB 0 X 1 PONTE PRETA

CRB - Matheus Albino; Hereda, Saimon, Segovia e Willian Formiga (Matheus Ribeiro); João Pedro, Marco Antônio (Rafael Bilu) e Gegê (Rômulo); Kleiton (Mike), Anselmo Ramon e Léo Pereira (Getúlio). Técnico: Bruno Pivetti.

PONTE PRETA - Pedro Rocha; Luiz Felipe (João Gabriel), Mateus Silva, Sérgio Raphael e Heitor Roca (Igor Inocêncio); Emerson, Emerson Santos (Hudson), Ramon, Élvis e Dodô; Gabriel Novaes. Técnico: Nelsinho Baptista.

GOL - Dodô aos 51 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pedro Rocha e Emerson Santos (PON).

CARTÃO VERMELHO - Rômulo (CRB).

ÁRBITRO - Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho (PE).

RENDA - R$ 33.010,00.

PÚBLICO - 5.272 torcedores.

LOCAL - Estádio Rei Pelé, Maceió (AL).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.