Número de mortos após queda de ponte no TO chega a 10; buscas por mergulho foram retomadas

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A Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros retomaram as buscas por mergulho no rio Tocantins neste domingo, 29, e localizaram o décimo corpo de vítima da queda da ponte Juscelino Kubitschek no último domingo, 22. O trabalho de buscas por mergulho foi interrompido temporariamente na sexta-feira, 27, porque havia risco de novo desabamento de estruturas da ponte.

Conforme nota divulgada à imprensa pela Marinha, um outro corpo, que foi localizado na última quinta-feira, 26, mas ainda não tinha sido resgatado pela complexidade da posição em que estava e pela interrupção do trabalho de mergulho no rio, foi removido neste domingo. O décimo corpo, recém descoberto dentro da cabine de um caminhão afundado, ainda será removido. Sete pessoas seguem desaparecidas.

"No local das buscas, a Marinha conta com 87 militares, além dos 20 militares que participam remotamente, em Belém-PA, do planejamento e da logística da operação. Os Corpos de Bombeiros Militares do Pará, Tocantins e Maranhão seguem apoiando a operação", diz a instituição.

Entenda o caso

A ponte, que tem 533 metros de vão e foi construída há mais de 60 anos sobre o Rio Tocantins para ligar o Tocantins ao Maranhão, desabou no dia 22 de dezembro. Até o momento, foram confirmadas dez mortes, entre adultos e crianças, e sete pessoas continuam desaparecidas.

Segundo a Polícia Militar do Tocantins, ao menos quatro caminhões, três carros e três motocicletas que estavam sobre a estrutura caíram no rio. Dois caminhões carregavam ácido sulfúrico e um deles, defensores agrícolas.

Um vereador da cidade de Aguiarnópolis (TO) filmou o momento da queda. Em entrevista ao Estadão, ele disse que passava com frequência por ela e percebeu o perigo. "Era uma coisa que estava visível até para uma criança. Buracos com ferragens expostas, fendas, desnível nas junções. E a ponte balançava quando a gente passava de carro. Imagina então os caminhões de carga", disse.

O Dnit informou em nota que as causas do colapso na ponte serão investigadas e que a reconstrução da ponte será feita o mais rápido possível. A Polícia Federal também abriu inquérito para investigar as responsabilidades.

A estrutura faz parte de um eixo rodoviário importante para a região Norte, por ser ponto de travessia das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).

Neste momento, com a interdição da passagem, os motoristas que trafegam pela região devem seguir por rotas alternativas, como a estrada de que vai de Darcinópolis a São Bento, em Tocantins. Dali é possível chegar a Imperatriz, no Maranhão. O motorista que segue do Maranhão deve acessar a BR-266 em Estreito, até Porto Franco, seguindo para Imperatriz.

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O ator Theo Germaine, conhecido por interpretar o personagem James Sullivan na série The Politician, da Netflix, foi encontrado com uma "grave concussão" após ter desaparecido. A informação foi confirmada pelo namorado do artista, William Rusan, em uma publicação no Facebook neste domingo, 5.

Segundo o jornal Independent, Theo, que se identifica como uma pessoa não-binária, havia desaparecido no sábado, 4, e foi encontrado seis horas depois. William contou que ele e a mãe do ator foram os responsáveis por encontrá-lo.

O namorado do artista afirmou que ele deve ficar afastado das redes sociais "por uma ou duas semanas".

Ainda conforme William, o ator está sob cuidados médicos. "Toda a família realmente aprecia a preocupação de todos", escreveu.

The Politician estreou em 2019 na Netflix.

A série acompanha Payton Hobart (Ben Platt), um jovem rico e estudante de Santa Barbara que sabe, desde os sete anos, que será presidente dos EUA.

Antes, porém, ele precisa enfrentar o difícil ambiente político de sua escola, a Saint Sebastian High School, e se eleger presidente do corpo estudantil.

