Por que prédios da UFRJ e o Museu Nacional ficaram sem luz?

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Após diversas tentativas de acordo e reuniões com a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde junho deste ano, a Light interrompeu na terça-feira, 12, o fornecimento de energia elétrica em alguns prédios da universidade. Conforme a reitoria da instituição de ensino, processo de corte de fornecimento deve atingir ao menos 15 imóveis.

O Museu Nacional, vinculado à UFRJ, que está em fase de reconstrução e tem previsão para ser inaugurado em 2026, também é afetado pelo corte de energia. Há três áreas sob responsabilidade do MN com três relógios de consumo de energia diferentes. No horto, onde está o manto, tem luz.

No Palácio Imperial, teve corte de energia, assim como no campus de pesquisa, onde está parte do acervo e novas coleções. "O último preocupa, pois a coleção de invertebrados é conservada em álcool e algumas salas já estão sem refrigeração. Há risco de novos incêndios ao acervo que está sendo recomposto", afirma a UFRJ.

A divulgação do corte de energia foi feita no mesmo dia em que a UFRJ apareceu em terceiro lugar na lista melhores universidades da América Latina de 2024 da consultoria britânica Times Higher Education, uma das mais conceituadas do mundo.

Conforme a empresa, as unidades cadastradas na Light como essenciais, como os serviços de saúde e segurança, foram poupadas da suspensão para garantir a continuidade desses atendimentos à população.

A dívida total da UFRJ junto à Light soma R$ 31,8 milhões, referente a faturas vencidas entre março e novembro de 2024, além de R$ 3,9 milhões em parcelas não quitadas de um acordo firmado em 2020. Na época, a empresa e a reitoria da universidade pactuaram o parcelamento de uma dívida de R$ 21,3 milhões; contudo, apenas R$ 13 milhões foram pagos até o momento.

Sobre o corte de energia elétrica em diversas edificações da UFRJ, a reitoria publicou um comunicado ainda na terça-feira na qual esclareceu que, por restrições orçamentárias, a universidade tem uma dívida com a empresa de energia. Em julho deste ano, a instituição de ensino recebeu uma notificação de corte no fornecimento de energia elétrica.

"Em nenhum momento, a universidade se negou a pagar a dívida, tendo solicitado suplementação orçamentária ao Ministério da Educação (MEC). Nesse período, a Procuradoria Federal, junto à UFRJ, conseguiu a antecipação de tutela para evitar o corte no fornecimento. ", disse a reitoria. A empresa de energia recorreu ao Judiciário e derrubou a antecipação de tutela.

"As atividades acadêmicas e de assistência à saúde realizadas na UFRJ são essenciais e a reitoria já adotou medidas para reverter o mais rápido possível esse quadro", acrescentou a universidade.

Procurado, o MEC ainda não se pronunciou. O espaço permanece aberto para manifestação.

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O cantor Ney Matogrosso compartilhou detalhes de sua relação atual com a mãe, de 103 anos, e contou como a idade avançada tem transformado a relação entre os dois. Durante entrevista coletiva para divulgação da cinebiografia Homem com H, estrelada por Jesuíta Barbosa, o astro explicou que dona Beita de Souza Pereira não pode assistir ao filme, mas garantiu que o apoio que sempre recebeu dela é verdadeiro.

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Homem com H retrata a infância e trajetória de Ney Matogrosso até sua consagração como artista e músico brasileiro. A obra também pincela seu sucesso com o grupo Secos & Molhados e alguns relacionamentos de Ney, com Cazuza e Marco de Maria. O longa estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta, 1º, com sessões antecipadas a partir da quarta, 30.

Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais