'Era uma coisa que estava visível até para uma criança', diz vereador que filmou ponte caindo

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O vereador Elias Cabral Junior (Republicanos), que gravou em vídeo o momento em que a ponte que ligava os estados do Maranhão e Tocantins desabou, disse que passava com frequência por ela e percebeu o perigo.

"Era uma coisa que estava visível até para uma criança. Buracos com ferragens expostas, fendas, desnível nas junções. E a ponte balançava quando a gente passava de carro. Imagina então os caminhões de carga", disse ao Estadão.

Elias é um dos 9 vereadores da Câmara de Aguiarnópolis (TO), cidade de 7.049 habitantes, que fica próxima à ponte. Ele contou que foi ao local depois de ser abordado por muitos munícipes sobre as más condições da estrutura.

"Nossa cidade é pequena e depende da ponte para ir para Estreito (MA) que é uma cidade maior. Era voz corrente que a ponte estava muito ruim e, de tantas reclamações, eu resolvi ir até lá fazer um vídeo para postar em minha rede social, como sempre faço com as questões do município."

Ele filmava as erosões na base da estrutura quando flagrou o desabamento do vão central, com 533 metros de extensão. "Era para eu estar no meio da ponte, mas me atrasei porque parei para conversar com amigos, senão eu teria sido vítima também. Nunca pensei que podia acontecer justo naquela hora", disse.

Após o susto inicial, ele correu para a beira do rio Tocantins para tentar ajudar as pessoas que tinham caído na água. "A correnteza estava forte, não deu para fazer muita coisa", comentou.

Elias pretendia postar as imagens em sites do governo estadual e federal para pedir providências. Também iria levar o tema para a Câmara.

"A comunidade toda sentia o problema e postava imagens nas redes sociais, inclusive dos órgãos do governo. Estava ali para todo mundo ver. Tapavam um buraco, mas logo aparecia outro. Tinha um tráfego muito pesado de caminhões", disse.

Nesta segunda-feira, 23, o vereador voltou ao local acompanhando a comitiva do ministro dos Transportes, Renan Filho, e chegou a falar com técnicos do órgão.

"A ponte é um trecho de BR, então a competência é do governo federal. Eu não tenho conhecimento técnico, mas qualquer um podia ver que a estrutura estava bem ultrapassada. O que a gente espera agora é que façam uma ponte melhor."

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Apelidada por seguidores de 'Gracyovos' após revelar que comia 40 ovos diariamente, Gracyanne Barbosa transformou a brincadeira nas redes sociais em negócio. A influenciadora revelou a criação da marca GracyOvos, nova linha do alimento granjeiro assinada por ela.

"É um sonho antigo que se tornou realidade! Graças a muito trabalho e aos pedidos de vocês, meus amores", escreveu Gracyanne na legenda da postagem do anúncio. "Estou muito orgulhosa de ver esse projeto nascer e animada pra ver cada um de vocês experimentando. Em breve na sua geladeira! Ovos finos, shape gigante."

O vídeo mostra uma caixa especial com meia-dúzia de ovos estampados com a logomarca da nova "grife" alimentícia. Na descrição de seu perfil, Gracyanne agora se define como "CEO e Diretora Criativa" da GracyOvos, que já tem perfil no Instagram.

As primeiras embalagens de GracyOvos, aliás, já foram enviadas a alguns influenciadores, inclusive Izabela Dolabela Simon, Bruna Unzueta e Patrícia Ramos. "Agora você não tem desculpas pra não OVOluir o seu shape", brincou o influenciador fitness Calebe Dias, conhecido por seus vídeos na academia.

Dieta de 40 ovos

Conhecida por seu corpo musculoso, Gracyanne chocou o público ao revelar que comia 40 ovos por dia para manter a forma. A dieta, aliás, lhe causou incômodo às vésperas do BBB25, quando ela chegou a passar mal por não ter comido a mesma quantidade do alimento antes do confinamento.

No reality, ela diminuiu bastante seu consumo de ovos, que caiu para nove unidades já no primeiro dia do reality. Eventualmente, Gracyanne optou por outros alimentos proteicos dentro da casa, como carne bovina e frango.

