'Países que causam desastres têm de pagar maior preço', diz prefeita de Freetown no G20

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A prefeita de Freetown, capital de Serra Leoa, Aki Sawyerr, foi incisiva sobre a origem dos recursos para enfrentamento das mudanças climáticas e infraestruturas resilientes nas cidades. Segundo Sawyerr, os recursos devem vir dos "países que causam desastres", disse em referência a países desenvolvidos.

"Aqueles que emitem menos gases estufa estão sofrendo com secas, queimadas, enchentes. Então os países que causam os desastres têm que ser aqueles que pagam o maior preço", afirmou. Ela falou a jornalistas ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, no encerramento da cúpula do Urban 20, fórum que reúne mais de 80 prefeitos de cidades do G20.

"A pergunta de US$ 1 milhão é: de onde vêm os recursos? Não sabemos. Estamos entregando (a questão) justamente para o G20, que tem a resposta. Existe fundo de danos da COP-28 e os mecanismos estão posicionados", disse em tom de cobrança.

A fontes de recursos para ações ligadas ao clima é um dos debates centrais do G20 no Brasil, com os países emergentes e de baixa renda apontando o ônus para os países ricos, enquanto uma parte deles, como europeus, defendem uma mudança nos termos de acordos anteriores para incluir os emergentes na conta. o governo brasileiro e sua presidência no G20 tem sido vocal na necessidade de financiamento advindo do mundo desenvolvido, sobretudo para a preservação de florestas como a Amazônica.

Sobre a origem dos recursos para cidades, Paes minimizou ao dizer que eles existem em bancos multilaterais e que a maior preocupação deve ser a arquitetura de um fundo garantidor para permitir que cheguem às prefeituras de forma mais rápida, sem pesar nas contas nacionais dos governos centrais.

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Emily Armstrong, nova vocalista do Linkin Park, ficou surpresa ao se deparar com uma calcinha que foi jogada no palco por fãs brasileiros. O momento aconteceu no último show da turnê From Zero World Tour no País, no sábado, 16, no Allianz Park, em São Paulo. A reação da artista viralizou nas redes sociais.

Em uma pausa entre as músicas, o covocalista Mike Shinoda conversava com o público e Emily também interagia com a plateia, pegando os objetos que estavam no chão.

No vídeo, publicado por uma fã no X (antigo Twitter), é possível ver que ela pega um óculos escuro que foi jogado no palco e coloca no rosto. Em seguida, uma calcinha é arremessada. Emily pega a peça íntima, e ao perceber do que se trata, larga no chão imediatamente.

No show do Linkin Park realizado na sexta-feira, 15, outra cena inusitada divertiu o público. Uma fã jogou um sutiã no palco, na direção de Emily, mas acabou acertando o DJ Joe Hahn, que pegou a peça e a pendurou no microfone diante dele.

O show deste fim de semana em São Paulo marcou o retorno da banda ao País. E ela volta em 2025, com turnê mundial e mais quatro shows no Brasil.

O cantor Cauê Felici Muniz dos Santos, de 34 anos, morreu em um acidente de carro na Rodovia Washington Luís, em Araraquara, São Paulo, na madrugada de sábado, 16, aos 34 anos. Cauê foi diagnosticado com câncer aos 18 anos, e estava curado.

Segundo informações do g1, um veículo que seguia no sentido interior invadiu a pista contrária e bateu de frente com o carro dirigido por Cauê. Os dois motoristas foram socorridos e levados para a Santa Casa de Araraquara. Cauê não resistiu aos graves ferimentos. O caso está sendo investigado.

Em 2009, aos 18 anos, Cauê recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer ligado ao sistema imunológico.

Nascido em Santo Anastácio, interior de São Paulo, Cauê descobriu a doença quando buscou tratamento médico para o que pensava ser uma tuberculose. Um exame de raio-X foi realizado e mostrou uma mancha grande, identificada como o linfoma, conforme explicou o cantor em relato ao g1 em 2018.

O linfoma de Hodgkin é uma câncer ligado ao sangue, semelhante à leucemia, mas que surge no sistema linfático. Este é responsável por coletar e redirecionar para o sistema circulatório o líquido chamado linfa, contendo os linfócitos ou glóbulos brancos, nossas células de defesa.

O tratamento durou mais de um ano. Na época, Cauê cursava educação física na Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente, e a família se mudou para São Carlos, para facilitar o processo. Ele enfrentou seis meses de quimioterapia, que reduziu o tumor pela metade, mas as células cancerígenas continuavam ativas.

