Com os reservas, Atlético-MG busca o empate e frustra o Fortaleza na volta do Brasileiro

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Focado nas semifinais da Copa do Brasil e Libertadores, o Atlético-MG entrou com o time alternativo na Arena Castelão e mesmo assim conseguiu conquistar um ponto longe de casa. Diante do Fortaleza, o time mineiro buscou o empate por 1 a 1, nesta quarta-feira, pela 30ª rodada na volta do Campeonato Brasileiro após a pausa na Data Fifa. O resultado frustrou os nordestinos, que desperdiçaram a chance de dormir na vice-liderança e ainda viram Marinho e Tinga serem expulsos na segunda etapa.

Com o empate, o Fortaleza se manteve em terceiro lugar, com 56 pontos, um a menos que o Palmeiras e quatro do líder Botafogo, contendo a empolgação na busca pelo título nacional. Mas segue invicto diante de sua torcida, agora com quatro empates e 12 vitórias, dono da melhor campanha como mandante. Já o Atlético-MG, com a cabeça nas semifinais da Copa do Brasil, onde está com vantagem sobre o Vasco ao vencer a ida por 2 a 1, ocupa a nona colocação, com 41 pontos.

Apesar de entrar com os reservas, o Atlético-MG foi quem teve a primeira grande chance da partida. Saravia arriscou de longe e beliscou o travessão. Na resposta o Fortaleza foi mais eficiente e acertou o alvo. Marinho deixou Fausto Vera no chão e bateu forte para abrir o placar, aos 14 minutos.

Com a abertura do placar, o time da casa manteve a posse de bola e ocupava mais o campo de ataque. Com o domínio, teve chances de ampliar, com Moisés tirando tinta da trave. Os visitantes eram tímidos, mas chegaram a ter um gol impedido de Palacios, além disso, Igor Gomes perdeu uma grande chance, já nos acréscimos.

O Atlético-MG voltou mais ligado do intervalo e empatou logo aos dois minutos. Palacios fez belo cruzamento e Fausto Vera apareceu de surpresa na área para cabecear sem chances para João Ricardo. O gol desestabilizou o Fortaleza. Após sofrer a falta, Marinho agrediu Palacios e acabou expulso, aos 15.

Com mais espaço em campo, o jogo ficou aberto, mas concentrado no meio de campo. A situação do Fortaleza, que já era ruim, ficou ainda pior quando Tinga fez falta em Caio Maia e recebeu vermelho direto, aos 36. Com dois a mais, o Atlético-MG pressionou, levou perigo na bola parada, mas não conseguiu a virada.

Pelo Campeonato Brasileiro, a dupla volta a campo daqui a 10 dias. O Fortaleza visita o Palmeiras, no Allianz Parque, às 16h30. Mais tarde, às 19h, o Atlético-MG recebe o Internacional, na Arena MRV. Ambos pela 31ª rodada.

FICHA TÉCNICA

FORTALEZA 1 X 1 ATLÉTICO-MG

FORTALEZA - João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; Matheus Rossetto (José Welison), Hércules e Emmanuel Martínez (Yago Pikachu); Marinho, Lucero (Breno Lopes) e Moisés (Renato Kayzer) (Pedro Augusto). Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Saravia, Bruno Fuchs e Igor Rabello; Fausto Vera, Paulo Vitor (Otávio) e Igor Gomes (Robert); Palacios (Caio Maia), Alan Kardec e Alisson (Gustavo Scarpa). Técnico: Gabriel Milito.

GOLS - Marinho, aos 14 minutos do primeiro tempo. Fausto Vera, aos dois minutos do segundo tempo,

CARTÕES AMARELOS - Bruno Pacheco (Fortaleza); Palacios, Caio Maia e Paulo Vitor (Atlético-MG).

CARTÕES VERMELHOS - Marinho e Tinga (Fortaleza).

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (FIFA-RS).

RENDA - R$ 301.513,00.

PÚBLICO - 23.046 torcedores.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.