Advogado e piloto são as vítimas fatais em queda de avião na zona oeste de SP

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O advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, é uma das duas vítimas da queda do avião na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Natural de Porto Alegre, ele era casado e tinha três filhos. A aeronave de pequeno porte caiu no meio da Avenida Marquês de São Vicente, na manha desta sexta-feira, 7. Piloto e copiloto morreram carbonizados. Outras sete pessoas que estavam na via ficaram feridas.

Carpena era sócio do escritório Carpena Advogados Associados, especializado em contencioso civil, que tem atuação nacional. Além de inscrição na OAB do Rio Grande do Sul, ele tinha registros suplementares em outros oito Estados e no Distrito Federal.

Márcio Carpena iniciou a trajetória profissional ao se graduar em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em 1999. Quatro anos depois, tornou-se mestre em Direito Processual Civil pela mesma instituição.

A vítima também era professor na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) desde 2002, e docente vinculado à Escola da Magistratura (Ajuris). Em seu Instagram, Carpena postava imagens de seus voos Há quatro semanas, escreveu: "Nós, a 600 km/h!".

Em nota, a Ordem dos Advogados do Rio Grande do Sul lamentou a morte do profissional. "A OAB/RS lamenta profundamente a morte do advogado gaúcho Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, ocorrida na manhã da sexta-feira após a queda de um avião de pequeno porte em São Paulo. A aeronave, que pertencia ao advogado, decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, e caiu logo em seguida na avenida Marquês de São Vicente, no bairro Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. O voo tinha como destino Porto Alegre."

No texto, o presidente da Ordem gaúcha, Leonardo Lamachia, manifestou condolências aos familiares, amigos, alunos e colegas de Carpena. "Com muita tristeza, recebo a notícia do falecimento do louvável advogado Márcio Carpena, que desenvolveu uma grande trajetória na advocacia. Em nome da advocacia gaúcha, nossa solidariedade à família, amigos e demais colegas nesse momento de consternação", afirmou.

Aeronave de alta performance para uso executivo

O Beechcraft King Air F 90 que caiu na Barra Funda é uma aeronave da família de bimotores de pequeno/médio porte de alta performance para uso executivo. Tem motorização turboélice e cabine pressurizada com capacidade para sete passageiros em rotas domésticas. Os motores são fabricados pela Pratt & Whitney, com velocidade máxima de 490 km/h. O King Air 190 foi incluída na linha de aeronaves da norte-americana Beechcraft em 1979.

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A presença comovente de Sandra Gadelha, mãe de Preta Gil, durante o velório da filha, trouxe à tona a história de uma mulher essencial na vida de Gilberto Gil e na memória afetiva da música popular brasileira. Aos 77 anos, Sandra foi vista ao lado do ex-marido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na sexta-feira, 25, durante a cerimônia de despedida da filha, que morreu aos 50 anos, no domingo, 20.

Entrada ao lado de Gil e Flora

Sandra chegou ao local acompanhada por Gilberto Gil e sua atual esposa, Flora Gil. Os três entraram juntos no teatro e permaneceram próximos durante toda a cerimônia.

No cortejo até o Cemitério e Crematório da Penitência, onde Preta foi cremada, Sandra foi consolada por familiares e amigos. Abalada, ela recebeu o carinho daqueles que participaram da despedida.

A mulher por trás de "Drão"

Ex-esposa de Gilberto Gil, Sandra Gadelha foi casada com o cantor entre 1969 e 1980. A relação resultou no nascimento de três filhos: Pedro Gil, que morreu em um acidente de carro aos 20 anos, Preta Gil e Maria Gil, que hoje trabalha ao lado do pai na produção de shows.

O apelido "Drão" foi criado por Maria Bethânia, uma das madrinhas afetivas da Tropicália e da própria Preta.

A variação carinhosa de "Sandrão" acabou eternizada na canção homônima composta por Gil em 1982, logo após o fim do casamento com Sandra. A música se tornaria um dos maiores sucessos da carreira do cantor.

