Cecilia Flesch, ex-GloboNews, revela quanto ganhava de salário na emissora

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Cecilia Flesch, ex-apresentadora da GloboNews, revelou quanto era o salário que recebia na emissora em determinado momento de sua carreira. "Com mais de 10 anos de casa [a jornalista foi contratada por volta do ano de 2006] eu recebia um salário bruto de R$ 8 mil", contou, em entrevista ao podcast RedCast.

"Isso porque eu recebi um aumento na maternidade [sua filha, Duda, nasceu em 2017]. Aí foram me aumentando, aumentando... Eu ganhei bem, mesmo, quando vim para São Paulo. Falei: 'Agora é um salário maneiro'. Fiquei um ano, aí acabou, fui demitida, foi muito triste", continuou, sem revelar a quantia que recebia no momento em que foi demitida.

A jornalista ficou conhecida por apresentar o Em Ponto no canal de notícias da TV fechada, e foi demitida em 13 de junho de 2023, após trechos de uma entrevista ao podcast É Nóia Minha? terem viralizado à época.

Entre eles, comentava: "Tá um saco a GloboNews, só tem política e economia, economia e política, política e economia". Em outro momento, ironizava sobre entrevistas ao vivo: "Se vocês já me viram fazendo uma pergunta no jornal, eu estava jogando TwoDots dois segundos antes".

Na ocasião, o Grupo Globo divulgou uma nota em que citou "17 anos de frutífera colaboração" com Cecilia Flesch, que "deixou de fazer parte dos quadros da GloboNews". A emissora ainda agradeceu à profissional "pelos anos de dedicação".

Mais recentemente, em 2025, na conversa com o RedCast, Cecilia Flesch afirmou que os comentários feitos no podcast não teriam sido assumidamente a causa de sua demissão. "Quando eu fui ser demitida, na hora que entrei na sala, não foi falado de podcast. Meu chefe falou: 'Estamos reformulando o canal e você não faz mais parte'. Ponto. O canal foi reformulado? Não. Continuou a mesma coisa, só entrou uma pessoa nova", reclamou.

Em outra categoria

O ator Richard Gere recebeu o prêmio Goya Internacional de 2025 na noite deste sábado, 8, em Granada, na Espanha, e fez críticas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu discurso. O filme brasileiro Ainda Estou Aqui também foi premiado no evento, como melhor filme ibero-americano.

"Estou vindo de um lugar muito obscuro na América. Temos um valentão, um bandido [o ator usa os termos 'bully' e 'thug'] como presidente dos Estados Unidos. Mas isso não é apenas nos Estados Unidos, é em todo lugar", disse. O ator destacou, ainda, que "temos que estar vigilantes, alertas, e ser enérgicos e valentes".

Antes, Richard Gere já havia criticado o governo de Donald Trump em coletiva de imprensa em Granada, na Espanha. "Temos esse casamento incrivelmente obscuro de poder e dinheiro, como nunca havíamos visto, porque esses multimilionários irresponsáveis e perigosamente corrosivos estão comandando tudo nos Estados Unidos neste momento, é um perigo para todos neste planeta".

Em seu discurso, o artista também destacou sua relação com a cultura espanhola, citando a presença na plateia de sua mulher, Alejandra Silva, que nasceu na região da Galícia no país europeu.

O filme Ainda Estou Aqui venceu o prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-americano na noite deste sábado, 8, em uma vitória histórica para o Brasil, indicado pela primeira vez ao "Oscar" do cinema espanhol.

Walter Salles não esteve presente na cerimônia, mas contou com um representante de peso para receber a estatueta: Jorge Drexler, cantor uruguaio que trabalhou com o diretor em Diários de Motocicleta (2005), pelo qual venceu o Oscar de melhor canção original, com Al Otro Lado Del Rio

Ele leu uma mensagem escrita por Salles, na qual dedica a vitória ao cinema brasileiro, a Eunice Paiva e sua família, a Fernanda Montenegro e a Fernanda Torres. Veja na íntegra:

"Estou profundamente agradecido à Academia e a todos os acadêmicos por esta grande honra. Este prêmio é muito especial para nós, e não apenas por ser a primeira vez que um filme brasileiro é indicado. É uma grande honra pelo respeito e admiração que tenho pela cultura ibero-americana como um todo, assim como pela cinematografia espanhola, desde Buñuel, e por muitos cineastas que influenciaram minha formação.

