Reitor usa verba da Unesp para pagar advogado privado em ação em ação de improbidade

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O reitor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Pasqual Barretti, fechou mais um contrato sem licitação com um advogado privado, mesmo tendo à sua disposição um serviço de assessoria jurídica formado por procuradores comissionados e concursados. A contratação vai custar R$ 230 mil aos cofres da universidade.

Procurada pelo Estadão, a universidade informou que a constituição de advogados externos em "situações pontuais não contraria qualquer questão de cunho ético ou legal" (leia a íntegra da nota ao final da matéria).

Desta vez, o advogado Luiz Antonio Alves de Souza foi chamado para fazer a defesa do reitor em uma ação de improbidade administrativa por suspeita de nepotismo. A universidade não é parte no processo.

A ação de improbidade gira em torno da nomeação da advogada Cristiane Gomes Carrijo Andrade, filha do assessor especial José Afonso Carrijo Andrade, que trabalhou no gabinete da reitoria, como procuradora jurídica da universidade.

O Ministério Público de São Paulo pede que o reitor seja condenado a devolver à Unesp salários que teriam sido pagos indevidamente à Cristiane. Ela chegou a receber mais que servidores concursados na mesma função.

Ao enviar a defesa do reitor no processo, o advogado afirma que o ressarcimento é "impossível" e que o reitor não é "o encarregado ou o responsável pelo pagamento dos vencimentos dos servidores da universidade". "Esta sim, como pessoa jurídica, que admite e mantém todos os seus servidores".

O processo é desdobramento de uma investigação sobre o regime de contratação dos procuradores jurídicos na Unesp. Embora exerçam função técnica, eles vinham sendo nomeados para cargos de confiança ao invés de serem selecionados via concurso público e recebiam remunerações brutas acima do teto do funcionalismo. O valor excedente do teto, segundo a universidade, fica retido.

É o segundo contrato fechado pelo reitor, sem licitação e com verbas da Unesp, com Luiz Antonio Alves de Souza. O advogado já tinha sido contratado por R$ 100 mil para entrar com uma representação disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público contra o promotor de Justiça que move a ação de improbidade.

O primeiro pacote de serviços também incluiu o patrocínio de uma representação na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) contra uma advogada concursada que denunciou irregularidades na contratação de funcionários comissionados na universidade. Ela chegou a ser demitida por justa causa, mas foi reintegrada após ordem judicial.

COM A PALAVRA, A UNESP

"A Unesp gostaria de esclarecer que, apesar de contar com uma equipe interna de consultores jurídicos, a constituição de advogados externos à universidade em situações pontuais não contraria qualquer questão de cunho ético ou legal. A contratação foi devidamente fundamentada nos permissivos legais, expostos nos processos administrativos pertinentes. A Unesp acrescenta ainda que a qualidade do trabalho técnico-jurídico apresentado pesou significativamente na escolha do profissional.

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A mãe do apresentador Ratinho, Maria Talarico Massa, morreu aos 93 anos. Ela também era avó do governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Jr., o Ratinho Jr (PSD).

"É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Maria Talarico Massa, mãe do apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o Ratinho", diz nota oficial.

A informação foi divulgada pelo Grupo Massa, fundado pelo apresentador do SBT, no sábado 26. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Depois, Ratinho agradeceu o apoio de amigos e fãs. "Perder minha mãe, Dona Maria, é uma dor imensa, uma parte de mim se vai com ela. Mas ver tanto carinho vindo de vocês nos conforta e fortalece", escreveu no X (antigo Twitter).

No dia 24 de junho, Ratinho postou um vídeo ao lado de Dona Maria, como era carinhosamente chamada pelo filho, no hospital em que ela estava internada. No vídeo o apresentador brincava com a mãe, dizendo que ela não aguentava mais ficar no hospital e que iria "arrebentar tudo" caso não fosse liberada logo para que pudesse voltar para casa.