Recentemente, ela revelou que já não consome a mesma quantidade de ovos desde a lesão sofrida na Dança dos Famosos. Agora, a quantidade em sua dieta caiu para "10 ou 15, no máximo".

Por enquanto, não foi revelado quando os GracyOvos serão disponibilizados para venda.

Considerado um dos precursores e ícone do reggae, o cantor jamaicano Jimmy Cliff, que morreu nesta segunda-feira, 24, tinha uma relação estreita com o Brasil.

Sua primeira vinda ao Brasil foi em 1968, para participar do Festival Internacional da Canção. Foi nesta ocasião que ele começou a compor a música Wonderful World, Beautiful People, um dos seus grandes hits.

Como resultado desta primeira visita, lançou o disco Jimmy Cliff in Brazil, no qual canta músicas brasileiras em versões em inglês. Estão no disco faixas como Andança, de Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, e Vesti Azul, de Nonato Buzar, Paul Anka e Sammy Cahn.

Entre os anos 1970 e 1990, visitou muitas vezes o País e chegou a morar aqui, dividindo-se entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Nesta época, gravou um clipe nas praias do Rio de Janeiro para a música We All Are One. O vídeo foi dirigido pela diretora Tizuka Yamasaki.

A filha brasileira de Jimmy Cliff

Na Bahia, teve um relacionamento com a psicóloga brasileira Sônia Gomes da Silva, com quem teve uma filha, Nabiyah Be. Hoje, com 33 anos, a filha baiana de Jimmy Cliff segue a carreira do pai, como cantora. É também atriz e participou do filme Pantera Negra de 2018.

Relação com outros músicos

Cliff teve uma relação próxima com músicos brasileiros, em especial Gilberto Gil, com quem dividiu os palcos em uma turnê que passou por Salvador, Recife, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro nos anos 1980.

Em suas redes sociais, Gil falou do legado de Cliff: "Jimmy Cliff influenciou e seguirá influenciando minha música. Obrigado por tanto".

Em 1991, Cliff lançou o disco Breakout, gravado em parte em Salvador, com a participação de músicos baianos. O álbum trouxe a faixa Samba Reggae, que explicita a fusão entre o reggae jamaicano com os ritmos da Bahia.

A dubladora Denise Simonetto, conhecida por dar voz a algumas das maiores estrelas de Hollywood no Brasil, morreu no último domingo, 23, aos 70 anos. A informação foi confirmada por colegas de profissão e por veículos especializados em dublagem.

Denise enfrentava um câncer havia alguns anos e, em meio às dificuldades financeiras, recebeu o apoio da comunidade da dublagem e de fãs, que organizaram vaquinha online para ajudar em seu tratamento.

Nascida em São Paulo, Denise iniciou sua carreira na dublagem pela Peri Filmes, no Rio de Janeiro, no fim dos anos 1970. Ao longo de mais de quatro décadas, se tornou a voz brasileira de atrizes como Julia Roberts, Demi Moore, Sandra Bullock, Sigourney Weaver, Sally Field e Elisabeth Shue.

Um de seus trabalhos mais marcantes foi a dublagem da protagonista Punky, interpretada por Soleil Moon Frye, na série Punky, a Levada da Breca (1984-1988), sucesso que marcou a infância de toda uma geração.

Denise também se destacou em produções japonesas e animações. Ela dublou Tomoko em Cybercop, os Policiais do Futuro (1988-1989), Anri em episódios de O Fantástico Jaspion (1985-1986), Minnie Mouse em curtas de Mickey Mouse, e, no cinema nacional, participou da animação Turma da Mônica em A Princesa e o Robô (1983), como o personagem Anjinho.

No Instagram, o também dublador Glauco Marques, seu amigo, destacou a importância de Denise em sua formação. "Ela foi a porrada certeira na minha mente para que as coisas tivessem um outro olhar na carreira. Me destruiu para me reconstruir", escreveu ele nas redes sociais.