O fato de Jorge nos representar neste momento reforça ainda mais minha emoção. Continuamos na mesma margem do rio.

Ainda Estou Aqui é um filme sobre a memória de uma família durante a longa noite da ditadura militar no Brasil, que se entrelaça com a memória do meu país. Gostaria de dedicar este prêmio ao cinema brasileiro como um todo, a Eunice Paiva, Marcelo Rubens Paiva e toda a sua família, a Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.

E, como estamos falando de memória, gostaria de agradecer aos grandes cineastas que nos deram o presente de nos apaixonarmos pela extraordinária atriz que foi Marisa Paredes. Entre eles, os mestres Pedro Almodóvar, Fernando Trueba e Arturo Ripstein.

Obrigado a todos e muito obrigado, Granada!

O filme Ainda Estou Aqui venceu o prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-americano na noite deste sábado, 8. O longa foi o primeiro representante brasileiro entre os indicados à premiação na história. A divulgação dos vencedores aconteceu em Granada, na Espanha.

Walter Salles não esteve presente, mas contou com um representante para receber a estatueta: Jorge Drexler, cantor uruguaio que trabalhou com o diretor em Diários de Motocicleta (2005, ocasião em que venceu o Oscar de melhor canção original por Al Otro Lado Del Rio). Ele leu uma mensagem escrita por Salles, na qual dedica a vitória ao cinema brasileiro, a Eunice Paiva e sua família, Fernanda Montenegro e Fernanda Torres.

"Estou profundamente agradecido à Academia e todos os acadêmicos por essa grande honra. Esse prêmio é muito especial para nós, não só por ser a primeira vez que um filme brasileiro é indicado. É uma grande honra pela admiração que tenho pela cultura ibero-americana como um todo, pela admiração que tenho pelo cinema espanhol e por cineastas que influenciaram minha formação", constou na mensagem.

Por que Walter Salles não foi receber o prêmio Goya

Salles não esteve presente pois está nos Estados Unidos. Amanhã, domingo, 9, participará de um debate entre indicados ao Oscar em Santa Barbara, na Califórnia. Em seu recado, ainda destacou o trabalho de dos diretores espanhóis Pedro Almodóvar, Fernando Trueba e Arturo Ripstein e da atriz Marisa Paredes.

A premiação é considerada como um 'Oscar do cinema espanhol' por conta de sua relevância nacional, apesar de os votantes, filmes elegíveis e estilo dos premiados serem diferentes do evento de Hollywood.

Ainda Estou Aqui venceu o uruguaio Agarrame Fuerte, o argentino El Jockey, o chileno No lugar da Outra e o costa-riquenho Memorias de un Cuerpo que Arde.

Vale destacar que o principal rival do longa brasileiro no Oscar de Melhor Filme internacional, Emília Perez (França), concorria em outra categoria, a de Melhor Filme Europeu. Outro competidor direto, Flow (Letônia), também estava indicado nela.

Ainda Estou Aqui é dirigido por Walter Salles e retrata a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres), que foi casada com o ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello), desaparecido e morto durante a ditadura militar brasileira (1964-1985).

O longa emplacou indicações importantes nas premiações internacionais de cinema em 2025. Entre elas, o Oscar, que será realizado em março, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, para Fernanda Torres. A artista ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz de drama em janeiro.

Contra quem Ainda Estou Aqui concorreu nos prêmios Goya

Originalmente, os indicados na categoria foram:

Ainda Estou Aqui (Brasil)

Agarrame Fuerte (Uruguai)

El Jockey (Argentina)

El Lugar de La Otra (Chile)

Memorias de Un Cuerpo Que Arde (Costa Rica e Espanha)