Justiça arquiva caso do cachorro Joca, que morreu durante voo da Gol

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A Justiça de São Paulo arquivou o caso que investigava as causas da morte do cachorro Joca, em abril deste ano, durante um voo de Fortaleza para Guarulhos, operado pela companhia aérea Gol.

Na época, o animal, um Golden Retriever de cinco anos, deveria ter sido transportado em um voo partindo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com o seu tutor, João Fantazzini. Um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, durante o embarque, acabou separando os dois e levou Joca para a capital cearense por engano.

Por conta do erro, a companhia aérea transportou o pet em um voo de retorno até Guarulhos. Quando chegou ao destino, Joca já estava morto.

O arquivamento do caso foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que não forneceu mais detalhes porque o processo tramita em segredo de justiça.

Procurada, a Gol, que chegou suspender por 30 dias o serviço de transporte de cães e gatos para viagens no porão das aeronaves, diz que "contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial".

Segundo o Jornal Nacional, da Globo, o pedido para o processo ser arquivado teria partido do Ministério Público de São Paulo. O MP, segundo a reportagem, não teria encontrado evidências de maus-tratos contra Joca, que caracterizariam algum crime praticado de forma dolosa.

O advogado Marcello Primo, que representa João Fantazzini, afirmou que ainda não foi notificado sobre o arquivamento do caso, mas vai estudar a possibilidade de recorrer da decisão. "Confirmada a notificação, será realizada uma análise detalhada para avaliar a viabilidade de interposição de recurso apropriado", disse, em nota.

O Ministério Público não retornou aos contatos da reportagem.

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Um novo filme de Psicopata Americano está em desenvolvimento pela Lionsgate Pictures e será dirigido pelo italiano Luca Guadagnino, de Rivais (2024) e Me Chame Pelo Seu Nome (2017). O anúncio foi feito na sexta-feira, 18.

A trama, uma adaptação do livro homônimo de Bret Easton Ellis, publicado em 1991, ganhou sua primeira versão para o cinema em 2000, com o ator Christian Bale no papel principal.

De acordo com o Deadline, a nova produção não deve ser um remake do filme, mas sim outra adaptação do livro, com uma visão renovada.

O roteiro será assinado por Scott Z. Burns, conhecido por filmes como O Relatório (2019), Planeta dos Macacos: O Confronto (2014) e Contágio (2011).

"Luca é um artista brilhante e o visionário perfeito para criar uma interpretação totalmente nova desta IP (propriedade intelectual) potente e clássica", afirmou a Lionsgate em comunicado.

O filme de 2000 acompanha o executivo Patrick Bateman (Christian Bale) na Nova York dos anos 1980. Rico, ambicioso e atraente, ele leva uma vida dupla e, de noite, se revela um assassino terrível.

Também estão no elenco os atores Jared Leto, Willem Dafoe, Guinevere Turner, Chloë Sevigny e Reese Witherspoon.

Atualmente, Guadagnino está divulgando seu novo filme, Queer, em festivais de cinema.

O longa, que foi exibido e ovacionado no Festival de Veneza em setembro, é protagonizado por Daniel Craig e conta com ator brasileiro no elenco.

A atriz Jennifer Lawrence, 34, confirmou à Vogue que está esperando o segundo filho, após ser fotografada com uma "barriguinha" que anuncia os primeiros meses da gravidez, na noite de sábado, 19. Ela é mãe do pequeno Cy, de 2 anos, fruto do casamento com o galerista Cooke Maroney. Eles se casaram em 2019.

O papel mais recente da atriz no cinema foi na comédia Que Horas Eu Te Pego?, de 2023. Forte nome em Hollywood e reconhecida pelo Oscar, Jennifer vem investindo também na carreira por trás das câmeras, com interesse especial por documentários que tematizam questões femininas e causas sociais.

Ela assina a produção executiva de dois filmes do gênero com estreia nas próximas semanas: Zurawski v Texas, sobre o impacto das leis antiaborto no Texas (Hillary Clinton é sua coprodutora), e Bread & Roses, que faz um retrato das mulheres afegãs que vivem em Cabul, governada pelo regime Talibã (este em parceria com a ativista Malala Yousafzai).

Jennifer é grande defensora dos direitos reprodutivos das mulheres nos Estados Unidos. Em 2022, quando o país revogou o caso Roe v. Wade, que legalizava o aborto, a atriz criticou firmemente a decisão em entrevista à Vogue. "Tive uma ótima gravidez. Mas cada segundo da minha vida foi diferente. E às vezes me ocorria: E se eu tivesse sido forçada a fazer isso?", refletiu.

Fernanda Torres refletiu sobre a expectativa e a pressão aos filmes e atores brasileiros por uma indicação ou eventual conquista do Oscar durante coletiva de imprensa do filme Ainda Estou Aqui na última sexta-feira, 18, em São Paulo.

Em trecho que chamou atenção nas redes sociais, opinou: "O Oscar é muito importante para várias questões, mas também não é a medida de tudo."

"A gente está na shortlist de coisas muito grandes para o Oscar, que parece a fronteira final que nós teremos que atingir. Acho que o filme tem grande chance de estar entre os filmes estrangeiros [categoria de melhor filme internacional]. Estamos trabalhando para talvez outras categorias. Mas o filme já é um acontecimento para a gente, já é uma porta de entrada para o mundo", disse Fernanda Torres.

Em seguida, ela relembrou a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro. Ela foi indicada ao Oscar de melhor atriz em 1998 por seu trabalho em Central do Brasil.

"Quando as pessoas falam do prêmio da mamãe, tento explicar que, quando um ator brasileiro, falando português, é nomeado, ele já ganhou. Pode estourar a champanhe. Vai para lá sem expectativa, porque não vai levar", concluiu.