Quais são os Estados onde mais gente mora em favelas?

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No Amazonas, uma a cada três pessoas mora em favelas e comunidades urbanas, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior índice entre todos os Estados. Amapá (24,4%) e Pará (18,8%), também na Região Norte, vêm na sequência, com números bem maiores que a taxa nacional (8,1%).

Os Estados que lideram a lista em termos porcentuais, por estarem situados na Amazônia Legal, levantam o alerta para possíveis danos à preservação ambiental. Como mostrou o Estadão em reportagem especial, o êxodo na região tem aberto caminho para um processo de favelização, em especial na região metropolitana de Manaus, o que contribui para o avanço de facções, da milícia e também de crimes ambientais.

Os dados do Censo apontam que, entre as vinte favelas e comunidades urbanas mais populosas do País, oito estavam na Região Norte (sete delas em Manaus), sete no Sudeste, quatro no Nordeste e somente uma, justamente a do Sol Nascente (em Brasília), no Centro-Oeste. Nenhuma das 20 maiores favelas está na Região Sul.

A Rocinha, no Rio, hoje é a maior favela do País, com 72 mil moradores. Em segundo lugar, está a Sol Nascente (DF), com 70,9 mil habitantes - em resultado preliminar divulgado no ano passado, ela até apareceu como a maior do País, mas os dados revisados pelo IBGE apresentam um retrato mais preciso.

Estado mais populoso, São Paulo concentra a maior quantidade de favelas, com 3,1 mil locais identificados pelo instituto, praticamente um quarto do total - Rio (com 1,7 mil) e Pernambuco (com 849) completam o topo da lista. O Estado possui ainda duas das maiores favelas: Paraisópolis (3º), com 58,5 mil habitantes, e Heliópolis (6%), com 55,5 mil.

O Brasil tem quase 16,4 milhões de pessoas morando em áreas de favela, segundo o Censo. Ao todo, são 12,3 mil favelas ou comunidades urbanas no País. A pesquisa aponta que elas estão concentradas em 656 cidades, o equivalente a menos de 12% do total de municípios.

O IBGE agora usa o conceito de favelas e comunidades urbanas, classificados como territórios populares originados de estratégias da população para "atender, geralmente de forma autônoma e coletiva, às suas necessidades de moradia e usos associados (comércio, serviços, lazer, cultura, entre outros), diante da insuficiência e inadequação das políticas públicas e investimentos privados dirigidos à garantia do direito à cidade".

"Esse conceito, embora seu conteúdo e a sua essência sejam os mesmos já há alguns censos, o nome, a nomenclatura e a redação do conceito sofreram um processo de mudança em janeiro de 2024, como fruto de longo processo de discussão", diz a pesquisadora do IBGE Letícia de Carvalho Giannella. Nesse período, o instituto ouviu entidades sobre as alterações.

Os pesquisadores indicaram que, na prática, as mudanças resultaram no mapeamento de áreas não identificadas pelo IBGE no Censo 2010, no ajuste de limites de áreas anteriormente mapeadas e no aperfeiçoamento dos mecanismos de acompanhamento da coleta no decorrer da operação. Diante disso, o instituto contraindica a comparação direta entre os resultados das duas pesquisas. Ainda assim, reconhece a importância de se fazer comparações cautelosas.

Os dados do Censo 2010 indicavam que, naquela época, o País possuía 6,3 mil aglomerados subnormais (conceito usado anteriormente), que reuniam favelas, invasões, comunidades, vilas etc. Esses aglomerados estavam presentes em 323 dos 5,5 mil municípios brasileiros. Ao todo, 6% da população (cerca de 11 milhões de pessoas) viviam nessas condições. Na ocasião, quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados estavam na Região Sudeste.

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A ex-BBB Kerline Cardoso publicou nas redes sociais fotos que mostram seu rosto inchado e curativos no nariz após fazer uma rinoplastia. "Foram dois anos programando esse dia", escreveu a influenciadora de 32 anos, que também participou do reality A Fazenda 14, da Record. Foi a segunda cirurgia da ex-Big Brother, que já havia passado há alguns anos por um procedimento cirúrgico no nariz para ajustes funcionais (não estéticos).

