Capivaras e carrapatos fazem cidade de SC decretar emergência

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A Prefeitura de Palhoça decretou situação de emergência em razão da proliferação de carrapatos na região do Lago da Pedra Branca. O fato ocorre em razão do aumento de capivaras na região. O decreto entrou em vigor na sexta-feira, 31, data de sua publicação, e vigorará por 180 dias.

Segundo o documento, as capivaras se destacam como um dos principais hospedeiros desses carrapatos, que estão relacionados com a transmissão da febre maculosa, uma doença que provoca febre alta, dores no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e pode até mesmo levar ao óbito, caso o tratamento não seja iniciado rapidamente.

"A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, transmitida pela picada do carrapato do gênero Amblyomma", cita ainda a publicação.

Além disso, o acumulo de fezes das capivaras provocou a morte de uma grande quantidade de peixes no lago, pois os aeradores (dispositivos) não suportam e a água está ficando totalmente verde e sem oxigenação, conforme destaca o decreto.

A Associação dos moradores da Pedra Branca acrescenta que está acompanhando todo o andamento do processo. Para enfrentar a situação, foi criada uma sala de situação na prefeitura municipal, que reuniu diversos órgãos responsáveis para buscar soluções eficazes e seguras.

A entidade cita ainda que a gestão municipal aguarda um retorno do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o modelo de estudo necessário para viabilizar um plano de manejo das capivaras de forma responsável e dentro das normas ambientais. Procurado, o instituto não se posicionou.

Enquanto as providências para minimizar os riscos não são implementadas, é fundamental que todos adotem cuidados adicionais:

Recomenda-se evitar a região sempre que possível ou, no mínimo, evitar sentar-se diretamente na grama;

Além disso, é essencial garantir que animais de estimação estejam protegidos com medicamentos específicos contra pulgas e carrapatos.

A AMO Pedra Branca disse ainda que seguirá informando a comunidade sobre os próximos passos a serem adotados para minimizar os riscos na região.

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"Cheguei até mesmo a ser convidada para eventos de marca", declarou à revista. "Mas, como jornalista de formação, comecei a perceber um mundo muito mais complexo do que as pessoas imaginam."

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