OMS aprova primeira vacina contra mpox para uso emergencial em crianças

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8, com ação contra a mpox, na lista de insumos para uso emergencial. É o segundo imunizante para prevenção da doença a ser apoiado pela entidade desde que foi declarada "emergência de saúde pública de importância internacional", em agosto.

Desenvolvida pela farmacêutica japonesa KM Biologics, a vacina pode ser usada em crianças, sendo recomendada para quem tem mais de 1 ano, para administração em dose única. O imunizante foi usado no Japão durante surtos anteriores da doença e demonstrou ser seguro e eficaz, inclusive em pessoas com HIV controlado.

Além das crianças, pessoas com alto risco documentado de exposição ao vírus podem usar. Por outro lado, a vacina é contraindicada a grávidas e pessoas imunocomprometidas.

Segundo a OMS, espera-se que a decisão facilite o acesso às vacinas em comunidades onde os surtos de mpox (antes chamada de "varíola dos macacos") estão aumentando. De acordo com dados da entidade, este ano foram relatados casos em 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo (RDC) registrou a grande maioria dos casos suspeitos.

A nova variante do vírus, o clado Ib, despertou preocupação por sua maior capacidade de transmissão, atingindo, inclusive, crianças pequenas. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na RDC, mais da metade dos casos confirmados são em menores de 15 anos.

A Lista de Uso Emergencial da OMS (EUL, na sigla em inglês) é usada para avaliar a qualidade, a segurança e a eficácia de produtos médicos. Ao entrar para a lista, a vacina passa a ser apoiada pela OMS para aquisições internacionais pela Organização das Nações Unidas (ONU) e agências parceiras.

De acordo com o último informe do Ministério da Saúde, divulgado dia 12 de novembro, o Brasil contabiliza 1.638 casos confirmados ou prováveis de mpox desde o início do ano. Outros 437 casos suspeitos aguardam exames.

O perfil dos casos confirmados e prováveis no País continua sendo de pessoas do sexo masculino na faixa etária de 18 a 39 anos. Somente três casos foram registrados na faixa etária de 0 a 4 anos.

Situação de emergência global

Neste mês, a OMS convocou seu Comitê de Emergência para reavaliar a situação da mpox em escala global. A reunião acontece amanhã, 22, e discutirá se o aumento de casos da doença ainda configura uma crise de emergência de saúde pública internacional.

A declaração de emergência de saúde pública internacional representa o mais alto nível de alerta da OMS para doenças em circulação. Esse status foi atribuído à mpox devido ao surgimento da variante clado Ib na República Democrática do Congo, que se espalhou rapidamente para países vizinhos na África. A cepa apresenta uma taxa de letalidade mais elevada.

Transmissão

A transmissão de pessoa para pessoa pode acontecer por meio de:

- Principalmente, contato direto com a erupção cutânea, fluidos corporais (como pus ou sangue de lesões na pele), sendo que as crostas são particularmente infecciosas;

- Contato com materiais contaminados, como roupas, lençóis, toalhas ou objetos como utensílios de cozinha/pratos;

- De gestante para o feto através da placenta ou de um progenitor (mãe ou pai) infectado para a criança durante ou após o nascimento por meio do contato pele a pele;

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O rapper Emicida acusa o irmão, Evandro Fióti, de desviar R$ 6 milhões da conta bancária da Lab Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2009, no Jardim Cachoeira, Zona Norte de São Paulo. A acusação foi feita em resposta ao processo judicial movido por Fióti, no qual tenta impedir que o irmão tome decisões sozinho sobre a empresa. Eles anunciaram o fim da parceria empresarial na última sexta-feira, 28.

Na ação, ele alega ter tido seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão após a revogação de uma procuração. Também afirma que houve um acordo para sua saída do quadro societário, cujos termos não teriam sido cumpridos.

Na tarde desta segunda-feira, 1, Fióti publicou um comunicado oficial em suas redes sociais rebatendo publicamente a acusação.

"Nunca desvio qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida", diz o comunicado.

O texto afirma que a administração da empresa sempre foi conjunta, com divisão igualitária de ativos e decisões. Também declara que o próprio processo judicial contém documentos que comprovariam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo lucros combinados entre as partes. Fióti ainda chama a acusação de "falsa" e a divulgação de informações parciais de um processo judicial de "gravíssima".

Emicida e Evandro Fióti anunciaram o rompimento artístico na última sexta-feira, 28, por meio das redes sociais. A separação dos irmãos foi levada à Justiça e envolve disputas societárias da Laboratório Fantasma, criada em 2009, e alegações de descumprimento contratual.

O processo, ao qual o Estadão teve acesso, corre em segredo de Justiça. O fim da parceria dos irmãos se deu, na verdade, em novembro de 2024, quando Emicida pediu que Fióti fosse desligado do quadro societário da empresa dos dois.

O rapper revogou a procuração do irmão, bloqueou o acesso dele a contas bancárias, inclusive daquelas em que Fióti aparecia como único sócio, e alertou aos funcionários que ele não tinha mais poderes na empresa.

Emicida também acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da conta da empresa que administravam juntos. A acusação sobre o desvio foi uma resposta da defesa de Emicida a um processo movido por Fióti, em que ele tenta impedir que o irmão, Emicida, tome decisões individuais sobre a Lab Fantasma, empresa que pertencia aos dois.

Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de "questões estratégicas e necessidades.

Em nota, Fióti disse que "nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida".

Ainda de acordo com Fióti, Emicida teria pedido sua saída do quadro societário. Os dois teriam assinado um acordo, mas os termos não teriam sido respeitados pelo irmão.

João Silva falou sobre como foi começar uma carreira na televisão brasileira sendo filho de Faustão, e admitiu que esse fator o privilegiou.

A declaração foi dada no podcast Cérebro Pod nesta segunda-feira, 31.

"Entendo que o sarrafo é alto, que existem dificuldades que eu acabo vivendo por isso, mas são irrisórias perto das oportunidades que tive a vida inteira", disse. "Por exemplo, as facilidades que tive por conta do meio de onde fui criado, das oportunidades de até mesmo trabalhar com meu pai. Isso abriu muitas portas para mim. Se eu falar que a comparação é dura, gera desconforto. Ele existe, mas é irrisório perto do privilégio e da vantagem."

Jaque Ciocci, uma das apresentadora do programa, apontou que o comunicador leva o "fardo" com muita leveza.

"Talvez seria mais pesado eu chegar no fim do mês e não saber o que fazer, o que comer, como pagar as contas. As pessoas que falam isso é que não imaginam o que é viver uma vida dura de verdade, sem saber o que vai poder comprar de proteína. Então é melhor viver esses problemas [da comparação com o pai]", respondeu.

Ele finalizou o discurso explicando que, enquanto trabalhou com o pai na Band, o apresentador o preparou para a carreira.

"Tudo que ele podia fazer para me prejudicar no bom sentido, ele fazia. Ele falou: 'Cara, você vai aprender assim'. Jogava umas bombas. Ele queria que eu passasse isso com ele. Foi um ano e meio maravilhoso."