Então, foi realizado um autotransplante de medula óssea. Nesse tipo de procedimento, chamado de transplante autólogo, células-tronco do próprio paciente são removidas e armazenadas antes da quimioterapia ou radioterapia. Depois do tratamento, essas células são reintroduzidas na pessoa.

Cauê começou a carreira musical cantando na Igreja Católica, em 2008. Em 2013, já curado do câncer, voltou para a música e montou a Banda Aurora. Dois anos depois, foi aceito no curso de educação física na UFSCar.

Além de educador físico, ele cantava em bares e eventos aos fins de semana, e estava investindo na carreira de ator.

O rapper e produtor americano Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, está sendo acusado de tentar contatar potenciais testemunhas, no que os promotores do governo americano chamaram de "esforços incansáveis".

O magnata da música foi preso em 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e extorsão, dentre outros crimes. Combs se declarou inocente em todas as alegações e aguarda julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, no Centro de Detenção Metropolitano (MDC) no Brooklyn, em Nova York. A liberdade mediante fiança foi negada. Desde então, dezenas de novas acusações têm surgido, e pesam cada vez mais contra o astro.

Segundo informações do The New Tork Times, em documentos judiciais apresentados na sexta-feira, 15, os promotores acusaram Combs de tentativa contínua de obstrução do caso federal. O rapper estaria fugindo do monitoramento do governo a partir de ligações telefônicas com três pessoas, para entrar em contato com associados, supostamente parte da "empresa criminosa" de Diddy.

Além disso, ele estaria fazendo ligações não autorizadas, a partir da compra dos privilégios telefônicos de pelo menos oito detentos. Os promotores as consideram evidências do desrespeito pelas regras da prisão.

O governo argumenta, ainda, que Diddy tem usado a comunicação com a família para planejar uma estratégia de "relações públicas", em busca de influenciar a percepção do caso. Eles citam o envolvimento do astro na publicação de um vídeo no Instagram, no qual seus filhos comemoravam seu aniversário. "O réu demonstrou uma habilidade incomum para fazer com que outros façam a sua vontade - empregados, membros da família e detentos do MDC", diz o documento.

Os promotores destacam, de acordo com o The New Tork Times, uma testemunha chamada Kalenna Harper, artista que foi parte do grupo musical Diddy-Dirty Money junto de Diddy e da cantora Dawn Richard.

Dawn entrou com ação judicial pouco antes da prisão de Combs, acusando-o de assédio e ameaças. O processo foi arquivado. O governo argumenta que Kalenna teria sido pressionada a publicar uma declaração em suas redes sociais se opondo às alegações de Dawn. A defesa diz que o post foi feito por vontade própria.

O argumento é sustentado pela informação de que foram encontradas novas evidências sobre a comunicação entre Diddy e Kalenna. Em uma busca recente no MDC, parte dos esforços para resolver as queixas sobre as péssimas condições da prisão, investigadores do Federal Bureau of Prisons (agência federal subordinada ao Departamento de Justiça americano) teriam encontrado anotações na cela de Combs com indicativos de um pagamento realizado a Kalenna após o post nas redes sociais.

Os advogados do rapper contestaram a varredura da prisão. Eles afirmam, conforme o The New Tork Times, que Combs foi retirado da cela enquanto oficiais "reviravam" suas notas e apreendiam suas canetas, impedindo que ele tome notas obre as novidades do caso. Eles também contestam a impossibilidade de conseguir um notebook seguro para o cliente, para a preparação para o julgamento.

No centro de detenção, Combs está em uma unidade de habitação especial, onde personalidades famosas costumam ficar. A defesa do rapper segue tentando liberdade mediante fiança de 50 milhões de dólares, que já foi negada algumas vezes. Uma nova audiência deve ser realizada na próxima semana.

Além da fiança, também propuseram o monitoramento de Diddy, 24 horas por dia, em sua mansão em Miami, por uma equipe de segurança privada. Ele ficaria sem acesso a telefone ou internet, e obedeceria as instruções sobre quem pode ou não contatar.

Os promotores, porém, rebatem que Diddy ainda é uma ameaça para suas vítimas e testemunhas, além de citar "problemas [de controle] de raiva e abuso de substâncias" do rapper.

O juiz que negou fiança em setembro se recusou de participar novamente do caso, por ter trabalhado com um novo advogado contratado pela equipe de Combs. O novo juiz do caso é a esperança da defesa.