Brasil tem 3% da população vacinada contra o coronavírus

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O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 26, a 6.422.545, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde. Nas últimas 24 horas, 24 Estados informaram dados atualizados e 84.408 pessoas receberam a primeira dose.

O número de imunizados representa 3,03% da população brasileira. Outro dado que o consórcio apresenta é o número de vacinados com a segunda dose, que chegou a 1.870.032 pessoas (0,88% da população).

O maior número de vacinados pertence a São Paulo, que começou a aplicação das doses no dia 17 de janeiro. Até agora, o Estado imunizou 1.767.780 pessoas. No Rio de Janeiro, o número é de 457.108 imunizados.

Em meio à escassez de doses da vacina contra a covid-19, o Brasil ainda não conseguiu vacinar nem metade de seus idosos acima de 90 anos, mas já tem registro de ao menos 142 mil pessoas de grupos menos prioritários imunizadas, como 119,6 mil idosos com menos de 75 anos, grupo ainda não contemplado na atual fase da campanha, segundo diretrizes federais e estaduais. De acordo com o levantamento feito pelo Estadão a partir de dados do Ministério da Saúde disponibilizados pela plataforma Brasil.IO indica que somente 48,8% dos brasileiros com 90 anos ou mais conseguiram receber a imunização até agora.

Vacinados no Brasil por Estado, segundo o consórcio de veículos de imprensa:

Primeira dose:

AC - 19.059

AL - 92.749

AM - 236.502

AP - 24.921

BA - 430.630

CE - 281.041

DF - 130.547

ES - 118.135

GO - 188.108

MA - 143.732

MG - 550.602

MS - 108.547

MT - 83.897

PA - 139.309

PB - 107.906

PE - 321.000

PI - 70.064

PR - 297.611

RJ - 457.108

RN - 89.211

RO - 47.351

RR - 26.517

RS - 448.428

SC - 162.829

SE - 45.733

SP - 1.767.780

TO - 44.028

Segunda dose:

AC - 3.594

AL - 7.403

AM - 41.843

AP - 2.929

BA - 96.081

CE - 85855

DF - 43.226

ES - 21.637

GO - 39.766

MA - 49.118

MG - 238.155

MS - 44.226

MT - 30.656

PA - 47.087

PB - 32.881

PE - 120.152

PI - 16.630

PR - 98.438

RJ - 112.886

RN - 33.997

RO - 6.965

RR - 7.727

RS - 98.208

SC - 55.768

SE - 24.623

SP - 506.167

TO - 8.408

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Por Laysa Zanetti

Caco Ciocler vai entrar para o elenco de Vale Tudo, interpretando um personagem inédito na trama. O ator será Esteban, um interesse amoroso de Celina (Malu Galli). A informação foi publicada pela coluna Play, do jornal O Globo, e confirmada por Caco em seu perfil no Instagram.

Na versão de 1988 da novela, a irmã de Odete não teve sua vida afetiva explorada e, portanto, o personagem Esteban não existiu. Ainda não se sabe qual será a sua história ou como vai conhecer Celina.

Na trama original, Celina era interpretada por Nathalia Timberg, e dedicava a maior parte do tempo aos sobrinhos e aos cuidados da mansão. Desta vez, a autora Manuela Dias pretende adicionar mais camadas à sua história e dar a ela mais autonomia.

"Celina é uma cinquentona que não se casou, criou os filhos da irmã e não trabalha", resumiu Galli ao jornal O Globo, explicando os novos traços da personagem. "A gente trouxe o interesse dela pelas artes plásticas, ela é uma incentivadora dos artistas. É mais ativa nesse sentido."

Longe das novelas desde a refilmagem de Pantanal, Caco vai começar a gravar suas cenas no folhetim neste sábado, 3. Recentemente, participou da minissérie Os Quatro da Candelária e do filme Meu Sangue Ferve por Você, cinebiografia de Sidney Magal.

Miguel Falabella foi afastado das apresentações desta semana do espetáculo Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum, em São Paulo. O comunicado foi feito nas redes sociais da peça nesta quinta-feira, 1º, que explica que o ator passa por um problema de saúde.

Em seu perfil, Falabella detalhou a situação, e revelou que precisou se afastar porque está com uma hérnia de disco. "Estou com muita dor, não estou conseguindo andar direito e, por isso, infelizmente não estou fazendo Uma Coisa Engraçada Aconteceu a Caminho do Fórum. Como dizia minha mãe, doença é aluguel que a gente paga para usar o corpo", declarou.

A peça é uma adaptação brasileira do musical com letra e música de Stephen Sondheim, ambientado na Roma Antiga e inspirado nas comédias farsescas de Plauto. A história acompanha Pseudolus, personagem de Falabella que é um escravo determinado a conquistar sua liberdade. Para isso, ele promete ajudar seu jovem amo a conquistar a amada. Ivan Parente, Giovanna Zotti, Carlos Capeletti, Mauricio Xavier e Lucas Colombo também integram o elenco da peça.

Diante da ausência de Falabella, o protagonista será interpretado por Edgar Bustamante nas próximas sessões, desta quinta a domingo, 4.

Nos comentários das publicações, fãs e amigos desejam melhoras a Miguel. "Cuidaremos do nosso lourão mais que amado e ele já já estará de volta pro palco", comentou Danielle Winits. "Boa recuperação, chuvisquinho. Já já você está 100% e de volta aos palcos pra receber todo carinho e amor que você merece", desejou o também ator Daniel Rangel.

A peça Uma Coisa Aconteceu a Caminho do Fórum está em cartaz de quinta a domingo no Teatro Claro Mais SP, com apresentações às 20h (quinta e sexta), 16h e 20h (sábado) e 15h e 20h (domingo).

A série argentina O Eternauta acaba de chegar à Netflix e já tem conquistado os espectadores. Baseada na HQ homônima considerada uma das maiores obras da literatura argentina, ela tem uma história trágica por trás: seu criador, Héctor Oesterheld, foi morto pela ditadura na Argentina na década de 1970.

Nascido em Buenos Aires em 1919, Oesterheld é um dos principais nomes dos quadrinhos e da ficção cientifica na Argentina. Escreveu alguns romances e outras HQs, além de ter publicado em revistas de grande importância, mas O Eternauta é considerada a sua obra-prima.

A trama acompanha um grupo de sobreviventes de uma nevasca mortal que precisa lutar contra uma ameaça alienígena. Com Juan Salvo como protagonista, o quadrinho foi publicado entre 1957 e 1959 com ilustrações de Francisco Solano López, com uma versão mais politizada sendo lançada na década de 1970.

Oesterheld frequentemente dizia que o herói de O Eternauta era um "herói coletivo". No final dos anos 1960, ele também escreveu biografias em quadrinhos de Che Guevara e Evita Perón, importantes líderes de esquerda, em parceria com o cartunista Alberto Breccia.

Naquele período, o autor já era envolvido com os Montoneros, organização político-militar argentina de esquerda que tinha objetivo de resistir e derrubar a ditadura no país. As quatro filhas de Oesterheld, Estela, Diana, Beatriz e Marina, também estavam envolvidas com o grupo.

As Forças Armadas da Argentina, já vigiando a atividade de Oesterheld, começaram a fechar o cerco em sua família. A primeira desaparecida foi Beatriz, que tinha apenas 19 anos, em 1976. Meses depois, foi a vez de Diana, seguida de Marina, ambas grávidas na época. A última foi Estela, já no final de 1977.

Oesterheld desapareceu em abril daquele ano. Acredita-se que tenha sido fortemente torturado física e psicologicamente, sendo obrigado a ver fotos das filhas executadas, e que foi morto apenas em 1978. O seu corpo nunca foi encontrado. Das filhas, apenas Beatriz pôde ser velada.

A morte do autor e de seus familiares só foi reconhecida em 1985, com um julgamento histórico que resgatou a memória dos desaparecidos e revelou os horrores da ditadura na Argentina.