Ventos de mais de 60 km/h impedem pousos em Congonhas; voos são transferidos

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Rajadas de vento de mais de 60 km/h, registradas na tarde desta segunda-feira, 16, em São Paulo, obrigaram voos com destino ao aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, a desviarem a rota e pousar em outros locais do Estado. Por causa das mudanças nas operações, um voo da companhia aérea Azul, com destino a Brasília, precisou ser cancelado.

De acordo com a Aena, concessionária que administra o aeroporto, cinco voos que desceriam em Congonhas precisaram ser deslocados para Viracopos, em Campinas, e um para o aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, no início da tarde. A empresa afirma que a decisão foi tomada pelas tripulações dos voos.

A companhia diz, já no início da noite, que o aeroporto funciona "normalmente". "O Aeroporto de Congonhas opera normalmente nesta segunda-feira, estando aberto para pousos e decolagens. Devido aos ventos registrados no início da tarde, e por decisão das tripulações, cinco voos que pousariam no Aeroporto de Congonhas foram alternados Viracopos e um para Guarulhos", informou a Aena.

Dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura da capital indicam que as rajadas ventos na região do aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade, chegaram a 61 km/h.

A ventania, explica o CGE, foi provocada por uma área de baixa pressão atmosférica sobre o oceano, registrada próximo à costa.

Em nota, a Azul confirmou que as condições climáticas comprometeram as operações da companhia. Um voo precisou ser deslocado e outro cancelado, segundo a empresa.

"A Azul informa que, devido às condições climáticas adversas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o voo AD5022 (Brasília-Congonhas) precisou alternar para Campinas (SP). Como consequência, o voo AD4524 (Congonhas-Brasília) precisou ser cancelado", informou a companhia.

A Azul diz que os clientes afetados estão recebendo assistência e que serão realocados em outros voos.

A Gol também informou que três voos da companhia que tinham o aeroporto como destino, alternaram para Viracopos, em Campinas, por conta das condições climáticas adversas.

A Latam também foi procurada, mas não deu retorno até a publicação deste texto.

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Disponível no Prime Video desde 31 de outubro, a série Tremembé conta a história de diversos presos notórios, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni. A produção apresenta vivências e relatos de presos na penitenciária conhecida como "presídio dos famosos".

O complexo é formado por cinco unidades prisionais: três masculinas e duas femininas. Dentre elas, a mais famosa é a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, também conhecida como P2 de Tremembé. Ela foi construída em 1948, mas só começou a receber os chamados "presos especiais" em 2002.

Criminosos midiáticos correriam risco de vida em outros presídios

E qual é o motivo de essa ser a prisão escolhida para acolher os responsáveis por crimes de tanta notoriedade e repercussão midiática?

A decisão de levar condenados famosos para o Tremembé foi tomada pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) após a desativação do complexo do Carandiru, em setembro de 2002.

Isso porque, sem a ala especial do Carandiru ativa, os presos que cometeram crimes de grande repercussão poderiam correr risco de vida em celas comuns, como seria o caso de Suzane von Richthofen.

O que diz o autor de Tremembé sobre o presídio?

Ullisses Campbell, autor dos livros que inspiraram a série, reforçou a tese, em entrevista ao Estadão, de que Tremembé foi escolhida para garantir a segurança dos detentos.

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Ele lembra que o complexo também abriga histórias menos conhecidas. Ainda assim, seus cinco livros já lançados focam nos casos de maior notoriedade.

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Com direção-geral de Vera Egito, a série Tremembé é inspirada nos dois primeiros livros de Ullisses Campbell, sobre Suzane e Elize Matsunaga. O jornalista assina o roteiro ao lado de Vera Egito, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio.

Luca Arroyo Borges, filho do cantor Lô Borges, usou o Instagram para publicar uma homenagem ao pai cinco dias após sua morte, na segunda-feira, 3. Com duas fotos ao lado do músico, o jovem escreveu um texto sobre a saudade.

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