Como é calculada a nota do Enem? Confira outras perguntas frequentes sobre o exame

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 ocorre neste domingo, 3, e no dia 10. Nesta edição, 3,4 milhões de estudantes se inscreveram para realizar a prova, que decidirá seus futuros no meio universitário por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni).

No primeiro dia, os candidatos testarão seus conhecimentos nas provas de linguagens (40 questões de língua portuguesa e 5 de inglês ou espanhol), ciências humanas (45 questões) - além da redação. No segundo, os participantes farão as avaliações de matemática (45 questões) e ciências da natureza (45 questões). O formato de correção será o mesmo nas provas física e digital.

O Estadão segue com a série de reportagens que responde algumas das dúvidas mais frequentes sobre o exame. O edital completo pode ser acessado aqui.

Quem pode fazer o Enem?

Qualquer estudante do ensino médio ou pessoas que já tenham esse grau de formação estão aptas a prestar o Enem, sem restrições de idade. Em caso do candidato ser PCD, pode ser preciso documentos para comprovar a condição e, se necessário, receber algum auxílio durante o período de prova.

Presos podem fazer o chamado Enem PPL (Pessoas Privadas de Liberdade), que ocorre em datas diferentes do regular, ainda a serem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - as disciplinas são as mesmas do normal (Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação).

Estudantes hospitalizados também podem prestar o exame, desde que estejam em tratamento de alguma doença a longo prazo, desde que hajam instalações adequadas para isso - e o hospital declarar a condição do aluno. Caso a internação seja por motivos pontuais, como cirurgias ou partos, ficará impedido.

Como é calculada a nota do Enem?

O candidato pode atingir um máximo de 1000 pontos em cada uma das cinco áreas. A nota é determinada pela soma das mesmas, divididas pelo número de disciplinas.

Exemplificando: caso o aluno tire 800 em Ciências Humanas, 700 em Ciências da Natureza, 500 em Matemática, 600 em Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e 900 na redação, basta fazer o cálculo de 800 + 700 + 500 + 600 + 900, que dá o total de 3500; dividindo por cinco, a nota final é 700.

A avaliação do desempenho na redação depende dos seguintes fatores: Compreensão da proposta de redação, demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto, domínio da norma padrão da língua portuguesa, elaboração de proposta de solução para o problema abordado, respeitando valores e considerando as diversidades socioculturais e seleção e organização das informações. Cada um dos critérios concede um máximo de 200 pontos. Somando todos, chega-se ao total de 1000.

Dependendo da faculdade escolhida pelo candidato, algumas áreas podem ter peso maior. Por exemplo, nas engenharias, a matemática pode ter mais influência. Neste caso, na hora de somar todas as notas, multiplica-se o total da área pelo índice de peso. Caso Matemática e suas Tecnologias tenha 3 de peso e o aluno tirou 500, multiplicaria 500 por 3. Na hora de dividir, a operação é feita com a soma do número total de pesos.

Bolsas no ProUni e vagas pelo Sisu são calculadas de acordo com a nota de corte dos cursos escolhidos, e das instituições. Por isso, o candidato deve ficar atento a essas informações quando forem divulgadas pelo Inep.

É obrigatório fazer o Enem?

Não é obrigatório prestar o exame. No entanto, muitas universidades respeitadas e bem ranqueadas em suas áreas utilizam a nota do Sisu ou do próprio Enem, assim como o ProUni também depende dos resultados da prova, por isso, não realizá-la pode deixar o aluno para trás na competição por uma vaga.

Quem tem isenção de taxa?

Um grupo específico de candidatos pode pedir isenção da taxa de inscrição do Enem, são eles: participantes que cursam a última série do ensino médio em escolas públicas; que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou sejam bolsistas integrais em escolas privadas (com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio); que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e os que tiveram isenção aprovada na edição de 2021 e não puderam comparecer à prova, desde que a ausência tenha sido justificada.

O período de pedir a isenção começou e encerrou em abril, ou seja, muito antes da realização das provas. O candidato que precisar do recurso em 2023 deverá estar atento desde os primeiros meses do ano.

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