Quente, chuvoso e com menos ondas de calor; veja como será o clima neste verão

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O verão, que teve início às 6h20 deste sábado, 21, não vai repetir as fortes ondas de calor que marcaram o verão passado. O período será quente e chuvoso, mas espera-se uma distribuição melhor das chuvas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Como possível efeito do aquecimento global, as temperaturas podem ficar ligeiramente acima da média histórica em todo o Brasil. Não haverá, porém, grandes picos de calor.

Conforme o instituto, sem a influência do El Niño e com a possível baixa configuração do La Niña, o clima deve ficar mais próximo da neutralidade, contrastando com as condições do verão passado.

A previsão para o primeiro trimestre de 2025 indica que as chuvas podem ficar acima da média em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santos e sul de Minas Gerais.

Não são esperados grandes volumes de chuvas em curto espaço de tempo. "As temperaturas tendem a permanecer acima da média histórica na maior parte da região, porém, a entrada de frentes frias e a formação de corredores de umidade vindos da Amazônia podem favorecer a ocorrência de dias consecutivos com chuva, amenizando a temperatura", diz relatório do instituto.

Já o Climatempo aponta a formação frequente de corredores de umidade entre o Norte, o Centro Oeste e o Sudeste, aumentando a instabilidade do clima. As chuvas podem ficar acima da média nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. A previsão é de temperatura dentro da média no Sudeste, com mais calor no Sul e em parte da região Norte.

El Niño e La Niña

O El Niño é um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico equatorial. Esse comportamento altera padrões climáticos globais, o que resulta em mudanças significativas nas condições meteorológicas, como aumento das chuvas em algumas regiões e secas severas em outras.

Já o La Niña é o oposto, caracterizando-se pelo resfriamento anormal das águas do Pacífio, o que também altera os padrões climáticos, mas de formas diferentes. Ambos ocorrem em intervalos irregulares de 2 a 7 anos, alternando entre períodos de aquecimento e resfriamento.

O El Niño de 2023 para 2024 não chegou a ser dos mais fortes, mas sua combinação com um cenário de aquecimento global provocou uma das piores enchentes no Sul e ondas de calor pelo País.

Para Desirée Brandt, meteorologista da Nottus, o cenário em 2025 deve ser diferente do que tivemos em 2024: em vez de ondas de calor, o verão deve ter a ocorrência de invernadas, que são períodos de cinco a sete dias com chuvas persistentes e volumosas e quase sem sol. "Esse quadro deve persistir até fevereiro de 2025, com temperatura típica de verão, mas baixa incidência de ondas de calor", disse.

Verão mais típico

Uma nota técnica conjunta do Inmet e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com o prognóstico climático para o verão de 2025 no Brasil destaca um clima mais típico do que no verão passado. Mesmo assim, as chuvas e as temperaturas podem ficar acima da média histórica em algumas regiões. O prognóstico cobre o período de 21 de dezembro a 20 de março de 2025.

A influência do La Niña e a atuação de sistemas como a Zona de Convergência do Atlântico Sul e a Zona de Convergência Intertropical terão papel determinante no comportamento da estação. As análises apontam para uma probabilidade de 60% de desenvolvimento do La Niña durante o primeiro trimestre de 2025, mas o fenômeno pode ser de curta duração.

O verão típico, como se prevê para 2025, é marcado por temperaturas altas, dias mais longos e mudanças rápidas nas condições climáticas, favorecendo eventos como chuvas intensas, como as que ocorrem desde sexta-feira no estado de São Paulo. Pode haver também vento forte, queda de granizo e descargas elétricas (raios).

Como será o verão por região brasileira

Região Norte - Chuvas próximas ou acima da média no Amazonas, Acre, Amapá e sul da Rondônia. Abaixo da média no sudeste do Pará e centro-oeste de Rondônia. Temperaturas 0,5 graus acima da média histórica.

Região Nordeste - Chuvas acima da média no Maranhão e Piauí; abaixo da média na Bahia. Temperaturas mais de 1 grau acima do normal, especialmente no Maranhão, Piauí, Pernambuco e Bahia.

Região Centro-Oeste - Chuvas próximas à média, com exceção do leste do Mato Grosso, onde pode chover um pouco mais. As temperaturas ficaram acima da média em toda a região.

Região Sudeste - Chuvas ligeiramente abaixo da média, apesar de o período ser tradicionalmente chuvoso, principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul. Temperatura acima da média histórica, sem ondas fortes de calor.

Região Sul - Chuvas abaixo da média em quase toda a região, com exceção do leste do Paraná e nordeste de Santa Catarina, onde devem se aproximar da média. Temperaturas acima da média em todo o verão.

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A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.

A cineasta chinesa Yi Zhou disse que Jeremy Renner ameaçou chamar o Serviço de Imigração e Controle de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) contra ela após Yi Zhou confrontá-lo sobre uma suposta "conduta imprópria" dele.

Em texto publicado nas redes sociais, Yi Zhou relatou que o primeiro contato entre eles foi em junho de 2025 e que o ator se apresentou para ela enviando "fotos indesejadas" por mensagens.

"Ele me convenceu de sua sinceridade, dizendo que estava solteiro há muito tempo e aberto a um relacionamento duradouro. Acreditei nele, no poder do amor e na possibilidade de redenção", afirmou a diretora.

Os dois tiveram um relacionamento amoroso e Zhou o convidou para participar de dois projetos: um documentário e um filme de animação, que acabaram resultando em mais brigas e problemas entre eles.

Zhou criticou o astro de Vingadores por não promover tais projetos e disse que o ator a teria "usado".

"Quando o confrontei e pedi para que se comportasse adequadamente, que me respeitasse como mulher e como cineasta, ele ameaçou chamar a imigração (ICE), ato que me chocou e assustou profundamente."

Jeremy Renner ainda não se manifestou sobre as acusações.

Acusação em 2019 e acidente grave em 2023

Em 2019, Renner também foi acusado de violência doméstica por sua ex-mulher, Sonni Pacheco. A denúncia acabou sendo arquivada.

Em 2023, Renner sofreu um grave acidente nos EUA na véspera do Ano Novo. O ator foi atropelado por um trator para remover a neve, ao tentar resgatar um sobrinho que estava preso com o carro na neve. Ele ficou em estado grave, com mais de trinta ossos fraturados, e precisou passar por várias cirurgias.