CCJ da Câmara aprova projeto que prevê porte de arma a agentes de trânsito

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta segunda-feira, 18, um projeto de lei que busca instituir a Lei Geral dos Agentes de Trânsito. Proposto pelo deputado Nicoletti (União-RR) e relatado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), o projeto inclui os agentes de trânsito no sistema de segurança pública, o que daria o direito a porte de armas.

O texto estabelece um marco regulatório para os agentes de trânsito estaduais, distritais e municipais, definindo suas atribuições na educação, fiscalização e operação do trânsito. Além disso, o projeto reconhece a atividade como de natureza policial, mas restrita à segurança viária.

O relator destacou que o projeto respeita a autonomia dos Estados e municípios para organizar suas próprias carreiras, vinculando a definição de agente de trânsito exclusivamente aos fins da lei e às prerrogativas estabelecidas.

"É necessário proceder a um ajuste redacional que exija dos agentes de trânsito a formação funcional específica para o uso de armas, além de submeter a atividade a mecanismos de controle e fiscalização, conforme ocorre com as demais carreiras públicas que possuem a prerrogativa do porte de armas", escreveu Bilynskyj.

A regulamentação é vista como uma forma de alinhar os agentes de trânsito às demais carreiras de segurança pública, sem interferir na estrutura organizacional dos entes federados.

A proposta também detalha os critérios mínimos para ingresso na carreira de agente de trânsito, que passam a ser idade mínima de 18 anos, nacionalidade brasileira, CNH válida e sem impedimentos, ensino superior completo e "idoneidade moral".

O projeto, votado em caráter conclusivo, segue direto para o Senado, sem necessidade de votação no plenário da Câmara. Por lá, deve passar pelas comissões temáticas e, caso mantenha o caráter conclusivo e for aprovado sem modificações, segue direto para sanção presidencial.

Em outra categoria

Paul Teal, ator que interpretou Josh na sétima temporada da série One Tree Hill, morreu aos 35 anos em 15 de setembro. No entanto, a notícia só foi confirmada por sua noiva, Emilia Torello, nesta segunda-feira, 18.

Em suas redes sociais, ela publicou uma foto ao lado do noivo e se declarou.

"O homem mais atencioso, inspirador, determinado, determinado, disciplinado e amoroso morreu na sexta-feira, 15 de novembro de 2024. Paul, você foi minha alma gêmea, meu futuro marido, meu porto seguro e meu futuro. Você encheu meus pulmões de risadas, meu estômago de borboletas e meu coração de amor. Você foi levado muito cedo, em uma batalha que enfrentou corajosamente sem desistir", escreveu.

Ela ainda afirmou que, apesar de estar devastada com a morte do noivo, tentará seguir sua vida. "Embora uma parte de mim tenha morrido com você, prometo lutar para encontrar alegria na vida com a mesma intensidade que você lutou para viver cada dia".

Ele morreu em decorrência de um câncer. Além de participar de One Tree Hill, ele também atuou em produções como Águas Profundas, The Walking Dead: Um Novo Universo, Lily e Rua do Medo: 1978 - Parte 2.

Quase 10 anos após um hiato, o Teatro Mágico anunciou uma nova turnê para marcar o retorno aos palcos. O grupo volta com a formação original em abril e maio de 2025.

Os primeiros shows serão realizados em São Paulo e em Brasília. Os ingressos para essas apresentações começam a ser vendidos no dia 22. Em entrevista ao Toca, Gustavo Anitelli, produtor e compositor do grupo, falou sobre o retorno aos palcos.

"Nós teremos algumas participações especiais durante essa turnê de reencontro e vamos revelar aos poucos. Sem dúvida, os fãs ficarão felizes de saber que convidamos o Móveis Coloniais de Acaju para participar e eles também vão retornar, após 10 anos", disse.

Criado em 2003 por Fernando Anitelli, O Teatro Mágico surgiu em Osasco, em São Paulo, com objetivo de unir dança, poesia, artes plásticas, circo e música brasileira.

Ao longo do tempo, o grupo passou por várias formações, mas o reencontro não contará com todos que passaram pela trupe.

"O público sempre demonstra carinho por alguns artistas como o Thiago do Espírito Santo, Gabriela Veiga, Matheus Bonassa e Roberval Tosta. Infelizmente, não daria para chamar todos que passaram pela trupe. São mais de 55 pessoas", disse Fernando.

As datas da turnê serão divulgadas no dia 21, um dia antes da abertura das vendas.

Confira aqui

O cantor e compositor Ed Motta foi uma das atrações do Rock The Mountain, festival que ocorreu neste fim de semana em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Motta se apresentou em um dos palcos alternativos do evento, no final da tarde deste domingo, 17.

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra que Motta, durante o show, se desentende com um roadie, profissional que trabalha junto a artistas e bandas para dar suporte técnico antes, durante e depois da apresentação.

O vídeo começa com Motta sentado no teclado, em um momento em que ele se dirige ao profissional ainda não identificado e diz, ao microfone: "Qualquer roadie sabe disso. Você está fora, cara. Eu tinha falado que você ia ficar, mas é o último show que você faz".

Em seguida, Motta começa a tocar uma música acompanhado por sua banda. Ele ainda parece ter algum problema técnico. Motta olha para o lado e vê que o roadie se movimenta no palco. Já fora o microfone, grita, em direção ao profissional: "Filho da p...! P...!".

O roadie, então, tenta se aproximar do cantor. É quando Motta grita, fazendo um gesto para evitar a aproximação. "Não! Sai de perto, sai de perto!"

A plateia, percebendo a atitude de Motta, começa a vaiá-lo e fazer sinal de negativo, reprovando o comportamento do artista.

O Estadão procurou a representante de Ed Motta, Nina Guimarães, para saber se o que de fato houve e por que o cantor xingou o roadie, mas não obteve resposta.

Em seu Instagram, em resposta a uma seguidora que criticou sua atitude, Motta respondeu: "(os profissionais) foram menos cuidadosos e profissionais comigo. Todos recebem o mesmo cachê. O nível dos erros cometidos hoje comprometeram minha performance e consequentemente a banda. Não foi coisa simples, coisa pouca, foi grave, sério", escreveu.

Motta também pediu desculpas. "Mas você tem toda razão. Eu deveria ter uma inteligência emocional (sangue de barata) mais aguçada. Pedi desculpas pelo ocorrido no show e peço novamente a você e todos os presentes."

A reportagem também procurou a assessoria do Rock the Mountain para saber se o festival iria se posicionar sobre o incidente, mas também não obteve resposta. O espaço segue aberto tanto para Ed Motta quanto para o festival.

Adepto de lives diárias, Motta já se envolveu em outras polêmicas. Em junho de 2024, ele chamou os fãs de hip-hop de "burros". Logo em seguida, voltou atrás. Postou um vídeo no qual pede desculpas. "Quem nunca errou?", questionou.

Em entrevista ao Estadão em outubro de 2023, Motta classificou as polêmicas como "burburinhos" e diz que seu humor é "cáustico, ácido e cínico". Disse ainda que nem tudo o que ele fala em suas lives é necessariamente verdade.