Inep divulga as notas do Enem de 2024

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As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, a principal porta de entrada para o ensino superior no País, foram divulgadas na manhã desta segunda-feira, 13, na Página do Participante do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeir (Inep).

Para verificar o resultado, é preciso logar no portal com o CPF do candidato e senha cadastrada no Gov.br.

O site, porém, ainda apresenta instabilidade para alguns candidatos.

A liberação das notas era prevista para 10 horas da manhã, mas a divulgação foi antecipada.

Com a nota, os estudantes podem se inscrever:

- no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para concorrer às vagas nas universidades federais;

- na Universidade de São Paulo (USP), que destina 20% das vagas a candidatos do Enem;

- no ProUni, voltado para estudantes de baixa renda, que oferta bolsas integrais e parciais em instituições de ensino privadas;

- no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que financia até 100% das mensalidades em instituições de ensino privadas;

- e em universidades de Portugal conveniadas com o Ministério da Educação brasileiro.

O Sisu abre as inscrições a partir da sexta-feira, 17 de janeiro, até terça-feira, 21. Os candidatos são selecionados de acordo com a nota obtida no exame, dentro do número de vagas em cada curso.

No sistema, o candidato pode selecionar duas opções de cursos e modalidade de concorrência, que pode ser ampla ou via cotas.

Durante o período de inscrições, é possível ter uma ideia da nota de corte para a vaga pretendida.

Também em 17 de janeiro saem os resultados dos candidatos aprovados para o Enem-USP, cujas inscrições ficaram abertas entre novembro e dezembro de 2024.

Ainda não há cronograma oficial para as inscrições para o ProUni e Fies.

Devido à ordem de preferência mais comum entre os estudantes para os programas do governo, primeiro o governo abre o Sisu (para as universidades federais), em seguida o ProUni (para bolsas de 50% e 100% para as instituições de ensino privadas) e, por último, o Fies (que oferece financiamento para instituições privadas, que devem ser pagos ao final do curso).

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."