Entenda como medida da CBF na Copa do Brasil favorece Flamengo contra o Corinthians

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O Corinthians perdeu o cabo de guerra com o Flamengo nos bastidores pela manutenção das data original dos confrontos de volta das semifinais da Copa do Brasil. No sábado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou mudanças nas datas das partidas. Inicialmente, o jogo da volta entre corintianos e rubro-negros, na Neo Química Arena, seria disputado em 17 de outubro. Mas a entidade atendeu pedido da diretoria flamenguista e transferiu o jogo para o dia 20. O mesmo ocorreu com o segundo duelo entre Atlético-MG e Vasco, que passou para 19 de outubro, satisfazendo atleticanos e contrariando cruzmaltinos.

A divergência teve início quando o Flamengo pediu à CBF para adiar os confrontos com o Corinthians (17/10) e Fluminense (20/10), este último pelo Brasileirão, por causa da Data Fifa. A diretoria do time carioca entende que não haveria tempo ideal para a recuperação dos jogadores convocados, tendo em vista que o período de jogos envolvendo seleções nacionais se encerra em 15 de outubro, dois dias antes da data inicialmente marcada para a partida de volta com os corintianos. Assim, eles teriam apenas 48 horas para recuperar os atletas que viajaram.

O meio-campista Gerson foi o único convocado do time carioca por Dorival Júnior para a seleção brasileira, mas o time ainda pode ceder os uruguaios Varela, De Arrascaeta e De La Cruz, e o chileno Erick Pulgar, na Data Fifa de outubro. O Atlético-MG terá o lateral-esquerdo Guilherme Arana representando a camisa do Brasil. O chileno Vargas, o paraguaio Junior Alonso e o equatoriano Alan Franco foram outros convocados. O Corinthians também deve ter o volante José Martínez, o zagueiro Félix Torres e o atacante Ángel Romero, chamados para os combinados de Venezuela, Equador e Paraguai, respectivamente.

O Corinthians alega que não foi consultado sobre o tema. Segundo o presidente Augusto Melo, a principal questão para o clube se posicionar contrário à mudança de data se deve ao fato de uma alteração ferir o regulamento da competição, além de prejudicar o cronograma de logística. O mandatário afirma que reclamou com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, sobre uma eventual alteração de calendário, mas não foi atendido.

"Quando surgiram alguns comentários na internet, pessoalmente nós notificamos a CBF, liguei pro Ednaldo, ele falou que estava numa reunião e assim que acabasse me ligaria. Isso faz três dias e até agora não me ligou. E ontem (sábado) ficamos sabendo às 19h30 a nova data, um absurdo", disse Augusto Melo, em entrevista à Band.

"O mando de jogo é nosso. Se tivesse alguém pra comentar alguma coisa seríamos nós. O mínimo que eles tinham que fazer era chamar os quatro clubes e dar uma diretriz pra nós e ali a gente achar uma solução pra todos. E não é só o fato do jogador ser convocado, nós também temos quatro convocados. Muitas pessoas fizeram uma logística em termos de pacote, hotel e vai simplesmente jogar na lata do lixo. Isso é um prejuízo enorme para o Corinthians e meu torcedor e acho que a gente merece respeito", concluiu.

O artigo 11 do capítulo 3 do Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, referente às "Disposições Técnicas", estabelece que "a convocação de atletas para integrar seleções nacionais não assegura aos seus Clubes o direito de alterar as datas de suas partidas em competições". Já o artigo 13 define que "as tabelas das competições somente poderão ser modificadas, por solicitação da parte interessada", descritas como "clube mandante, a federação mandante e a emissora detentora dos direitos de transmissão". Assim, em nenhum dos casos o Flamengo poderia solicitar oficialmente uma mudança de data, e o mesmo se aplica ao Atlético-MG, que joga a segunda partida com o Vasco em São Januário, no Rio de Janeiro.

"A CBF ignora completamente a negativa do Vasco e atropela isso, sendo que o Vasco jogou numa situação idêntica tendo alguns jogadores retornando na madrugada do dia do jogo contra o Athletico-PR. Então já coloca completamente em dúvida essa tomada de decisão da CBF. O adversário está sendo beneficiado porque o Vasco jogou com jogadores que chegaram cansados das suas viagens, servindo as suas seleções. Isso para mim é muito claro", disse Pedrinho, presidente do Vasco, em vídeo publicado no canal do clube.

"O outro ponto é o seguinte: só falta agora o adversário escolher o árbitro para o jogo. Para mim, a CBF perde completamente a credibilidade com essa decisão. O Vasco não quer ser beneficiado, o Vasco quer justiça. E não está sendo justo. Porque a situação é similar à que o Vasco enfrentou. Hoje o Atlético-MG e o Flamengo estão sendo beneficiados por essa decisão da CBF. O Vasco está indignado com a decisão da CBF", concluiu.

O QUE DIZ A CBF?

Em nota, a CBF alega que ficou impossibilitada de realizar as partidas na data programada de 17 de outubro "em função das datas definidas para a Libertadores e Sul-Americana. Por razões de segurança pública em Buenos Aires, a Conmebol marcou o primeiro confronto de semifinal entre River Plate e o Atlético-MG para 22 de outubro, terça-feira. Como o clube mineiro já tinha compromisso marcado com o Fortaleza no dia 20, o time jogaria três partidas em menos de seis dias em três cidades diferentes.

A entidade máxima do futebol brasileiro afirma ainda que a decisão foi tomada após ouvir os clubes envolvidos e com base no Regulamento Geral da Competição. Em ofício publicado no sábado, 28 de setembro, o diretor de competições Julio Avelar afirma que a CBF está respaldada, tendo em vista que "o regulamento geral prevê que clubes, dirigentes e atletas, ao participarem de competições organizadas pela CBF, reconhecem plenos poderes à entidade para deliberar sobre eventuais problemas e demandas que possam surgir no decurso das competições".

Ainda de acordo com o ofício, a CBF "recebeu o aval da detentora dos direitos de transmissão para alterar as datas das semifinais da Copa do Brasil", e "deseja reproduzir a experiência bem-sucedida com a modificação dos jogos das fases finais do torneio para o fim de semana", assim como ocorreu em 2023, quando São Paulo e Flamengo decidiram o título em um domingo. O documento deixa claro o posicionamento contrário do Corinthians, bem como o veto à sugestão do Vasco de antecipar a partida com o Atlético-MG para o dia 16, levando em consideração que a sugestão não estava em pauta, mas apenas "opção de consentir, ou não".

"A elaboração e ajustes do calendário, buscam sempre o aperfeiçoamento e a promoção permanente do futebol brasileiro, e em respeito aos princípios do equilíbrio técnico e mérito esportivo; e reproduzir a experiência anterior bem-sucedida com a modificação dos jogos das fases finais da Copa do Brasil para o fim de semana, permitindo aos clubes participantes condições igualitárias, após a Data Fifa do dia 15 de outubro, para que empreguem força máxima, utilizando e recuperando os atletas convocados para as suas Seleções Nacionais, o que valoriza a disputa esportiva nessa fase aguda e decisiva da competição", publicou a CBF.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.