Troca de tiros entre PMs e suspeitos termina com 2 mortes na zona sul de SP

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Uma troca de tiros entre policiais militares e supostos criminosos deixou duas pessoas mortas e um adolescente ferido na noite deste domingo, 3, na Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado, as vítimas faziam parte de um grupo de seis pessoas, todos suspeitos de cometer roubos na região.

Eles foram levados até o Hospital Campo Limpo, mas dois não resistiram aos ferimentos. O adolescente ficou internado sob escolta policial. Um segundo adolescente também foi apreendido e outros dois adultos foram detidos e encaminhados à delegacia. Nenhum destes três ficou ferido na troca de tiros, assim como os policiais envolvidos na ocorrência.

A SSP afirma que policiais militares faziam buscas por "um grupo de criminosos que cometiam roubos na região quando encontraram os suspeitos em um carro". "Os criminosos atiraram contra os policiais, que intervieram", afirma a pasta. O carro em que eles estavam tinha registro de furto.

"A perícia foi acionada e o caso registrado como morte decorrente de intervenção policial, roubo e corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos no 27° DP (Campo Belo). As mortes dos envolvidos são investigadas pela Divisão de Homicídios do DHPP."

Nas redes sociais, moradores da região divulgaram registros que mostram o momento da troca de tiros e o trânsito bloqueado na via.

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Oruam ganhou destaque internacional nesta segunda-feira, 2, após ser entrevistado pela revista britânica Dazed, que o descreve como uma "estrela em ascensão" da cena musical.

Segundo a publicação, o rapper carioca oferece uma "visão poética da vida na favela" e vem se tornando um nome cada vez mais relevante no cenário do trap e do funk brasileiro.

"Nas ruas do Rio, onde o trap e o baile funk reinam, o nome de Oruam está rapidamente se tornando uma lenda. Mas sua visão da vida nas favelas fez do rapper ruivo um alvo da lei", diz.

A reportagem também aborda o fato de ele ser filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho, preso desde 1996.

A entrevista destaca que, apesar de levar um sobrenome cercado de estigma, Oruam construiu sua própria trajetória. Ele relembra, por exemplo, que seu primeiro contato com o palco foi em 2017, durante o lançamento do livro escrito por seu pai na prisão. Na ocasião, apresentou um poema e, segundo contou, foi ali que percebeu o impacto da sua escrita nas pessoas.

O rapper também reflete sobre sua influência nas periferias e se compara a uma figura fora dos padrões. "Eu não consigo descrever esse sentimento, é como se eu tivesse que ser um herói... Quer dizer, um anti-herói", afirma. A referência, segundo ele, é ao personagem Deadpool, citado durante a entrevista.

A reportagem ainda lembra que Oruam se tornou alvo de um projeto de lei apelidado de "Lei Anti-Oruam", que busca vetar financiamento público para shows de artistas que, na visão de grupos conservadores, fariam apologia ao crime. Na música "Lei Anti O.R.U.A.M", o rapper rebate: "Eles nos dão armas e depois perguntam por que somos bandidos".

O texto também menciona que, além da carreira na música, Oruam tem se dedicado a aprender inglês, com o objetivo de expandir sua atuação para o mercado internacional. "Eu olho para o que vivi e entendo que sou resultado de tudo que vi, ouvi e vivi", reflete o cantor.

A atriz Thaila Ayala desabafou sobre a relação entre os dois filhos no podcast Mil e Uma Tretas, que apresenta ao lado de Julia Faria. O episódio teve Sthefany Brito como convidada, que também tem dois filhos pequenos.

"Desde que minha filha nasceu, meu filho não suporta a irmã. Já teve uma fase em que ele fingia que ela não existia, depois ficou na fase 'Olha, que legal!', e voltou para a que não existe", disse Thaila. Ela e o marido, o ator Renato Goés, são pais de Francisco e Tereza, que têm pouco mais de um ano de diferença, com 3 e 2 anos de idade.

A atriz compartilhou um momento recente. "Esses dias fui buscar eles na escola, ele saiu primeiro e disse: 'Vamos, mamãe?' Respondi que teríamos que esperar a irmã dele. E ele respondeu: 'Não tenho irmã.' Eu disse que iríamos esperar a Tetê. E ele disse: 'A Tetê é irmã daquele menino de short verde. A gente pode ir', afirmou apontando para uma outra criança".

Segundo ela, com o ciúme do primogênito, tem sido difícil dividir a atenção. "Quando ele sai de casa, fico com ela o tempo que consigo, que é mínimo, porque ele não me deixa chegar perto da minha filha", disse. "É porrada o dia inteiro, que me faz perder a cabeça. Já surtei, já levei para a terapia. Não está legal ele com 3 anos. Só consigo pedir para ele parar de bater na irmã", acrescentou a atriz.

A tailandesa Opal Suchata Chuangsri, de 21 anos, foi coroada como a nova Miss Mundo no último sábado, 31. É a primeira vez que uma competidora da Tailândia vence a premiação, entre as 108 participantes.

O concurso, comandado pela filantropa Julia Morley, está em sua 72ª edição. As participantes, que devem ter entre 18 e 30 anos, destacam-se através do princípio do concurso chamado de "Beauty With a Purpose" ("Beleza com um propósito", em português). Elas devem ser envolvidas em projetos sociais e ações filantrópicas.

As finalistas são anunciadas em grupos de quatro. A tailandesa é a 12ª vencedora asiática do Miss Mundo. Além dela, as outras integrantes do top 4 são, respectivamente, da Etiópia, Martinica e Polônia.

Opal é estudante de Relações Internacionais e interessada por psicologia e antropologia, segundo o concurso. Ela também deseja "entrar na diplomacia e se tornar embaixadora, um papel que já começou a desempenhar através de sua campanha, 'Opal Por Ela'."

A campanha da participante vencedora promove o diagnóstico precoce do câncer de mama e a saúde da mulher. Sua filosofia, também de acordo com o concurso, é: "Lidere com a graça em suas ações. Isso é o melhor que podemos fazer pelas pessoas ao nosso redor e pelo nosso mundo."

Jessica Pedroso, brasileira de 25 anos, integrou o top 8 e o primeiro lugar entre as Américas. Ela agradeceu em suas redes sociais pelo prêmio: "Eu carrego com orgulho a força, a cultura e a esperança do Brasil e das Américas, sabendo que a beleza se torna poderosa quando serve a um propósito".

Confira as oito primeiras colocadas

- Opal Suchata (Tailândia)

- Hasset Dereje Admassu (Etiópia)

- Aurélia Joachim (Martinica)

- Maja Klajda (Polônia)

- Jéssica Pedroso (Brasil)

- Krishnah Gravidez (Filipinas)

- Selma Kamanya (Namíbia)

- Maria Melnychenko (Ucrânia)