Prefeitura do Rio assume operação da Linha Amarela

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A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou neste domingo, 21, o processo de transferência da operação da Linha Amarela, via expressa com 25 quilômetros de extensão que liga Jacarepaguá, na zona oeste, à Ilha do Fundão, na zona norte do Rio. Até o ano passado, a via era administrada pela Linha Amarela S/A (Lamsa), concessionária que cobrava pedágio de R$ 7,50 por veículo, nos dois sentidos.

Mas a prefeitura, sob a gestão de Marcelo Crivella (Republicanos), rompeu o contrato de concessão, e o pedágio deixou de ser cobrado. Embora o rompimento tenha sido autorizado pela Justiça em setembro de 2020, até janeiro deste ano a prefeitura não havia tomado nenhuma providência para assumir a administração da Linha Amarela - apenas eliminou o pedágio.

Por isso, em janeiro a Justiça deu prazo de um mês - que termina em 27 de fevereiro - para que a prefeitura passasse a administrar efetivamente a via, sob pena de a Lamsa poder voltar e retomar a cobrança de pedágio. O prefeito Eduardo Paes (DEM) tentou negociar com a Lamsa um preço mais baixo do que era cobrado pelo pedágio - em torno de R$ 3, segundo Paes -, mas não houve acordo e a prefeitura decidiu então fazer uma nova licitação para escolher outra empresa interessada em administrar a via. Até que essa licitação seja concluída, a prefeitura vai tomar conta da via e não haverá cobrança de pedágio.

Segundo a prefeitura, parte das operações já passou integralmente para os órgãos púbicos. A partir deste domingo, a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) tornou-se responsável por qualquer resgate mecânico em caso de pane em veículos na via, a secretaria municipal de Conservação passou a ser responsável pelo serviço de tapa buraco e o Corpo de Bombeiros fará o atendimento de vítimas em caso de acidente.

A transição será concluída até 27 de fevereiro, prazo determinado pela Justiça para que o município encampasse a via de forma plena. "Hoje, por determinação do prefeito Eduardo Paes, e cumprindo uma decisão judicial, começamos a transição para a operação da via. Um dos passos dessa transição é o inventário desse patrimônio, ou seja, tudo o que vai ser transferido para a prefeitura do Rio. O nosso objetivo é que esta transferência aconteça da maneira mais harmoniosa possível, garantindo a operação da Linha Amarela, e, principalmente a segurança dos usuários", afirmou o secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero.

"O prefeito deixou muito claro que quer seja cobrado um preço justo pelo pedágio da Linha Amarela. Portanto, haverá o encaminhamento de uma nova licitação. Mas, até a conclusão da licitação, a operação da via fica a cargo da prefeitura do Rio", concluiu o secretário.

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O cantor Netinho, de 58 anos, revelou nesta segunda-feira, 3, que já recebeu um diagnóstico e iniciou o tratamento para seu problema de saúde. Ele está internado há sete dias no Hospital Aliança Star, em Salvador, após sentir fortes dores e dificuldades para se locomover.

Por meio de um vídeo publicado no Instagram, Netinho informou que começou o tratamento no sábado, 1º, mas não divulgou detalhes sobre o diagnóstico.

Segundo ele, o momento é de total dedicação da equipe médica. "Quando tudo acabar, vou pedir um relatório completo e vou divulgar", afirmou.

Estado de saúde evolui positivamente

Apesar da internação, o cantor relatou que não sente mais dores e já consegue caminhar sem dificuldades. Ele comparou a situação atual com seu quadro de saúde de 2013, quando sofreu três AVCs e perdeu a voz devido ao uso de anabolizantes.

Netinho prometeu compartilhar sua rotina no hospital, mas sem falar sobre medicamentos ou procedimentos médicos. "Dessa vez estou lúcido e vou todo dia seguir fazendo vídeos", disse o cantor.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) anunciou nesta segunda-feira, 3, a compra e desapropriação do imóvel onde foi gravado o filme Ainda Estou Aqui, vencedor do primeiro Oscar do Brasil. O local, segundo Paes, será transformado na Casa do Cinema Brasileiro, um museu dedicado à memória do cinema nacional. A decisão será publicada em edição extra do Diário Oficial do Rio.

O espaço, que homenageia a história de Eunice Paiva e sua família, também será um tributo às atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que deram vida aos personagens no longa. "Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela - Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", escreveu o prefeito em sua conta no X (antigo Twitter).

Segundo Paes, o espaço será aberto para visitação do público e contará com exposições interativas sobre a história do País na premiação. O local também servirá como sede da Rio Film Commission, órgão responsável por atrair produções audiovisuais para a cidade.

"A Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir", brincou o prefeito. Pela tradição da categoria, a estatueta não fica com o diretor do filme, Walter Salles, para quem é entregue o prêmio durante a cerimônia. Ela se torna posse do país que o longa representa.

Casa está à venda por quase R$ 14 milhões

A casa do filme Ainda Estou Aqui não é a mesma onde vivia a família Rubens Paiva, que já não existe mais. O imóvel à venda foi aquele escolhido pela produção do filme por conta da proximidade estética com a propriedade original. A mansão está localizada na esquina da Avenida João Luiz Alves com a Rua Roque Pinto, e está a venda por R$ 13,9 milhões

Localizado na Urca, bairro da zona sul da cidade, o imóvel de 500 m² se tornou um cartão postal do Rio. Além de ambientar um dos filmes brasileiros mais importantes da década, o imóvel se destaca pela arquitetura e pela vista privilegiada. Da casa é possível observar a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor - três pontos turísticos significativos da capital carioca. A propriedade também conta com cozinha planejada, piscina aquecida, terraço privativo e até elevador.

A jovem Lívia Savini, que morou no local com sua família, antes de ele se transformar na locação para o longa com Fernanda Torres, tem publicado vídeos caseiros para revelar o ambiente por outro ângulo. Lívia compartilhou uma série de vídeos em seu perfil no TikTok, mostrando que a casa passou por algumas adaptações a fim de se adequar ao período histórico do longa de Walter Salles e ficar mais parecida com a antiga residência da família Paiva, que era localizada no Leblon.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais