CCJ da Câmara aprova projeto que prevê porte de arma a agentes de trânsito

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta segunda-feira, 18, um projeto de lei que busca instituir a Lei Geral dos Agentes de Trânsito. Proposto pelo deputado Nicoletti (União-RR) e relatado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), o projeto inclui os agentes de trânsito no sistema de segurança pública, o que daria o direito a porte de armas.

O texto estabelece um marco regulatório para os agentes de trânsito estaduais, distritais e municipais, definindo suas atribuições na educação, fiscalização e operação do trânsito. Além disso, o projeto reconhece a atividade como de natureza policial, mas restrita à segurança viária.

O relator destacou que o projeto respeita a autonomia dos Estados e municípios para organizar suas próprias carreiras, vinculando a definição de agente de trânsito exclusivamente aos fins da lei e às prerrogativas estabelecidas.

"É necessário proceder a um ajuste redacional que exija dos agentes de trânsito a formação funcional específica para o uso de armas, além de submeter a atividade a mecanismos de controle e fiscalização, conforme ocorre com as demais carreiras públicas que possuem a prerrogativa do porte de armas", escreveu Bilynskyj.

A regulamentação é vista como uma forma de alinhar os agentes de trânsito às demais carreiras de segurança pública, sem interferir na estrutura organizacional dos entes federados.

A proposta também detalha os critérios mínimos para ingresso na carreira de agente de trânsito, que passam a ser idade mínima de 18 anos, nacionalidade brasileira, CNH válida e sem impedimentos, ensino superior completo e "idoneidade moral".

O projeto, votado em caráter conclusivo, segue direto para o Senado, sem necessidade de votação no plenário da Câmara. Por lá, deve passar pelas comissões temáticas e, caso mantenha o caráter conclusivo e for aprovado sem modificações, segue direto para sanção presidencial.

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Condenado a um ano de prisão em suspensão em março por assédio sexual, Oh Yeong-su, o Oh Il-nam/Jogador 001 de Round 6, teve sua condenação anulada por uma corte da Coreia do Sul nesta terça-feira, 11. O tribunal admitiu que o ator de 81 anos pode ter cometido o crime, uma vez que se desculpou com a vítima, mas colocou o incidente em dúvida, afirmando que "há a possibilidade de a memória da vítima ter se distorcido com o tempo".

De acordo com a BBC, a vítima afirmou à Womenlink que "apesar da decisão de hoje, continuarei a falar a verdade até o fim". Feita em 2021, a acusação de assédio sexual contra Oh se refere a um incidente de 2017, quando o ator teria abraçado e beijado a vítima sem seu consentimento duas vezes. O caso foi fechado no mesmo ano, mas reaberto em 2022. Em 2023, o ator admitiu ter se "comportado mal".

Em 2024, Oh foi condenado a uma pena suspensa - que permite que o condenado permaneça em liberdade mediante a algumas regras - de oito meses de prisão. Oh celebrou a decisão judicial em entrevista a veículos coreanos, afirmando que a corte teve "um julgamento sábio".

Vencedor do Globo de Ouro por Round 6, Oh é um celebrado ator na Coreia do Sul, trabalhando na TV e no cinema do país desde a década de 1960. Seu último trabalho foi justamente a série da Netflix, que chegou à sua terceira e última temporada em 2025. Um dos principais personagens dos episódios de estreia, ele voltou a aparecer em flashbacks no último ano.

Salve Jorge vai voltar ao ar pela primeira vez desde sua exibição original, em 2012. A novela de Gloria Perez, será a próxima na grade de programação do Globoplay Novelas a partir de 8 de dezembro, substituindo Celebridade.

A reprise será transmitida de segunda a sábado, às 23h30, com reapresentação no dia seguinte, às 12h50. Aos domingos, o canal exibirá uma maratona a partir de 15h25. Para quem prefere acompanhar em outro ritmo, Salve Jorge também estará disponível na íntegra no catálogo do Globoplay.

Sobre 'Salve Jorge'

Na história, Morena (Nanda Costa), jovem moradora do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, recebe a proposta de um emprego na Turquia e parte acreditando estar diante de uma oportunidade para mudar de vida. O que encontra, porém, é uma rede de aliciamento de mulheres.

A trama acompanha o esforço da personagem para escapar da exploração e denunciar o esquema, que tem no Brasil uma articuladora sofisticada e influente: Lívia Marine (Claudia Raia).

Além da luta contra a quadrilha, a novela traz o relacionamento conturbado entre Morena e Theo (Rodrigo Lombardi), capitão da cavalaria do Exército. O militar se declara disposto a assumir o romance e a criação do filho dela, Júnior (Luis Felipe Lima), enfrentando barreiras emocionais e familiares ao longo da trama.

Com direção de núcleo de Marcos Schechtman, o elenco reúne nomes como Giovanna Antonelli, Alexandre Nero, Dira Paes, Carolina Dieckmann, Tania Khalill, Totia Meireles e Domingos Montagner.

A atriz Sally Kirkland morreu nesta terça-feira, 11, aos 84 anos, em Palm Springs, na Califórnia, Estados Unidos. A notícia foi confirmada pelo representante da artista, Michael Greene, ao site TMZ. Ela ficou conhecida por ganhar o Globo de Ouro por sua interpretação de Anna, no filme homônimo de 1987.

No fim de semana, a atriz foi internada em um centro de cuidados paliativos em Palm Springs. De acordo com uma vaquinha realizada em nome de Sally, ela teria fraturado recentemente quatro ossos no pescoço, além do pulso direito e do quadril esquerdo, durante uma queda.

A atriz foi diagnosticada com demência há cerca de um ano, de acordo com o representante.

Filha da editora de moda da Vogue Sarah Phinney e de Frederic Kirkland, Sally ganhou reconhecimento no filme As 13 Mulheres Mais Bonitas (1964), do artista visual e diretor Andy Warhol.

Entre 1970 e 1980, estrelou papéis secundários em obras como A Mancha do Passado, Nasce uma Estrela e Loucura da Mamãe.

Em 1987, foi aclamada por sua atuação em Anna, que lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme Dramático e o Independent Spirit Award de Melhor Atriz Principal. Pelo mesmo papel, recebeu também uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

Alguns anos depois, em 1991, participou do filme para televisão The Haunted, que rendeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para Televisão.

Sally deixa o afilhado Coty Galloway e três primas, Brookie, Katherine e Tina Kirkland.