Em seu livro Todas as Letras, lançado em 2000, Gil explica que a composição lidava com "um assunto denso, o amor e o desamor, o rompimento, o final de um casamento" - e que foi escrita exclusivamente para Sandra.

Ela também faz parte da história da música brasileira de forma indireta. Sandra é irmã de Dedé Gadelha, a primeira esposa de Caetano Veloso, com quem conviveu intensamente durante o exílio dos artistas na Inglaterra, no final dos anos 1960 e início dos 1970.

Foi nesse período, em Londres, que nasceu o primogênito do casal, Pedro. A família retornou ao Brasil em 1972, e nos anos seguintes nasceram Preta e Maria.

Sandra manteve uma postura discreta ao longo da vida, mesmo com a projeção da família, preferindo a privacidade ao protagonismo.

Música marcou última apresentação de Preta

A última apresentação pública de Preta Gil ocorreu há cerca de três meses, ao lado do pai, Gilberto Gil, no Allianz Parque. Na ocasião, ela interpretou a canção dedicada à mãe, emocionando o público e levando Gil às lágrimas no palco.

Velório e cremação

A cerimônia de cremação de Preta Gil se encerrou por volta das 17h de sexta-feira, 25, no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuário do Rio. A opção de cremação foi um pedido de Preta à família.

O corpo dela foi levado até o cemitério em cortejo em um carro do Corpo de Bombeiros e passou pelo chamado Circuito de Carnaval de Rua Preta Gil. Na chegada, segundo a revista Quem, um violinista tocava Drão.

A confeiteira Camila Moreira, de Jacareí, região metropolitana de São Paulo, viralizou após um acidente durante a gravação de um vídeo: ela quebrou parte de um dente ao morder um morango do amor, doce que está fazendo sucesso no Brasil.

A situação ocorreu enquanto ela tentava divulgar o doce, que mistura morango, recheio de brigadeiro e uma crosta crocante de açúcar - uma variação da clássica maçã do amor.

"Quebrou só um pedacinho. Já fui ao dentista e ficou tudo certo", explicou Camila em um vídeo posterior, reforçando que a casca do "morango do amor" é naturalmente dura, pois a calda é levada ao ponto de bala. "Fiquei com vergonha, mas valeu a pena", disse, em tom descontraído.

O músico vencedor de dois Grammy Awards, Chuck Mangione, que alcançou sucesso internacional em 1977 com seu single de jazz Feels So Good e mais tarde se tornou dublador na comédia animada de TV O Rei do Pedaço, morreu. Ele tinha 84 anos.

Mangione faleceu em sua casa em Rochester, Nova York, na terça-feira, 22, enquanto dormia, disse seu advogado, Peter S. Matorin, da Beldock Levine & Hoffman LLP.

O músico estava aposentado desde 2015. Talvez o seu maior sucesso - Feels So Good - seja uma constante na maioria das rádios de smooth jazz e tem sido uma das melodias mais reconhecidas desde Michelle dos Beatles.

Atingiu o nº 4 na Billboard Hot 100 e o topo da parada adult contemporary da Billboard. "Isso identificou para muitas pessoas uma canção com um artista, mesmo que eu tivesse uma base de público bastante forte que nos manteve em turnês sempre que queríamos, essa música simplesmente se destacou e levou a outro nível", disse Mangione ao Pittsburgh Post-Gazette em 2008.

Ele seguiu esse sucesso com Give It All You Got, encomendada para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1980 em Lake Placid, e ele a apresentou na cerimônia de encerramento.

Mangione, trompetista e compositor de jazz, lançou mais de 30 álbuns durante uma carreira em que construiu uma grande base de fãs depois de gravar vários álbuns, fazendo todas as composições. Ele ganhou seu primeiro Grammy Award em 1977 por seu álbum Bellavia, que foi nomeado em homenagem à sua mãe.