Chefe da PM sobre homem jogado de ponte: 'Em 34 anos de serviço não tinha visto algo parecido'

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Comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, o coronel Cassio Araújo de Freitas, disse nesta terça-feira, 3, em entrevista à GloboNews, que em mais de três décadas de serviço nunca tinha visto uma cena tão chocante quanto o caso do homem que foi jogado da ponte por um PM durante uma abordagem. "Tenho 34 anos de serviço e não tinha visto algo parecido com isso", disse.

Ele afirmou que a ação foi filmada pelas câmeras nas fardas e que as imagens estão sendo analisadas pela Corregedoria. "Nessa operação nós tínhamos 13 policiais, eles estavam com as câmeras e essas imagens estão sendo analisadas neste momento na nossa Corregedoria."

O chefe da corporação, no entanto, considera o erro como "individual" e nega que a letalidade policial seja um problema sistêmico no Estado. A PM paulista matou 496 pessoas entre janeiro e setembro, o maior número desde 2020, conforme dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado.

"Uma instituição com 90 mil homens, que trabalha 24 horas por dia, atendendo 30 milhões de ocorrências, nós vamos ter, sim, uma taxa de falha. Nós somos seres humanos."

"Embora você tenha essa percepção de que é sistêmico, é pontual. Se for colocar na ponta do lápis o número de ocorrências que atendemos, o número de confrontos que enfrentamos, o número de pessoas que salvamos, você vai ver que isso aí é uma taxa pequena. É claro, é uma taxa ruim, que tem uma visibilidade porque chama muita a atenção. É chocante ver uma cena como essa", completou.

A Secretaria da Segurança Pública diz investigar todas as denúncias. No caso do rapaz atirado da ponte, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afastou os 13 agentes das ruas. Segundo a Ouvidoria das Polícias, a abordagem ocorreu na segunda-feira, 2, na Cidade Ademar, zona sul da capital.

Durante a entrevista, o comandante afirmou ainda que a PM já apurava o caso antes das imagens serem divulgadas nas redes sociais. Os envolvidos já foram ouvidos. O policial que joga o rapaz prestou depoimento na tarde desta terça à Corregedoria.

O vídeo registra o momento em que o policial levanta o rapaz pelas pernas e o joga do alto da ponte sobre um córrego. Na sequência, o corpo de um homem aparece boiando nas águas do córrego.

Governador classifica como 'absurdo'

Mais cedo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) classificou como absurda a atitude do PM flagrado atirando um homem de uma ponte em São Paulo. Segundo a Ouvidoria da Polícia, o caso ocorreu na madrugada de segunda, 2, na zona sul da capital. As imagens foram divulgadas nas redes sociais.

"A Polícia Militar de São Paulo é uma instituição que preza, acima de tudo, pelo seu profissionalismo na hora de proteger as pessoas. Policial está na rua pra enfrentar o crime e pra fazer com que as pessoas se sintam seguras. Aquele que atira pelas costas, aquele que chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte, evidentemente não está à altura de usar essa farda. Esses casos serão investigados e rigorosamente punidos. Além disso, outras providências serão tomadas em breve", disse o governador de SP em publicação no X.

Pelo Instagram, Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública do Estado, confirmou o afastamento dos envolvidos e também prometeu "severa punição".

"Anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição", disse na postagem.

As manifestações ocorrem após o Ministério Público divulgar uma nota em que define o caso como "estarrecedor e inadmissível".

A Procuradoria-Geral determinou que o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (Gaesp) associe-se ao promotor natural do caso para que o Ministério Público de São Paulo "envide todos os esforços no sentido de punir exemplarmente, ao fim da persecução penal, os responsáveis por uma intervenção policial que está muito longe de tranquilizar a população".

Em outra categoria

O The Town anunciou na noite desta terça-feira, 3, mais quatro atrações para sua segunda edição: Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty. Todos se apresentarão no festival em 7 de setembro, dia que será dedicado ao rock e suas vertentes. O festival ocorrerá nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro de 2025, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Atração bastante aguardada, a banda americana de punk rock Green Day fechará o dia no Palco Skyline como um dos headliners. O grupo esteve pela última vez no Brasil em 2022, quando se apresentou no palco do Rock in Rio - festival da mesma empresa, a Rock World, que produz o The Town. A apresentação da banda foi apontada como uma das melhores daquela edição.