A Justiça de São Paulo suspendeu a demolição do anexo do Espaço Augusta de Cinema, que havia sido aprovada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), no começo de dezembro. O cinema fica localizado na Rua Augusta, no centro da capital paulista, e foi vendido em 2022 para a incorporadora Vila 11, que o transformará em um prédio comercial.

Procurada, a incorporadora não se manifestou. A Prefeitura de São Paulo disse que foi notificada da decisão e tomará as medidas cabíveis.

"A Prefeitura de São Paulo reconhece a importância histórica e cultural do Anexo do Espaço Augusta de Cinema e ressalta que a autorização concedida para o local ocorreu após rigorosa análise técnica do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), que garante a preservação da fachada do espaço."

No dia 2 de dezembro, o Conpresp deu à empresa o aval para a demolição das salas 4 e 5 do Anexo do espaço sob algumas condições sendo, uma delas, apresentar e obter aprovação de um novo projeto para o cinema que funcionará no local, conforme explicado pela Secretaria Municipal de Cultura, na época.

No entanto, essa decisão do Conpresp foi anulada pelo juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara de Fazenda Pública, em ação movida pelo Ministério Público. O magistrado afirmou que o projeto aprovado pelo Conpresp atende às funções de um cinema de rua e apresenta valor arquitetônico, "porém necessita de adaptações para garantir que sejam preservados os usos enquadrados como Zepec-APC, assim como a acessibilidade universal em seus espaços".

A venda do tradicional espaço cultural paulistano provocou protestos de cinéfilos e frequentadores do cinema, que não queriam o fim das atividades. O Ministério Público paulista abriu um inquérito para barrar a demolição, sob o argumento de, no caso de fechamento do local, haveria o risco ao patrimônio histórico e cultural à cidade.

Em março de 2023, o espaço passou a ser reconhecido como Zonal Especial de Preservação Cultural - Área de Proteção Cultural (Zepec-APC), o que obrigou a construtora a incluir as salas de cinema como fachada ativa no projeto do empreendimento.

"Considerando que a imediata demolição dos espaços pode causar dano de incerta e difícil reparação, presentes requisitos legais e com o intuito de preservar o patrimônio cultural e imaterial da Cidade de São Paulo, defiro a tutela de urgência para determinar a suspensão imediata da autorização de demolição das salas 4 e 5 do cinema localizado na Rua Augusta, no 1470, 1474 e 1478, deferida na 811a reunião do CONPRESP, realizada no dia 02 de dezembro de 2024", escreveu Oliveira. A decisão foi assinada no dia 10 de dezembro.

A jornalista Márcia Dantas usou as suas redes sociais para falar sobre a saída do SBT, onde trabalhou nos últimos nove anos e apresentava o programa Primeiro Impacto. Em dois stories no Instagram, a jornalista desabafou: "A gente precisa acolher os nossos sentimentos e viver o nosso luto."

À meia luz e visivelmente emocionada, Márcia agradeceu o carinho dos seguidores e disse que está sendo acolhida pelos amigos e familiares.

"Está difícil ainda de falar. Estou bem triste", disse a jornalista paraense. "Eu quero cuidar de mim agora um pouquinho, melhorar. Depois eu venho conversar com vocês. Eu queria agradecer, porque tem tanta gente boa aqui na internet, mandando tantas mensagens lindas. E eu queria só dizer que está tudo bem, que meu coração está em paz, por mais que eu esteja muito triste. Estou muito triste, sim", reforçou.

Ao demitir a jornalista, o SBT disse que se tratava de uma reestruturação. "Não se trata de corte e sim de substituições que estão sendo realizadas pelo novo diretor de Jornalismo, Leandro Cipolini", disse a assessoria de imprensa da emissora.

O último ano de Márcia Dantas no SBT foi agitado. Ela começou o ano apresentando o SBT Brasil, depois da chegada de César Filho ao comando do jornalístico.

Ao longo do ano, ela apresentou os programas Tá na Hora, Chega Mais Notícias e mais recentemente, há pouco mais de um mês, assumiu o Primeiro Impacto.