Ratinho postou homenagem à mãe em suas redes sociais na madrugada do sábado. "Dona Maria é foi meu maior exemplo, meu abrigo, minha alegria", escreveu em postagem feita em seu perfil no Instagram. "Que Deus retribua todo esse carinho recebido por nossa família. Seguiremos honrando sua memória com o mesmo amor que ela sempre nos dedicou".

Nos comentários, famosos deixaram mensagens de conforto ao apresentador. Tom Cavalcante, amigo de Ratinho, escreveu: "Descanse na Luz de Cristo Mãezinha! Meus sentimentos amigo Ratinho e familiares! Adriane Galisteu comentou na postagem "Todo meu amor".

Dona Maria era avó do governador do Paraná, Ratinho Jr., que também deixou um registro carinhoso nas redes. "Descanse em paz vó Maria, obrigado pela família linda que a senhora construiu", escreveu Ratinho Jr., na legenda de uma foto publicada em seu perfil no Instagram.

Os influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciaram, na noite desse sábado, 26, o fim do casamento. Em texto publicado nas redes sociais, o casal afirmou que a decisão foi tomada "em paz, sem brigas e sem caos" e pediu respeito ao momento.

"Estamos finalizando este ciclo em paz, sendo maduros e escrevendo juntos este texto para todos que nos amam e nos apoiam", escreveram.

Carlinhos e Lucas começaram a namorar ainda adolescentes, em 2009, e oficializaram a união em maio de 2019, em uma cerimônia em Piranhas, no interior de Alagoas, com a presença de amigos e personalidades como Anitta, Kevinho e Gretchen.

"Não foi uma decisão tomada agora. Desde a última (e única) separação que tivemos, sentimos que nos precipitamos por não termos vivido o tempo necessário para reavaliar tudo o que ainda estava fora do lugar", escreveram em seus perfis no Instagram.

Esta não foi a primeira crise enfrentada pelo casal. Em 2022, os dois anunciaram a separação. Na época, Carlinhos admitiu que o término havia ocorrido por conta de um erro dele, mas disse que não cabia a todos saberem. Poucos meses depois, no início de 2023, os dois reataram.

Agora, o casal afirmou que a decisão foi pensada com mais calma. Ambos acrescentam que seguirão "caminhos diferentes daqui para frente".

"Temos a certeza de que jamais nos perderemos em alma e coração. Mas agora seguiremos separados", afirmaram.

A morte de Ozzy Osbourne, anunciada na última terça-feira, 22, provocou uma forte comoção entre fãs e artistas ao redor do mundo, e também se refletiu nas plataformas de streaming. No Spotify, os números da discografia do cantor britânico e de sua histórica banda, o Black Sabbath, tiveram um crescimento expressivo nos últimos dias.

Como artista solo, Ozzy saltou de 12,4 milhões para 18,7 milhões de ouvintes mensais na plataforma. Já o Black Sabbath, grupo que ajudou a definir o heavy metal nas décadas de 1970 e 1980, passou de 19,8 milhões para 24,6 milhões de ouvintes.

Além do aumento geral de público, faixas emblemáticas de Osbourne registraram picos de execução. Crazy Train, um de seus maiores sucessos, acumulou 8 milhões de reproduções desde o anúncio da morte, chegando a 809 milhões de streams no total. A balada Mama, I'm Coming Home cresceu em 7,2 milhões, alcançando quase 245 milhões, enquanto No More Tears somou mais 7 milhões, ultrapassando 266 milhões de execuções.

No caso do Black Sabbath, os números também impressionam. Paranoid, talvez a faixa mais emblemática da banda, foi ouvida 9,3 milhões de vezes apenas nos últimos dias, alcançando 1,38 bilhão de streams. Iron Man teve um salto de cerca de 6 milhões, totalizando mais de 587 milhões, e War Pigs ganhou cerca de 5 milhões de novas execuções, ultrapassando 384 milhões.

A morte de Ozzy ocorreu poucas semanas após o show de despedida Back to the Beginning, realizado em Birmingham, na Inglaterra, cidade natal da banda. A apresentação marcou a reunião final de Osbourne com os membros do Black Sabbath e encerrou, de forma simbólica, uma das trajetórias mais influentes do rock mundial.