Porsche amarelo estava a 102 km/h quando atropelou e matou motociclista em SP, aponta laudo

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Laudo produzido pelo Instituto de Criminalística, da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, concluiu que o Porsche amarelo que estava sendo conduzido pelo empresário Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, preso por atropelar e matar o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21, estava a uma velocidade de 102,375 km/h no momento da colisão.

O empresário teve a prisão preventiva decretada e aguarda o julgamento. A reportagem tentou contato com a defesa de Sauceda para comentar o laudo do Instituto de Criminalística, mas não teve retorno até o fechamento deste texto.

O caso aconteceu na madrugada do dia 29 de julho, na Avenida Interlagos (zona sul da capital paulista), local onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/h.

As investigações apontam que Sauceda teria jogado o carro de luxo propositalmente contra o motociclista, após os dois se desentenderem no trânsito. Imagens de monitoramento flagraram o momento do choque, que terminou com a morte de Pedro Kaique.

A vítima trabalhava como entregador, tinha um filho de três anos e havia acabado de se casar. Ele chegou a ser hospitalizado, mas não resistiu.

"Constatação da velocidade no momento da colisão: através da avaria registrada no momento exato da colisão, a unidade do PSM (Porsche Stability Management) registrou uma velocidade de 102,375 km/h no momento do impacto (29/07/2024 01:15:53 AM). Esta é a velocidade real registrada, sem desvio padrão ou margem de erro", informou o laudo do IC.

Sauceda, que é sócio-administrativo do restaurante Beco do Espeto, na zona sul da capital, disse em depoimento à polícia que passou a perseguir Pedro Kaique porque o motociclista teria quebrado o retrovisor do carro de luxo, e que a colisão teria acontecido por causa de uma manobra realizada pela vítima.

Afirmou, ainda, que trafegava em uma velocidade entre 60km/h e 70km/h, pouco acima do permitido na Avenida Interlagos (50 km/h).

No entanto, imagens de uma câmera de monitoramento mostram o Porsche em alta velocidade, o que foi confirmado pela Polícia Científica.

Os registros não captaram o momento em que Pedro Kaique teria quebrado o retrovisor do Porsche.

No dia do acidente, o advogado de Sauceda, Carlos Bobadilla, negou intencionalidade e chamou o ocorrido de "fatalidade".

"Infelizmente, nós tivemos uma fatalidade no dia de hoje. O Igor estava voltando do seu trabalho com a namorada. O Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente, e infelizmente aconteceu esta fatalidade", disse o defensor, na época.

A Polícia Científica explicou que, para se chegar à velocidade no momento da colisão, precisou recorrer à leitura da unidade eletrônica do PSM (sigla em inglês para Porsche Stability Management) feita por meio de um aparelho chamado VAL, uma espécie de caixa-preta do carro que é, conforme o laudo, "a responsável por ler os dados da velocidade através da velocidade individual das 4 rodas".

Ainda no laudo, o Instituto de Criminalística descreve que o acidente aconteceu após o Porsche virar para a direita, atingir Pedro Kaique e arrastá-lo por 60 metros. A polícia afirma que os motivos para essa manobra "escapam à perícia". "O veículo de placa CRX-0H18 (Porsche amarelo) trafegava pela Av. Interlagos, no sentido centro-bairro, quando na altura do numeral 7.312, por motivos escapes à perícia, derivou a sua direita, vindo a colidir sua porção anterior contra a porção posterior da motocicleta placa GCB-5D99, que trafegava no mesmo sentido, arrastando-a por aproximadamente 60 metros, até se chocarem contra o poste semafórico, em seguida contra o gradil metálico do estabelecimento escolar e, por fim, na árvore que ali se encontrava."

Pela forma como aconteceu o atropelamento, o Ministério Público denunciou Igor Ferreira Sauceda por homicídio triplamente qualificado - aquele praticado por motivo fútil, com o emprego de um meio cruel e por impedir a defesa da vítima.

"O denunciado empregou, outrossim, recurso que dificultou a defesa da vítima, na medida em que colheu Pedro de forma absolutamente surpreendente e pelas costas, pois o atropelou em alta velocidade e atingindo primeiro a parte de trás de sua motocicleta", apontou a promotora Renata Cristina de Oliveira Mayer na denúncia.

Em outra categoria

A jornalista Daniela Lima foi demitida da GloboNews nesta segunda-feira, 4, após trabalhar dois anos no canal. Em suas redes sociais, a apresentadora confirmou sua saída. Além dela, os comentaristas Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino também foram desligados.

"Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida, sedenta pelos próximos desafios. Viva o novo! Deixo aos colegas de trabalho, amigos que vou levar pra vida, meu muito obrigada e até breve!", escreveu a Daniela em seu perfil no Instagram.

A saída da jornalista pegou o público de surpresa. Daniela era a apresentadora do Conexão GloboNews e uma das principais profissionais do canal. Em um comunicado à imprensa, a Globo confirmou a saída, mas não revelou os motivos. Segundo o canal, trata-se de um "movimento de renovação".

Aos 40 anos, Daniela tem passagem por diversos veículos de imprensa brasileiro. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), ela começou sua carreira como estagiária na revista Veja. Em 2006, foi efetivada como repórter na publicação.