Em publicações no Instagram no sábado, 26, Kerline explicou os motivos da rinoplastia que a "obrigava" a corrigir constantemente o formato do nariz em aplicativos de edição. "Realizei minha tão sonhada rinoplastia após anos esperando o momento certo", comemorou Kerline.

Nas postagens, ela deu detalhes sobre pós-cirúrgico, como o fato de ter de limpar o nariz 10 vezes por dia, não poder lavar os cabelos em casa e a vontade de se livrar dos adesivos que imobilizam seu rosto.

Renato Aragão concedeu uma rara entrevista de longa duração ao canal de YouTube Inteligência Ltda., publicada na noite de sexta-feira, 26. Depois de ter completado 90 anos de idade, no início deste ano, o humorista se acostumou a dar apenas declarações curtas e pontuais à imprensa.

Em determinado momento, o apresentador Rogério Vilela perguntou: "Eu já vi o pessoal dizendo que a Lílian [Aragão, sua mulher] é muito controladora. É verdade ou não?".

Renato respondeu, com bom humor: "É verdade. [Ela] controla tudo. Só não controla os meus passos porque ela tem outro passo para andar, se não ia junto também [Risos]. Parceirona em tudo, tudo que eu faço."

Lílian, que também participava da conversa, realizada na casa do humorista, se defendeu: "Eu não me considero uma controladora. Sempre fui uma líder, desde criança. Eu sou leonina, gosto de mandar, ser líder em tudo."

Vilela também destacou algumas das dificuldades enfrentadas por Renato Aragão, por causa da idade, durante a entrevista: "O Didi se cansava. Ele já está numa idade avançada e não conseguia conversar durante muito tempo. Tinha que lembrar coisas, remoer as lembranças, se emocionava. Então a gente várias vezes teve que parar a gravação. Parou umas três, quatro, cinco vezes."

A mãe do apresentador Ratinho, Maria Talarico Massa, morreu aos 93 anos. Ela também era avó do governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Jr., o Ratinho Jr (PSD).

"É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Maria Talarico Massa, mãe do apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o Ratinho", diz nota oficial.

A informação foi divulgada pelo Grupo Massa, fundado pelo apresentador do SBT, no sábado 26. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Depois, Ratinho agradeceu o apoio de amigos e fãs. "Perder minha mãe, Dona Maria, é uma dor imensa, uma parte de mim se vai com ela. Mas ver tanto carinho vindo de vocês nos conforta e fortalece", escreveu no X (antigo Twitter).

No dia 24 de junho, Ratinho postou um vídeo ao lado de Dona Maria, como era carinhosamente chamada pelo filho, no hospital em que ela estava internada. No vídeo o apresentador brincava com a mãe, dizendo que ela não aguentava mais ficar no hospital e que iria "arrebentar tudo" caso não fosse liberada logo para que pudesse voltar para casa.

Ratinho postou homenagem à mãe em suas redes sociais na madrugada do sábado. "Dona Maria é foi meu maior exemplo, meu abrigo, minha alegria", escreveu em postagem feita em seu perfil no Instagram. "Que Deus retribua todo esse carinho recebido por nossa família. Seguiremos honrando sua memória com o mesmo amor que ela sempre nos dedicou".

Nos comentários, famosos deixaram mensagens de conforto ao apresentador. Tom Cavalcante, amigo de Ratinho, escreveu: "Descanse na Luz de Cristo Mãezinha! Meus sentimentos amigo Ratinho e familiares! Adriane Galisteu comentou na postagem "Todo meu amor".

Dona Maria era avó do governador do Paraná, Ratinho Jr., que também deixou um registro carinhoso nas redes. "Descanse em paz vó Maria, obrigado pela família linda que a senhora construiu", escreveu Ratinho Jr., na legenda de uma foto publicada em seu perfil no Instagram.