Festa de réveillon no Rio vira alvo de processo por falta de comida, segurança e superlotação

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Uma festa de réveillon na Ilha da Gigoia, no Rio de Janeiro, pode terminar em processo. Um grupo de cerca de 30 pessoas registrou boletim de ocorrência por se sentir lesado pela organização do evento. Os consumidores relatam superlotação, falta de estrutura e segurança. O Estadão procurou a organização da festa, mas não obteve resposta.

Fotos e vídeos feitos pelos participantes do evento mostram a cozinha suja, com lixo acumulado, restos de comida pelo chão e botijões de gás expostos. Além disso, há imagens das bandejas de comida totalmente vazias, brigas dentro da piscina, e o ambiente superlotado. Um vídeo feito durante a virada mostra fogos de artifício sendo detonados sob uma lona, com risco potencial para os participantes.

O caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca) e, segundo a Polícia Civil, os denunciantes serão ouvidos para esclarecer o caso.

A festa foi realizada no restaurante "La Ilha" e participantes adquiriram ingresso do produtor Bruno Pacheco. Os consumidores pagaram entre R$ 300 e R$ 600 nos ingressos do evento. Na propaganda, publicada no Instagram, os organizadores prometem bebida liberada com vários tipos de cerveja, gin, whisky, vodka, água tônica, estação de drinks, entre outras. Fazem propaganda ainda de comidas: coxinha, enroladinho, mini pizza, camarão, comida japonesa, massas, frios e frutas.

Segundo ela, logo na chegada ao evento já houve um cenário de caos devido à superlotação, com pessoas quase caindo na água. Após entrar no evento, o quadro se agravou:

"Eram praticamente duas mil pessoas para um espaço que comportava no máximo 600 pessoas. Não tinha segurança suficiente, eram seis seguranças para duas mil pessoas, não tinha bombeiro, não tinha guarda-vidas, não tinha água nos banheiros, não tinha papel higiênico", descreve ela. "Meia noite estouraram os fogos de artifício em cima de lona, a ponto de explodir e pegar fogo naquele local."

Amayris relata que as pessoas nem sequer conseguiam deixar o local, porque os barqueiros "sumiram".

A advogada Carolina Fernandes, que é uma das profissionais que representa o grupo, afirma que tanto o restaurante quanto o produtor da festa serão acionados para responder na esfera cível e também criminal. Carolina afirma que, de acordo com o relato dos clientes, pessoas passaram mal e não receberam atendimento médico devido. Não havia macas nem bombeiros no local, e pessoas tiveram que aguardar por atendimento no chão. Havia a promessa de área kids para receber as crianças no evento, o que não foi oferecido.

"No caso dos produtores, há indícios da má gestão, descumprimento das ofertas divulgadas e falhas na organização do evento, o que pode configurar crimes como estelionato, onde vai ficar comprovada a intenção de enganar os consumidores com promessas que sabiam que não poderiam ser cumpridas", explica.

Além do crime de estelionato, a equipe de advocacia pretende acionar os organizadores por oferecerem perigo para saúde em um ambiente sem devida segurança, alimentação de má qualidade, entrega de produtos estragados. De acordo com Carolina, caso seja comprovada a intoxicação alimentar, os organizadores também serão acionados por lesão corporal.

"No âmbito cível, além de solicitar a restituição integral dos valores pagos, nós vamos requerer a indenização por danos morais e materiais, considerando não apenas os prejuízos financeiros, mas também o abalo emocional e os riscos à saúde enfrentados pelos participantes. Nosso pedido na justiça busca a reparação efetiva para cada pessoa lesada e responsabilização dos envolvidos, para que situações como essa não se repitam", afirma.

O Estadão procurou o PROCON-RJ, mas ainda não obteve resposta.

Em outra categoria

O cantor e compositor inglês Richard Ashcroft, ex-vocalista do grupo The Verve, virá ao Brasil pela primeira vez em junho.

Voz dos hits Bittersweet Symphony e Lucky Man, ele foi confirmado como atração do festival Best Of Blues and Rock, que ocorre nos dias 7 e 8 de junho no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Ele vai cantar nos dois dias. Os ingressos estão à venda pelo site da Eventim.

Os shows paulistanos acontecem um pouco antes das performances que o músico fará como atração de abertura de shows do Oasis na Europa.

Outras bandas também confirmadas no festival paulistano são Dave Matthews Band, headliner nas duas datas, e Barão Vermelho, que toca apenas no dia 8.

Uma foto tirada no Globo de Ouro está dando o que falar. É que ao posar no tapete vermelho, a atriz Zendaya ostentava um anel de noivado. Logo, correu o boato de que ela e o ator Tom Holland tinham oficializado a relação.

O TMZ, site especializado na cobertura de celebridades, ouviu pessoas próximas ao casal, que confirmaram o noivado. O pedido teria acontecido entre as festas de Natal e de Réveillon em um momento íntimo, em uma das casas da família de Zendaya, nos Estados Unidos.

Os dois se conheceram no set de filmagens de O Homem-Aranha: De Volta ao Lar, de 2017. No filme, Tom Holland vive o Homem-Aranha e Zendaya faz o papel de Michelle, uma colega de classe do protagonista. O namoro se tornou público em 2021.

Segundo as fontes ouvidas pelo TMZ, o casal ainda não começou a planejar o casamento.

Augusto Licks sofreu um grave acidente de carro na rodovia BR-116, em Curitiba, no Paraná. O ex-guitarrista do Engenheiros do Hawaii fraturou o tórax e está em recuperação.

O músico de 68 anos estava com a esposa, Marcia Jakubiak, e a filha Laura Jakubiak Licks, no carro, que acabou deslizando devido à presença de óleo na pista.

"Tivemos muita sorte, poderia ter sido fatal. Bandidos jogam óleo na BR-116, com objetivo de tombar caminhões e roubar carga. O carro foi deslizando até bater numa mureta lateral, girou e ficou atravessado na pista, e fiquei acionando luz alta e luz interna pra que os carros e caminhões nos vissem. Felizmente ninguém nos bateu, consegui ligar o carro e levar até um posto próximo", disse Licks sobre o acidente ao Estadão.

O instrumentista que fez parte da formação mais célebre da banda gaúcha liderada por Humberto Gessinger, de hits como Infinita Highway e O Papa é Pop, ainda comentou sobre os ferimentos que sofreu.

"Achei que a dor era passageira, usei emplastros anestésicos, mas piorou e a tomografia mostrou fratura e afundamento do esterno. Vou me aquietar aqui em Curitiba até o fim do mês esperando ter condições de dirigir de volta, e esperando que o carro volte bem do conserto. Felizmente minha esposa e filha nada sofreram", contou.