Prefeitura de SP anuncia substituição de empresas de ônibus suspeitas de ligação com o PCC

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A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 29, que colocará fim aos contratos com as empresas de ônibus Transwolff e UpBus, investigadas pelo Ministério Público por suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o Executivo paulistano, as defesas apresentadas pelas concessionárias no âmbito do processo administrativo foram rejeitadas e elas serão substituídas.

A Transwolff afirmou que irá acionar a Justiça para contestar a decisão da Prefeitura, que classificou como ´"arbitrária" e "ilegal". Em nota, a empresa declarou ainda que o processo não tem fundamento jurídico, está repleto de inconstitucionalidades e que não há comprovação de "qualquer vínculo" dela ou de seus dirigentes com organizações criminosas. O Estadão tenta contato com a UpBus.

"A Prefeitura esclarece ainda que permanecerão as intervenções já em curso nas concessionárias. Dessa forma, estão garantidos os serviços prestados à população, bem como os pagamentos dos funcionários e fornecedores. A equipe técnica e jurídica dará prosseguimento à substituição da Transwolff e da UPBus, apresentando providências necessárias à manutenção do atendimento integral da população", disse a administração municipal, em nota.

O despacho que deu início ao processo de rescisão foi assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) nos últimos dias de dezembro e publicado no Diário Oficial do município.

Desde o ano passado, as duas empresas são investigadas pela Operação Fim da Linha, que revelou as possíveis ligações com PCC. O presidente da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, foi preso no mês passado por descumprir medidas cautelares no bojo da mesma operação.

Em fevereiro de 2024, o Estadão revelou que após as acusações terem se tornado públicas, em 2022, com prisões efetuadas e apreensões de bens, as companhias, mesmo assim, receberam R$ 827 milhões em repasses da Secretaria Municipal de Transportes e assinaram oito novos contratos para operar o sistema.

Relembre o caso

A investigação do Ministério Público aponta para uma "infiltração" do PCC no setor de transportes, por meio do controle de empresas de ônibus operado por uma rede de laranjas e CNPJs fantasmas. Duas das maiores empresas de ônibus de São Paulo foram acusadas de terem sido criadas com o dinheiro do PCC: a UPBus, supostamente controlada por integrantes da cúpula do PCC e seus parentes; e a Transwolff, a terceira maior empresa do setor na cidade, com 1.111 veículos circulando.

Como mostrou o Estadão em abril, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público de São Paulo, a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica apontaram, após quatro anos de investigação, para a existência de um cartel montado pelo crime organizado para se apossar do chamado Grupo Local de Distribuição do sistema municipal de transportes.

A Justiça determinou o afastamento de 15 acionistas da UPBus e seis da direção da Transwolff e da cooperativa Cooperpam. Na ocasião, também foi determinado que a Prefeitura fizesse uma intervenção nas duas empresas.

Poucos dias após a Operação Fim da Linha, Nunes afirmou que a Transwolff não iria mais administrar o sistema de ônibus aquáticos na represa Billings, na zona sul de São Paulo. A investigação foi amplamente usada por oponentes contra o então candidato a reeleição durante a campanha pela Prefeitura da capital paulista neste ano.

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Assim que voltaram à casa do BBB 25 após almoço especial com Guilherme e Delma e Maike e Gabriel, Eva e Renata foram avisadas que toda a conversa foi transmitida para a casa. Depois do choque, Eva reagiu: "Não gostou? Dorme que passa e amanhã joga de novo".

As bailarinas ficaram incomodadas por toda a carga ter recaído somente sobre elas, já que todas as decisões foram tomadas em consenso entre todas as duplas que participaram do almoço. Elas reforçaram também que tinham que fazer escolhas e disseram que, se outras pessoas estivessem lá no lugar delas, elas também teriam sido citadas.

Na cozinha, Giovanna foi para o confronto com as bailarinas, chamando-as de falsas, ao que Renata rebateu: "Vocês que criaram um grupo e votaram na gente, e agora não podemos nos defender?".

A médica veterinária ainda cobrou Thamiris e Camilla de também se posicionarem com a dupla, mas as cariocas preferiram continuar conversando só entre os amigos e não foram para o embate com Eva e Renata. "Não gosto de fazer com o outro o que não quero que façam comigo. O jogo dela [Renata] é maldoso, no meu ponto de vista", opinou Thamiris.

Vitória Strada tentou se justificar com as bailarinas, dizendo que não sentia abertura com a dupla, por isso o voto no último paredão. Guilherme também procurou a dupla Mateus e Vitória para explicar melhor seu posicionamento.

Escolhas

Na dinâmica do almoço especial, Eva e Renata, Delma e Guilherme e Maike e Gabriel fizeram escolhas: Mateus e Daniele Hypolito vão trocar de quarto; Gracyanne não vai assistir ao Show de Quarta; e Diego Hypolito e Thamiris ficarão grudados por um laço. A dupla de bailarinas ainda ganhou uma imunidade.

Aline e Vinícius se incomodaram com Eva e Renata no Big Brother Brasil 25 na tarde desta quarta-feira, 29. Após Eva atender o Big Fone, as bailarinas puderam escolher duas duplas para um almoço e convidaram Maike e Gabriel e Joselma e Guilherme para acompanhá-las.

Os amigos se decepcionaram após não serem escolhidos para a dinâmica e conversaram sobre o assunto. "A gente entende, não vai levar para o coração e ficar magoado, mas é uma coisa para observar, porque depois não dá para reclamar de prioridade. A gente já deu essa prioridade e essa prioridade não foi respondida", disse a policial militar.

As cearenses, que são próximas de Vinícius, conversaram sobre a escolha entre si. "Como ele fica lá e cá, será que se ele atendesse ele ia botar a gente ou as meninas, com quem ele também tem muita proximidade?", questionaram.

A dupla escolheu levar Gabriel e Maike no lugar de Aline e Vinícius como tática para levar os dois para o lado delas.

Confinados no BBB 25, Diego e Daniele Hypólito enfrentaram um paredão na última terça-feira, 28, mas passaram ilesos, com apenas 5,79% dos votos. Considerando que os irmãos foram parar na berlinda por uma votação maciça da casa, a vitória mostra que o Brasil está gostando da dupla no reality.

Do lado de fora, quem comemorou o jogo dos ex-ginastas foi Fábio Castro, marido de Daniele. Ele assistiu ao paredão na casa de sua irmã, acompanhado dos sobrinhos pequenos. "Nós, da família, que convivemos de perto com eles, sabemos o quanto merecem estar ali. Ver o retorno deles do paredão, quando muitos da casa acreditavam que eles seriam eliminados, foi incrível. Para mim, essa confirmação do público é uma bênção, é a prova de que eles estão no caminho certo", declarou Fábio.

Edson Hypólito, irmão mais velho de Diego e Daniele, também se manifestou. Ele assistiu com os pais, Geni e Wagner Hypólito. "Impossível não se emocionar. Assistimos juntos, como família, para enviar muita energia positiva para os meus irmãos, pois eles vão precisar", disse o irmão.

No paredão da última terça, a dupla Edilberto e Raissa foi a eliminada com 50,7% dos votos. Além dos irmãos Hypólito, os artistas circenses enfrentaram a dupla Vitória Strada e Mateus, que recebeu 43,51% dos votos.