Brancos receberam 67% a mais do que trabalhadores negros por hora trabalhada em 2023, diz IBGE

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O mercado de trabalho mostrou melhora ao longo de 2023, mas persistiram desigualdades estruturais, como as raciais. O rendimento-hora dos trabalhadores ocupados brancos foi de R$ 23,02, 67,7% maior que o da população ocupada preta ou parda, de R$ 13,73. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 4.

A desigualdade de renda persistia em qualquer que fosse o nível de instrução. Entre os trabalhadores que não completaram o ensino fundamental, o rendimento-hora foi de R$ 12,06 para os brancos e de R$ 9,27 para os negros. Na faixa com fundamental completo e ensino médio incompleto, os brancos recebiam, em média, R$ 12,84 por hora, e os negros, R$ 10,33. No grupo com ensino médio completo e sem superior completo, os brancos ganharam R$ 16,23 por hora, e os negros, R$ 12,22. A maior diferença ocorreu no grupo de ocupados com ensino superior completo: os brancos receberam, em média, R$ 40,24 por hora, 43,2% a mais que os R$ 28,11 auferidos por pretos ou pardos.

Quanto ao rendimento médio, os trabalhadores brancos ganhavam, em média, 69,9% mais do que os negros. Os homens tinham renda 26,4% maior que as mulheres.

O rendimento-hora dos homens foi de R$ 18,81 em 2023, superior em 12,6% ao das mulheres, de R$ 16,70. A maior diferenciação entre sexos ocorreu no grupo com nível superior completo: o rendimento médio dos homens era de R$ 42,60, 41,9% maior que o das mulheres, de R$ 30,03.

"As desigualdades de rendimento médio são maiores por cor ou raça do que por sexo, mas elas se reduziram entre 2019 e 2023. Em 2019, a diferença de rendimento médio por sexo foi de 32,6%, e por cor ou raça de 74,9%. Em 2023, a diferença de rendimento médio por sexo foi de 26,4%, e por cor ou raça de 69,9%", observou o IBGE.

No ano de 2023, 45,8% dos trabalhadores ocupados de cor ou raça preta ou parda trabalhavam em ocupações informais, enquanto entre os brancos essa incidência era de 34,3%.

Em outra categoria

A atriz Paolla Oliveira dará vida a um dos principais personagens do remake de Vale Tudo. Ela será Heleninha Roitman, filha da temida vilã Odete Roitman. Uma artista plástica sensível que enfrenta o alcoolismo. A novela, que está sendo adaptada pela autora Manuela Dias, tem data de estreia prevista para 31 de março na TV Globo.

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 11, a atriz revelou que procurou Renata Sorrah, que interpretou Heleninha na versão original, exibida em 1988, para conversar sobre a personagem.

"Eu tive a oportunidade de falar com a Renata. Não esperava. Ela foi tão gentil. Me recebeu, e a gentileza dela me impulsionou mais ainda", disse Paolla. "Fui muito abençoada por poder encontrar com essa mulher e ver de perto quão grandiosa e intensa ela é", complementou.

Para Paolla, trata-se de uma nova personagem, e não uma mera repetição do trabalho feito por Renata Sorrah no passado. "Temos a oportunidade de transformar o que já era grandioso em algo tão poderoso e novo. Essa é a intenção", afirmou Paolla.

A atriz disse ainda que a Heleninha de 1998 e a de 2025 se aproximam pela intensidade, uma característica da personagem. "Existe um fundamento de personalidade (da Heleninha) que ultrapassou esses 30 anos, chegou aqui e que agora será revisitado", diz.

"É por isso que Vale Tudo persiste e será tão boa, porque algumas coisas se mantêm atuais, interessantes e intensas", finalizou a atriz.

A nova versão de Vale Tudo terá no elenco nomes como Taís Araújo (Raquel Acioly), Débora Bloch (Odete Roitman), Bella Campos (Maria de Fátima), Cauã Reymond (César Ribeiro), Renato Góes (Ivan Meireles), Humberto Carrão (Afonso Roitman) e Malu Galli (Celina).

Bastante ativo nas redes sociais, o padre Júlio Lancelotti aprovou o filme Conclave, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. O sacerdote publicou uma imagem em seu perfil no Instagram com uma citação do longa, e elogiou: "Belo texto num belo filme!"

O trecho em questão é uma fala do Cardeal Thomas Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes, e diz: "A certeza é a inimiga mortal da tolerância. A nossa fé é viva precisamente porque ela anda de mãos dadas com a dúvida. Se houvesse apenas certeza e nenhuma dúvida, não haveria mistério e, portanto, nenhuma necessidade de fé."

O que é o filme 'conclave'?

Inspirado no livro homônimo de Robert Harris (Conclave, publicado pela Alfaguara), o filme mostra o que acontece a portas fechadas no Vaticano durante um Conclave após a morte inesperada do antigo Sumo Pontífice.

Na trama, o Cardeal Lawrence (Fiennes), braço direito do antigo Papa, se vê a contragosto com a missão de liderar a nova eleição, e precisa equilibrar o próprio luto com a preocupação com a integridade do processo e as indagações sobre sua própria fé. Aos poucos, ele percebe que está no meio de uma teia de segredos perigosos que podem abalar todo o alicerce da igreja católica. O longa segue em cartaz nos cinemas brasileiros.

Gretchen usou as redes sociais para se pronunciar sobre as críticas que recebe por conta de sua aparência. Ela afirmou que chegou a bloquear um usuário que a criticava constantemente.

"Teve uma que falou assim: 'Pela idade que ela tem. até que ela está bem. Mas eu sou sua fã, te amo'. Me ama coisa nenhuma! Morre de inveja de mim. Morre de inveja de estar com quase 70 anos - porque eu vou fazer 66 este ano - e estar bem do jeito que eu estou: ter as pernas que eu tenho, ter a barriguinha batida que eu tenho", disse em uma live no Instagram.

Em seguida, ela rebateu o comentário de uma seguidora que falou sobre o seu abdômen. "Teve uma que teve a cara de pau de dizer que eu sou barriguda."

Ela atribuiu as críticas à frustação sexual e disse: "Não tem um companheiro? Vai fazer uma terapia tântrica. Você vai ter orgasmo, vai ficar com uma pele linda. Às vezes isso é falta de orgasmo!"

Gretchen finalizou o discurso aconselhando as internautas a fazerem reposição hormonal. "Quer ficar igual a mim? Vai treinar, faz reposição hormonal. Toda mulher é bonita desde o dia que ela nasce. É de dentro que sai a beleza da mulher."