Com queimaduras no corpo, cachorro ferido em explosão de avião em Ubatuba mobiliza moradores

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Um cachorro chamado Branquelo está se recuperando das lesões que sofreu após o acidente em Ubatuba, no litoral paulista, que resultou na explosão de um avião de pequeno porte. A tragédia de 9 de janeiro também provocou a morte do piloto, Paulo Seghetto, e deixou quatro feridos, todos da mesma família. Desde o ocorrido, moradores se mobilizam para tentar ajudar o cãozinho em sua recuperação. Ele teve queimaduras graves no focinho, nas córneas e nas pontas das orelhas e ainda passa por tratamento.

"A comunidade de Ubatuba mostrou solidariedade ao se mobilizar para ajudar o cachorro 'Branquelo', que ficou ferido durante o recente acidente aéreo na cidade. Ele sofreu queimaduras graves no focinho, além de danos nos olhos devido à exposição às chamas", disse Jaqueline Tupinambá, advogada ambientalista, por meio de suas redes sociais.

Também por meio do seu perfil no Instagram, a médica veterinária Alice Soares, que realiza o acompanhamento dele, reforçou que o pet chegou à clínica coberto de querosene no corpo e bastante debilitado, em razão dos ferimentos. "Era um cachorro saudável e está todo machucado. A 'tia' vai cuidar de você", disse ela em vídeo em que aparece junto com o cãozinho, divulgado um dia após o acidente aéreo.

Em publicação feita na semana passada, a médica veterinária disse que o tratamento dermatológico do pet também já foi iniciado. Por meio das redes sociais, ela indica como as pessoas podem colaborar financeiramente para a recuperação dele.

O pet, que tem aproximadamente dois anos, foi encontrado por seus tutores, trabalhadores de um parquinho de diversões, correndo desesperado, após o acidente e foi levado para atendimento. Ele permanece recebendo cuidados veterinários. Diversos exames já foram realizados.

"Análises mais aprofundadas irão verificar às condições da visão do cachorro que sofreu queimaduras nas córneas", disse Jaqueline. Ela ressalta ainda que, embora ele tenha donos, os mesmos não tem condições financeiras para arcar com o tratamento.

Branquelo recebeu alta e voltou para o alojamento onde vive com seus cuidadores, mas ainda necessita suporte com outros medicamentos e mais exames, segundo a advogada ambientalista.

"Sensibilizados pela história, moradores têm contribuído. Entre as doações recebidas, laboratórios e clínicas veterinárias também têm colaborado. Uma consulta com um especialista em oftalmologia foi doada, assim como exames importantes para garantir a saúde do animal", disse a advogada ambientalista.

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Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.