Ao longo de duas décadas, a jornalista passou por veículos impressos como Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. No jornal paulista, se tornou uma das principais repórteres de política do País.

Em 2019, foi contratada pela TV Cultura e migrou para a televisão. À época, ela substituiu o jornalista Ricardo Lessa na apresentação do Roda Viva. A passagem pelo programa de entrevistas, no entanto, não durou muito.

Ainda em 2019, Daniela pediu demissão do canal para ingressar no projeto de criação da CNN Brasil. No canal a cabo, a jornalista ficou responsável pela apresentação do telejornal CNN 360°. A passagem de Daniela na CNN durou até 2023, quando se mudou para a GloboNews.

A apresentadora e cantora Kelly Osbourne, filha caçula de Ozzy Osbourne e Sharon Osbourne, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 4, para agradecer as manifestações de carinho recebidas desde a morte do pai, ocorrida em 22 de julho. Em seu perfil no Instagram, ela se dirigiu aos fãs e ao público em geral, destacando a importância das mensagens de apoio no momento de luto.

"Sentei-me para escrever isso cem vezes e ainda não sei se as palavras serão suficientes... mas do fundo do meu coração, obrigada. O amor, o apoio e as lindas mensagens que recebi de muitos de vocês realmente me ajudaram a superar o momento mais difícil da minha vida. Cada palavra gentil, cada memória compartilhada, cada pedaço de compaixão significou mais do que eu jamais conseguiria explicar", escreveu.

Kelly também comentou sobre o impacto da perda: "A tristeza é uma coisa estranha - ela surge em ondas - não ficarei bem por um tempo - mas saber que minha família não está sozinha em nossa dor faz a diferença. Estou me agarrando firmemente ao amor, à luz e ao legado deixado para trás. Obrigada por estarem presentes. Amo muito todos vocês."

Ozzy Osbourne se tornou um dos nomes mais influentes do rock ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 em Birmingham. Ao longo das últimas décadas, também realizou diversas reuniões com os integrantes originais do grupo.

Na última quarta-feira, 30 de julho, Kelly participou do cortejo fúnebre que levou o corpo de Ozzy pelas ruas de Birmingham, em um percurso marcado por homenagens e forte comoção. Para prestar tributo ao pai, ela usou um par de óculos escuros redondos, acessório característico do visual do cantor, e apareceu visivelmente emocionada ao deixar flores na ponte Black Sabbath.

A ponte foi escolhida pela família como ponto de parada do cortejo, onde todos puderam descer dos carros e saudar o público presente. Centenas de fãs se reuniram no local para se despedir de Ozzy.

Kelly Osbourne estava acompanhada da mãe, Sharon Osbourne, de seus cinco irmãos, além do noivo Sid Wilson e do filho do casal, Sidney, de 2 anos. Outros familiares e netos de Ozzy também participaram da cerimônia.

Gominho volta nesta segunda-feira, 4, a apresentar o TVZ, no Multishow. O humorista, que já apresentou outras temporadas do programa de música junto com Preta Gil, retorna ao comando da atração agora ao lado da cantora Marina Sena, que estreia na função.

O apresentador, que deixou seu emprego em uma rádio na Bahia há três anos para ficar ao lado de Preta Gil durante todo o tratamento do câncer da amiga, também negou que tenha recebido qualquer herança em dinheiro da cantora. Boatos que circulavam nas redes sociais davam conta que ele teria direito a R$ 5 milhões.

"Não tem dinheiro nenhum. Não estou esperando dinheiro de nada, e não tem essa herança. A minha mãe já está até preocupada que eu seja sequestrado achando que tenho R$ 5 milhões. A verdade é que se eu for sequestrado não tenho nem R$ 1 pra dar, risos", declarou Gominho ao jornalista Lucas Pasin.

Além de retomar o seu trabalho no Multishow, Gominho já se mudou para um novo apartamento no Rio de Janeiro. Ele agora vai morar no bairro de Botafogo, na Zona Sul da cidade, e está postando sua rotina nos stories do Instagram mostrando a adaptação ao novo local depois de deixar o apartamento de Preta Gil. Nesta segunda-feira, 4, ele contou que estava procurando uma academia, já que eliminou 60 kg no último ano e está mantendo uma rotina de exercícios e dieta.

Antes de morar com Preta Gil, Gominho vivia na Bahia e apresentava o programa Larica Pop, na Salvador FM. As músicas que ele escolhia para o programa, inclusive, o influenciaram a montar a playlist variada que foi usada no velório de Preta Gil.

No dia do velório de Preta Gil, Gominho participou de um café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e esclareceu que não foi expulso do apartamento da cantora. Ele deixou o local por vontade própria.

"As pessoas começaram a cogitar um monte de coisa muito chata. Que eu tinha brigado com a família... Eu estava há quase três anos lá, eu tinha que sair dali. Quando eu voltei de Nova York eu já tinha entendido (que era o fim). Eu tenho sentido essa dor e essa sombra há muito tempo, eu preciso recomeçar e reorganizar minha vida. Ninguém me expulsou. Eu parei minha vida por dois anos e meio", declarou.