Trump suspende parceria dos EUA com Ibama para prevenir incêndios florestais

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O governo dos Estados Unidos suspendeu uma parceria com o Brasil para prevenção de incêndios florestais. A medida foi tomada após o decreto assinado pelo presidente americano Donald Trump, que suspendeu as atividades de assistência internacional.

O Serviço Florestal dos Estados Unidos executava no Brasil o Programa de Manejo Florestal e Prevenção de Incêndios para treinamento de brigadistas. A iniciativa era financiada pela USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), que tem sido alvo de uma ofensiva de Trump pelo seu fechamento.

Na sexta-feira, 7, um juiz federal bloqueou a tentativa de Donald Trump de desmantelar a USAID. O presidente americano acusou a agência de corrupção e fraude sem apresentar provas. E escreveu "Feche isso" em suas redes sociais.

"O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esclarece que recebeu e-mail informando que, devido a um decreto federal, nesse período de transição do governo dos EUA, as atividades de assistência internacional estariam suspensas por 90 dias", afirmou o Ibama em nota.

Diante da interrupção da cooperação internacional, as atividades estão sendo reprogramadas pelo Ibama, pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), outro órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, pela Funai, vinculada à pasta dos Povos Originários. Os órgãos brasileiros farão uma análise para definir se manterão as reuniões previstas mesmo sem participação dos Estados Unidos ou se elas serão remarcadas.

O Ibama destaca que não há prejuízo direto na interrupção do programa, uma vez que as ações de prevenção e combate a incêndios são realizadas com recursos do orçamento da União, sem dependência de fontes externas.

"A paralisação das atividades da USAID não gera impacto direto no combate aos incêndios florestais no Brasil. O prejuízo envolve aspectos técnicos, em virtude da interrupção de algumas ações que poderiam contribuir para a reestruturação das instituições brasileiras, particularmente em termos de capacitação de profissionais", explica o Ibama.

A prevenção e o combate aos incêndios florestais é um dos principais desafios do governo brasileiro. Desde que assumiu, embora tenha conseguido reduzir os índices de desmatamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem acumulado problemas nas respostas à crise das queimadas no Brasil.

O número de focos em 2024 aumentou 146,4% em comparação com o ano anterior - a Amazônia registrou recorde no número de focos de fogo. Apesar da seca recorde e das mudanças climáticas, que intensificaram o quadro, especialistas apontaram na época que o governo falhou na prevenção.

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Fernanda Montenegro anunciou que fará uma turnê de teatro pelo Brasil. Atualmente, ela está em cartaz com Nelson Rodrigues por Ele Mesmo e Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir, no Rio de Janeiro. Ainda não foi confirmado se haverá apresentação na cidade de São Paulo.

O anúncio foi feito em seu perfil oficial de Instagram e no da produtora Trignonos. Num vídeo, uma voz pergunta à atriz: "Fernanda. Ouvi dizer que após a temporada no Rio de Janeiro você vai fazer turnê...". "É isso mesmo! Estou aqui para dizer o seguinte: do Rio de Janeiro para o Brasil. Lá vou eu!", responde a veterana.

O diálogo segue: "Mas aos 96 anos [aniversário em 16 de outubro], fazendo turnê de teatro?" "É isso mesmo! Com coragem!". Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre a turnê, como datas ou locais. "Adivinhem quais serão as próximas cidades", sugere a legenda da postagem.

Confira mais detalhes sobre os espetáculos anunciados até o momento.

Fernanda Montenegro em 'Nelson Rodrigues por Ele Mesmo'

- Rio de Janeiro - sábados, 12, 19 e 26 de julho, às 20h30.

- Teatro Multiplan, Village Mall.

- Ingressos entre R$ 130 e R$ 380 + taxas.

'Fernanda Monenetro lê Simone de Beauvoir'

- Rio de Janeiro - domingos, 13, 20 e 27 de julho, às 19h30

- Teatro Multiplan, Village Mall

- Ingressos entre R$ 130 e R$ 380 + taxas

Mais informações sobre ingressos no site Sympla.

Anísio Mello Júnior, cantor das aberturas de Dragon Ball e Dragon Ball Z, morreu nesta sexta-feira, 27. A informação foi confirmada pelo também cantor Diogo Miyahara em uma publicação do Instagram. Segundo a página Anime Friends nas redes sociais, ele tinha 60 anos.

Diogo e Anísio dividiriam o palco neste domingo, 29, em uma apresentação especial durante um festival de animes.

"Infelizmente nosso amigo veio a falecer", diz Miyahara, no post. "Ainda não sabemos a causa concreta, mas espero que todos possam lançar orações de conforto aos familiares."

Em outra publicação, o músico mencionou que Anísio já havia dado um "susto" nos colegas na semana passada, durante um show realizado em Jundiaí, no interior de São Paulo.

"Passou mal e seguimos para o ambulatório no próprio evento. Voltamos juntos para São Paulo e ele fez exames. Estava em repouso para estar zerado para mais um show junto comigo. Tínhamos planos e novas ideias musicais - por que a vida nos trouxe essa tristeza?"

Anísio deixa uma legião de fãs, que foram marcados por sua voz nas aberturas de um dos desenhos mais populares dos anos 2000.

O arquiteto e ex-BBB Felipe Prior foi absolvido pela Justiça de São Paulo da acusação de estupro contra uma mulher durante uma competição poliesportiva universitária em Itapetininga (SP). O caso teria ocorrido em 2018 e ainda cabe recurso. A informação sobre a absolvição foi divulgada pela assessoria de imprensa do advogado de Prior, Renato Stanziola Vieira, já que o processo corre em sigilo.

A defesa confirmou a absolvição por falta de provas e declarou que a decisão "separou a postura de combate à misoginia da isenta apreciação de fatos em julgamentos criminais". Também disse que o País precisa "amadurecer para romper o tratamento enviesado em crimes contra a dignidade sexual".

Procurado pelo Estadão, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) respondeu: "Por se tratar de processo em segredo de justiça, não temos acesso às informações, restritas somente às partes e advogados".

A absolvição ocorre em uma das ações penais iniciadas após um escritório de advocacia reunir quatro mulheres que afirmaram ter sido abusadas.

A denúncia pela qual Prior foi absolvido foi divulgada em 2020 pelo portal G1; nela, segundo o veículo, a mulher - cujo nome não foi divulgado - acusou Prior de se aproveitar do seu estado de embriaguez para praticar atos libidinosos e conjunção carnal, com uso de violência física. Prior responde a quatro processos por estupro, tendo sido condenado em dois e absolvido neste.