'Se não fizermos algo forte, a COP vai ficar desmoralizada', diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira, 30, que a Cúpula do Clima da ONU (COP30), que será realizada em novembro em Belém, precisa ser marcada por discussões sérias para que conferências do tipo não fiquem desmoralizadas.

O presidente elogiou a organização do G20 no Brasil no ano passado e afirmou que o País pretende fazer o melhor encontro dos Brics e a melhor COP neste ano. "Se não fizermos algo forte, a COP vai ficar desmoralizada".

"É preciso fazer uma discussão séria se queremos discutir a questão do clima com seriedade, se queremos uma transição energética de verdade e se queremos mudar o nosso planeta para podermos sobreviver nele". Segundo ele, a COP30, em Belém, vai ser "um balizamento" do que o governo quer daqui para frente.

"Em qualquer parte da Terra dão palpite sobre a Amazônia, todo mundo é especialista, todo mundo quer proteger. Então vamos fazer [a COP] lá, na cidade de Belém, para que as pessoas saibam o que é a Amazônia', declarou o petista.

Lula rebateu ainda os questionamentos sobre a infraestrutura em Belém para receber as delegações de todo o mundo e afirmou que "ninguém vai ficar sem lugar para dormir".

Conforme revelado pelo Estadão, a dez meses do início do evento, a escassez de oferta e o consequente aumento dos preços das diárias de hospedagem têm preocupado participantes da conferência. Delegações estrangeiras têm enfrentado dificuldades para efetuar reservas já que casas para locação e hotéis têm fixado preços exorbitantes que chegam à casa dos milhões.

Acordo de Paris

Durante a coletiva desta quinta, o presidente também comentou sobre a saída dos EUA do Acordo de Paris. "Trump acabou de anunciar a saída do Acordo de Paris, mas os EUA já não tinham cumprido o Acordo de Kyoto. Os países se comprometeram a dar US$ 100 bilhões por ano para os países em desenvolvimento e até hoje não deram", declarou.

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O cantor Ney Matogrosso completa 50 anos de carreira em 2025 e o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo prepara uma exposição inédita para celebrar a vida e a obra de um dos artistas mais importantes da música brasileira. Intitulada Ney Matogrosso, a mostra oferece um percurso cronológico da obra do cantor, do seu início no grupo Secos & Molhados até o seu trabalho mais recente, o álbum Nu com minha música.

A exibição começa no dia 21 de fevereiro e ficará aberta ao público de terça-feira até domingo. Nos dias de semana, o funcionamento ocorre entre 10h e 19h. Nos sábados, entre 10h e 20h. E em domingos e feriados, entre 10h e 18h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). As terças-feiras, a entrada é gratuita.

A exposição é separada em seis espaços distintos e conta com centenas de figurinos de shows e videoclipes, além de documentos, capas de álbuns, pôsteres e CDs. Também estão presentes elementos cenográficos do filme Homem com H, longa biográfico do artista que chega aos cinemas em maio deste ano.

A coleção de objetos é acompanhada por fotos icônicas do artista, tiradas por fotógrafos renomados como Madalena Schwartz, Thereza Eugênia, Ary Brandi e Daryan Dornelles. Há também inúmeros trechos de entrevistas concedidas por Matogrosso ao programa Notas Contemporâneas, do MIS.

"É um imenso prazer poder levar aos visitantes do MIS a história deste artista único do cenário brasileiro, que segue com a mesma energia mobilizando o público", afirmou André Sturm, curador e diretor-geral do MIS. O projeto expográfico é dos arquitetos Juan Cabello Arribas e Viviane Sá e os textos da exposição foram escritos pelo jornalista Julio Maria, autor de Ney Matogrosso - a biografia (2021, Companhia das Letras). A exposição tem parceria do Senac e apoio da Paris Filmes.

Ney Matogrosso: Saiba tudo sobre a exposição do MIS

Data: A partir de 21/2

Horários: Terças a sextas - das 10h às 19h; sábados - das 10h às 20h; domingos e feriados - das 10h às 18h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Local: Museu da Imagem e do Som - MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Após passar mal e cair no palco durante um show em São Paulo, a cantora Patti Smith se manifestou e atualizou seus fãs sobre seu estado de saúde. A artista, que está com 78 anos, afirmou que tudo não passou de uma "tontura pós-enxaqueca". O relato foi feito na tarde desta quinta-feira, 30, no perfil do Instagram da compositora.

"Estou aqui para avisar a todos que estou bem. Um relato exagerado está sendo espalhado pela imprensa e pelas redes sociais", afirmou Patti. "Tive um pequeno incidente, saí do palco, voltei 10 minutos depois, falei com o público, disse estar bem e cantei para eles Wing e Because the Night".

Ainda segundo a nota publicada pela cantora, ela foi examinada por um médico após o show e não houve nenhum tipo de sequela. "Por favor, não aceitem nenhuma outra versão. Com todos os problemas do mundo, esse incidente não merece tamanha atenção. Agradeço a todos pela preocupação. Acreditem em mim, eu estou bem", finalizou.

Em nota, o Teatro Cultura Artística - onde o show aconteceu - se manifestou e afirmou que a apresentação marcada para esta quinta-feira, 30, está mantida. "Patti Smith e Soundwalk Collective se apresentarão hoje às 20h conforme planejado. A cantora encontra-se bem após um pequeno incidente na performance de ontem", afirmou o comunicado postado nas redes sociais.

Entenda o caso

A cantora passou mal e caiu durante sua performance com o grupo Soundwalk Collective em São Paulo nesta quarta-feira, 29, no Teatro Cultura Artística. Cerca de 690 pessoas estavam na plateia para assistir ao show Correspondences, onde a poeta do punk declama textos à frente de projeções e efeitos sonoros.

Com cerca de 30 minutos de apresentação, a cantora norte-americana de 78 anos desabou no chão e logo foi amparada pelos colegas de espetáculo. A apresentação precisou ser interrompida. Cerca de 15 minutos após a queda, Patti voltou ao palco, disse estar doente e precisar encerrar o show. Antes de se despedir, no entanto, ela cantou a canção Wing e o hit Because The Night.

Em sua agenda no Brasil, Patti também planeja inaugurar a exposição A Amazônia, que ficará aberta ao público entre os dias 1 e 8 de fevereiro na galeria Mendes Wood DM, na Casa Iramaia, no Jardins.

A cantora é um dos nomes mais importantes da história do rock. Seu álbum de estreia, Horses (1975), é considerado um dos melhores trabalhos da música pop no século 20. Referência também no ramo literário, ela já publicou títulos como Só Garotos, O Ano do Macaco e Um Livro dos Dias.

Durante a madrugada desta quinta-feira, 30, Maike e Vinícius tiveram uma conversa franca sobre o jogo e a postura de alguns participantes no BBB 25. O brother aproveitou o momento para explicar seus critérios de voto e apontar atitudes de Diego Hypolito que o incomodaram dentro da casa.

Maike afirmou que não votaria em Vinícius e Aline por comentários de terceiros, mas sim por algo que testemunhasse diretamente. Ele usou Diego como exemplo, mencionando um episódio em que o ginasta teria rido ao vetar Edy em uma Prova do Anjo.

Além disso, Maike criticou o discurso do atleta sobre sua condição financeira. Para ele, Diego e sua irmã, Daniele Hypolito, já alcançaram sucesso e não deveriam insistir na narrativa de dificuldades.

"O cara é campeão olímpico, é segundo colocado nas Olimpíadas, ganha dinheiro. Ele não tá nesse papel! Pra mim era f*** ele falando que era pobre, f*****... Aqui não é o Big Pobre Brasil", disparou.