Antes do Green Day , também no Skyline, será a vez de Sex Pistols, banda inglesa formada em 1975, considerada uma das precursoras do movimento punk no Reino Unido. A lendária banda voltou a se reunir no segundo semestre deste ano depois de 16 anos. Na Inglaterra, Steve Jones, Glen Matlock e Paul Cook se apresentaram com um novo vocalista, o cantor Frank Carter.

No palco The One, o headliner, também no dia 7, será o cantor e ator americano Iggy Pop, de 77 anos. Ele tem feito shows em vários países pelo mundo, acompanhado por sete músicos em uma turnê na qual relembra grandes hits de sua carreira.

Antes dele, a atração é a roqueira baiana Pitty. Neste ano, ela subiu ao palco em dois dias diferentes no Rock in Rio.

Fora do Dia do Rock, o The Town 2025 anunciou também a presença da cantora Katy Perry. Ela será headliner do Palco Skyline no dia 14 de setembro.

Venda de ingressos começa em fevereiro

Além das novas atrações, o The Town 2025 anunciou que começará as vendas do The Town Card, modalidade que permite que quem o adquirir escolha a data de sua preferência posteriormente, no dia 20 de fevereiro. Os preços ainda não foram divulgados. Em 2023, na primeira edição do festival, essa modalidade de ingressos se esgotou em pouco mais de três horas

A série Senna, lançada recentemente pela Netflix, retratou, além da trajetória esportiva de Ayrton Senna, a história amorosa dos relacionamentos do piloto. Ayrton chegou a namorar Xuxa e Adriane Galisteu e foi casado com Lilian de Vasconcellos. Um namoro ocorrido após o divórcio, porém, não é tratado: o que o piloto viveu com Adriane Yamin e que começou quando ela tinha 15 anos e ele, 24.

Adriane e Ayrton tiveram uma relação durante quatro anos, que começou em 1984 e terminou em 1988. Eles se conheceram em Angra dos Reis e a família de Adriane exigiu que os dois postergassem a primeira relação sexual até ela atingir a maioridade. O relacionamento permaneceu em segredo até uma entrevista de Adriane ao programa Eliana em 2016.

Filha do empresário Amilcar Yamin, fundador da marca de duchas Corona, Adriane nasceu em 1969. Ela, que comanda uma empresa que administra os patrimônios da sua família, escreveu um livro em 2019 contando a história do seu relacionamento com Senna: Minha Garota, publicado de forma independente.

O início

O relacionamento dos dois começou na virada de 1984 para 1985, em Angra dos Reis. Em entrevista ao podcast À Deriva, Adriane detalhou como ambos se conheceram e, ao longo de duas semanas, não se desgrudaram. À época, o piloto havia acabado de completar sua primeira temporada na Fórmula 1 e estava se transferindo para a equipe Lotus.

De acordo com ela, Senna chegou a considerar pedir permissão do pai da garota para namorá-la, mas Adriane o convenceu a recuar - ela sabia que seu pai não aceitaria. O piloto, no entanto, frequentava a casa da família e não escondia suas pretensões amorosas.

"Ele não fingia que era meu amigo, mas sempre tinha uma atitude respeitosa com meus pais", disse ao podcast. "Em casa, ele era só uma 'paquera'. A gente não podia demonstrar afeto, então dávamos a mão debaixo da mesa do jantar. Era sempre escondido."

Sobre a questão da idade, Adriane não via problema. Sua família, no entanto, não gostava da ideia e chegou até mesmo a proibir que ambos tivessem relações sexuais antes da maioridade da garota. "Eu era muito nova e sou filha de árabe, que costuma ter uma criação mais conservadora. A regra foi imposta e aceita."

Engana-se, no entanto, quem acredita que a relação entre Ayrton e a família de Adriane era ruim. "Ele não gostou só de mim, mas também do meu ambiente familiar. Ele se sentia em casa. E ele tinha que conquistar a confiança dos meus pais para estar ali, ele tinha de ser um bom menino."

A fama

Quando ambos começaram seu relacionamento, Ayrton Senna ainda não era um ídolo nacional. Segundo Adriane, os primeiros meses do namoro foram tranquilos em relação ao assédio dos fãs e da imprensa. "Quando passeávamos na rua, as pessoas não nos paravam. Um ou outro reconheciam ele, mas não era nada demais."

A situação, no entanto, mudou com a temporada de 1985. Em um carro mais competitivo, Senna conseguiu suas primeiras vitórias na categoria e foi alçado ao posto de prodígio. Adriane relembra que o GP do Brasil daquele ano foi um divisor de águas. "Foi ali que ele ficou famoso. A mulherada toda queria tirar foto com ele, ele era a novidade da Fórmula 1".

