O que já se sabe sobre o acidente com 39 mortos na BR-116 em Minas Gerais

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Um acidente entre um carro, um ônibus e uma carreta ocorrido na BR-116 em Minas Gerais no sábado, 21, deixou 39 mortos e 9 feridos. Veja abaixo quais as informações disponíveis até o momento.

Onde e quando ocorreu o acidente

A colisão ocorreu na madrugada do sábado, 21. O acidente se deu na altura do km 286, na comunidade rural da Lajinha, no município de Teófilo Otoni.

Quem eram as vítimas

As 39 vítimas eram passageiros de um ônibus que saiu do Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, na manhã da sexta-feira, 20, em direção ao município de Elísio Medrado, na Bahia.

Estavam a bordo do ônibus 44 passageiros, mais o motorista. Seis passageiros sobreviveram, sendo que cinco permanecem hospitalizados. A empresa de ônibus divulgou ontem a lista de passageiros.

Há ainda três ocupantes do carro que se envolveu no acidente. Eles sofreram lesões graves. Contando os passageiros do ônibus e do carro, somam-se nove sobreviventes.

O motorista que levava a carreta não foi localizado.

O que causou o acidente

O desprendimento de um bloco de granito da carroceria da carreta teria causado o acidente, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). "Informações preliminares e vestígios no local demonstram que possivelmente um grande bloco de granito se soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário", disse, em nota, a PRF.

Logo após o impacto da pedra com o ônibus, ocorreu um grande incêndio no veículo de passageiros, segundo a PRF. Testemunhas relatam terem ouvido uma forte explosão. "Ato contínuo, um automóvel se chocou na traseira da carreta, que transportava a pedra que se soltou", comunicou a polícia.

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia divulgado que um pneu do ônibus tinha estourado e isso teria causado o acidente. A PFR, no entanto, deu a informação sobre o bloco de granito mais tarde.

Como se dá a investigação do acidente

O governo de Minas Gerais informou que a Polícia Civil do Estado trabalha na investigação do acidente. A corporação atua na identificação das vítimas e na liberação dos corpos.

As equipes de perícia criminal e de medicina legal da Polícia estiveram no local da colisão para identificar e coletar vestígios, de acordo com o governo. Além disso, os policiais estão ouvindo testemunhas para esclarecer a dinâmica do acidente. Os investigadores tem experiência em desastres com múltiplas vítimas, informou o governo.

Quais eram as condições do ônibus

O ônibus era da empresa Emtram, da Bahia. Em nota, a companhia afirmou que o veículo "estava com sua revisão em dia e pneus novos, além de possuir sistema de monitoramento."

A Emtram disse que colabora na investigação das causas do acidente. "A empresa se solidariza com os familiares e pede que entrem em contato com as unidades mais próximas de suas unidades para atendimento", informou em nota.

O que disseram autoridades sobre o acidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou no sábado as mortes provocadas pelo acidente. Em postagem nas redes sociais, Lula afirmou que o governo se coloca à disposição da prefeitura da cidade e da gestão estadual "para tudo o que for necessário".

"Lamento imensamente e envio minhas orações aos familiares das mais de 30 vítimas fatais do acidente em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Rezo pela recuperação dos sobreviventes dessa terrível tragédia", afirmou.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, prestou solidariedade às famílias das vítimas. "Estamos trabalhando para que as famílias das vítimas sejam acolhidas para enfrentar de forma mais humanizada possível essa tragédia às vésperas do Natal, uma data tão significativa para todos", escreveu nas redes sociais.

Contato para os familiares

A Emtram disponibilizou um telefone de contato apenas para familiares das vítimas: 11-99995-2527

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Eliane Giardini, que viveu Muricy em Avenida Brasil (2012), confirmou que a novela terá uma continuação. A atriz comentou o assunto durante uma palestra, em vídeo que circula nas redes sociais. No momento, o mediador do encontro mencionou que o próximo trabalho dela será com João Emanuel Carneiro, autor da trama original, e citou o título.

Ao refletir sobre o projeto, Eliane explicou que considera um remake mais simples de encarar. "O remake você já sabe que é uma história maravilhosa. No mínimo vai fazer sucesso porque as pessoas odeiam e ficam comparando, isso também é uma forma de sucesso", disse.

Já a ideia de continuar uma história que marcou época preocupa a atriz. "Quando a história é boa, é uma equação perfeita. A gente não tem o domínio sobre essa equação, ela acontece por acaso, e é muito difícil reproduzir. Por isso tenho um pouco de medo da continuação, porque você vai mexer em uma coisa que fez grande sucesso", afirmou.

Continuação de 'Avenida Brasil'

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a Globo procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento.

Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.

O dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus, de 72 anos, se emocionou e também comoveu seguidores ao voltar a sambar após cinco meses afastado da dança por conta da limitação de movimentos. Ele está em tratamento para bursite trocantérica bilateral, uma doença autoimune, e também enfrenta tendinite nos glúteos.

Ele voltou a dançar ao som de Cabide, de Mart'nália. Ainda com acompanhamento, sambou sozinho e também performou em dupla. O momento foi divulgado em vídeo no Instagram.

Em entrevista ao RJTV, da Globo, ele celebrou o retorno. "Eu já estava me emocionando, tava mexido, mas não tinha a mínima ideia desse alcance", disse sobre a repercussão.

Carlinhos define a dança como seu porto seguro. "É uma válvula de escape, é meu divã, meu travesseiro, meu ombro porque a dança sempre esteve nos momentos mais difíceis da vida", destacou.

Ele contou ainda que seu quadro não tem cura, mas afirma que o tratamento - que inclui imunoterapia, musculação e fisioterapia - ajuda a frear a progressão. "Estou evoluindo. O meu amanhã já não é tão obscuro porque eu já consigo me levantar", disse.

A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.