'Parto nas alturas': bebê nasce dentro de helicóptero no Amazonas

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Uma mulher deu à luz dentro de um helicóptero na terça-feira, 5, após receber atendimento na comunidade dos Abelhas, no Tarumã, na Rural de Manaus, no Amazonas. O parto foi de uma menina, que nasceu saudável e acolhida pela mãe e também pelos policiais e equipe médica.

A gestante de 42 anos foi auxiliada pelas equipes do Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA), da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas, após entrar em trabalho de parto. A unidade foi acionada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Segundo o delegado Rafael Montenegro, diretor do DIOA/SSP-AM, a realização do parto foi marcante para a equipe por se tratar de um parto dentro do helicóptero.

"Tivemos o primeiro parto de toda a história da aviação dentro do nosso helicóptero. Nos deparamos com uma operação inédita, o neném nasceu dentro da nossa aeronave. Foi um trabalho muito exitoso. Mais uma vez, pudemos ajudar a sociedade", disse o delegado.

Inicialmente, a equipe chegou até a comunidade para resgatar uma gestante. "No momento em que ela estava se dirigindo para a aeronave, quando íamos começar a decolar, toda a equipe médica achou por bem realizarmos as manobras de parto, primeiro no helicóptero", disse Rafael Montenegro.

A médica Larissa Câmara, do Samu, explicou que, quando a equipe chegou ao local, a paciente já estava em trabalho de parto avançado. "Decidimos, então, realizar o parto ali mesmo, dentro da aeronave. Tudo correu bem, sem nenhuma complicação. O bebê nasceu saudável, chorando, ativo e já mamando pouco depois. É uma menina. A mãe está bem", reforçou a médica.

Após chegar à sede do Dioa, no bairro Flores, a mãe e a criança foram acolhidas pela equipe do Samu e encaminhadas para o Instituto da Mulher Dona Lindu, na zona centro-sul de Manaus.

Impacto da seca extrema em comunidades

O tenente do Corpo de Bombeiros, que também atua no Dioa, João Coelho, afirmou que as equipes têm sido solicitadas para prestar socorro às populações isoladas, que enfrentam dificuldades para sair das suas comunidades.

"Ultimamente, com essa seca extrema, temos sido muito demandados no socorro das populações que estão isoladas e com difícil acesso a alguns recursos", afirmou ele.

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A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.

Na manhã deste sábado, 26, Gilberto Gil e Flora Gil usaram as redes sociais para prestar homenagens à cantora Preta Gil, filha do cantor com Sandra Gadelha, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20. O velório da artista foi realizado ontem, 25, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seguido da cerimônia de cremação no Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.

Gilberto Gil compartilhou imagens em que aparece tocando o rosto da filha, visivelmente emocionado. "Até os próximos 50 bilhões de anos… Onde houver alegria e amor, haverá Preta", escreveu.

Flora Gil, que foi madrasta da cantora, escreveu: "Pra sempre dentro do meu coração. Te amarei eternamente", disse ela.

Velório e cremação

O tom de despedida marcou a cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde familiares, amigos e artistas estiveram reunidos para celebrar a vida e a trajetória da cantora.

A cerimônia de cremação de Preta se encerrou por volta das 17h de ontem, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido da cantora à família. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

A cantora Preta Gil, que morreu aos 50 anos no último domingo, 20, seguirá sendo homenageada por familiares, amigos e admiradores em missas de sétimo dia marcadas para este sábado, 26, e segunda-feira, 28.

As celebrações religiosas ocorrerão em Salvador e no Rio de Janeiro.

Neste sábado, às 16h, será realizada a primeira missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, na capital baiana. O local escolhido é o mesmo que recebeu apoio da artista nos últimos meses, e a cerimônia foi anunciada pela apresentadora Rita Batista, durante o programa É de Casa.

A assessoria da família afirmou ao Estadão que, no Rio de Janeiro, a missa está marcada para segunda-feira, às 19h, na Igreja de Santa Mônica, no bairro do Leblon, em cerimônia aberta ao público.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio.

A opção de cremação foi um pedido de Preta à família. O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil.

A cerimônia foi restrita a familiares e amigos íntimos da cantora.

Mais cedo, parentes e amigos participaram de uma última despedida à cantora, que foi velada no Theatro Municipal. A cerimônia foi aberta ao público das 9h às 13h.