O romance, entretanto, permanecia secreto. Não só isso, mas era comum que Senna se ausentasse durante meses para competir na Europa. "Ele me ligava uma semana sim, uma semana não. Eu achava que ele ia me esquecer, mas ele sempre voltava."

A mulher lembra que costumava passar mal quando Senna estava para retornar e que, somente muito tempo depois, percebeu serem manifestações da ansiedade de expectativa que o relacionamento causava. "Se eu tivesse consciência daquilo que eu estava vivendo, talvez eu não encarasse esse desafio", ela afirma.

No livro Minha Garota, Adriane revela que o piloto brasileiro se relacionava com outras mulheres e isso não era segredo. "A minha decepção é que, na minha inocência, achei que ele fizesse essas coisas quando estava longe de mim", afirmou ao UOL em 2020, se referindo ao fato de que o piloto transou com outras mulheres no Brasil enquanto eles estavam juntos.

O término

"Como um rapaz de 24 anos se encanta por uma menina de 15?", ela se pergunta durante o podcast. "Eu não sei explicar. Eu era uma criança. O meu primeiro beijo foi com ele", revela a empresária. "Era normal? Não era normal. Eu nunca tinha beijado, nunca tinha namorado. Mal podia sair de casa."

Para Adriane, no entanto, a experiência permitiu que ela vivesse uma vida única. "Com ele na minha vida, era como se eu fizesse parte do mundo. Eu fazia parte de algo muito legal, mesmo que estivesse trancada no meu quarto."

Para ela, ambos eram muito parecidos e isso fez com que eles se conectassem. "Ele era muito brincalhão e eu sou de uma família que brinca muito. A gente se divertia junto. Eu sou muito amorosa, ele era muito amoroso. Ele era transparente, eu também sou. A gente tinha muita coisa em comum, foi uma afinidade natural", disse. "Ele me dava flores, me tratava com respeito, com carinho. Ele cuidava de mim."

Em 1988, no entanto, as coisas mudaram. Ayrton Senna foi campeão do mundo pela primeira vez e resolveu focar em sua carreira, renunciando a boa parte de sua vida pessoal. "Acho que ele quis deixar o Beco de lado", ela afirmou ao programa da Eliana, referindo-se ao apelido pelo qual a família e os amigos de Ayrton o conheciam.

"Ele abraçou o Ayrton e quis viver essa nova fase. Essa nova fase do Ayrton não cabia uma família. Não cabia filhos, distrações...", afirmou. "Eu não namorei com o Ayrton, mas com o Beco", disse.

Beyoncé foi coroada como a maior estrela pop do século 21, segundo ranking feito pela Billboard. "Ela provou ser uma artista e criadora cujo comprometimento com a inovação, evolução e excelência geral fez dela o padrão pelo qual todas as outras estrelas pop deste século têm sido medidas", justificou a revista americana.

A lista, agora completa, vinha sendo divulgada pela revista aos poucos nos últimos meses. Na semana passada, Taylor Swift foi anunciada no segundo lugar, entregando que a grande escolhida seria Beyoncé, já que as duas eram os últimos - e maiores - nomes do pop que faltavam na lista.

"Enquanto Taylor Swift é a maior estrela pop do século em números - das vendas de álbuns ao streaming e domínio de turnês - nossa equipe editorial escolheu Beyoncé como nossa maior estrela pop do século, com base em seus 25 anos de influência, impacto e evolução", destacou a Billboard.

A publicação escolheu 25 nomes para o ranking. Entre os dez primeiros aparecem, na sequência, Rihanna, Drake, Lady Gaga, Britney Spears, Kanye West, Justin Bieber, Ariana Grande e Adele (veja a lista completa abaixo).

As 25 maiores estrelas do pop do século 21, de acordo com a Billboard

1 - Beyoncé

2 - Taylor Swift

3 - Rihanna

4 - Drake

5 - Lady Gaga

6 - Britney Spears

7 - Kanye West

8 - Justin Bieber

9 - Ariana Grande

10 - Adele

11 - Usher

12 - Eminem

13 - Nicki Minaj

14 - Justin Timberlake

15 - Miley Cyrus

16 - Jay-Z

17 - Shakira

18 - The Weeknd

19 - BTS

20 - Bruno Mars

21 - Lil Wayne

22 - One Direction

23 - Bad Bunny

24 - Ed Sheeran

25 - Katy Perry