Moradores de SP e do RJ recebem alerta de terremoto no celular; não há tremor, diz Defesa Civil

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Moradores de cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro foram surpreendidos na madrugada desta sexta-feira, 14, com um alerta de terremoto enviado para celulares que usam o sistema operacional Android. A mensagem falava de registro de tremores de terra no litoral norte paulista, com epicentro a cerca de 55 quilômetros de Ubatuba.

Para diferentes lugares entre os dois Estados, a mensagem - disparada por volta das 2h20 - mencionava diferentes níveis de abalo sísmico - entre 4,4 e 5,5 de magnitude. A Defesa Civil paulista, porém, disse não ter registrado nenhuma ocorrência do tipo.

"A Defesa Civil do Estado de SP esclarece que não emitiu nenhum alerta de terremoto na madrugada desta sexta-feira (14)", informa o órgão, em nota. Segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), continua a Defesa Civil, "não foi registrado nenhum abalo sísmico no Estado". Tampouco as defesas civis municipais fizeram algum atendimento nesse sentido.

A reportagem tenta contato com o Google para verificar se foi um erro do sistema.

O site do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitora abalos sísmicos em todo o planeta, também não aponta para ocorrências de tremores de terra perto do litoral de São Paulo.

Terremotos não costumam ocorrer no Brasil, por conta posição geográfica do País, bem no meio de uma placa tectônica. Isso não significa, porém, que seja impossível sentir tremores advindos de abalos sísmicos que ocorrem em regiões próximas.

Qual foi o maior tremor de terra já registrado no Brasil?

O maior tremor de terra já registrado no Brasil ocorreu na Amazônia, a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Não houve vítimas ou prejuízos graves registrados. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.

Os sistemas indicaram como epicentro uma área no interior do Amazonas, perto da divisa com o Acre. O abalo sísmico teve 6,6 pontos na escala Richter.

Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nas últimas cinco décadas, houve quase cem abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá (AC), segundo o Serviço Geológico americano. Nenhum deles, porém, teve consequências severas.

A escala Richter, criada na década de 1930 para medir terremotos, aumenta de forma logarítimica, de modo que cada ponto de aumento significa um aumento 10 vezes maior. A magnitude está ligada à quantidade de energia liberada pelo abalo sísmico.

Segundo o Serviço Geológico Brasileiro, se um terremoto atingir magnitude 9 na Escala Richter, causará uma rachadura que cortará a crosta terrestre numa distância igual à que separa o Rio de São Paulo, com cada bloco se afastando 10 metros em relação ao outro. Em 90% dos casos, diz o órgão, a magnitude não passa de 7 graus.

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Mais de 750 cineastas, atores, produtores, roteiristas, técnicos e artistas de todas as regiões do País assinam uma carta aberta endereçada ao presidente Lula, à ministra Gleisi Hoffmann, ao presidente da Câmara Hugo Motta, à ministra Margareth Menezes e à secretária nacional do audiovisual Joelma Gonzaga. O documento reivindica a criação imediata de um marco regulatório para o setor de streaming no Brasil, visando garantir contrapartidas justas das plataformas internacionais que atuam no Brasil.

Segundo os signatários, a regulação "não pode mais ser adiada", e é urgente que o tema receba tratamento prioritário no diálogo entre o Executivo e o Congresso. A carta também pede que o presidente Hugo Motta reconduza a deputada Jandira Feghali como relatora dos projetos em tramitação no plenário da Câmara.

"Ao audiovisual de um país registra a identidade em movimento de sua cultura. Conta quem nós somos, de onde viemos, e nos ajuda a pensar para onde queremos ir. Constrói algo fundamental: a memória de um país", afirma o documento.

A carta, assinada em ordem alfabética, expressa ampla diversidade regional e artística - incluindo grandes nomes do cinema comercial, diretores premiados, roteiristas, técnicos e figuras da produção independente de estados como São Paulo, Acre, Pernambuco, Rio de Janeiro, Brasília e Santa Catarina. Há representantes do cinema indígena e periférico.

Entre os signatários estão Fabiano Gullane, Fernanda Torres, Fernando Meirelles, Heitor Dhalia, Joel Zito Araújo, José Padilha, Julia Rezende, Kleber Mendonça Filho, Laís Bodanzky, Luiz Carlos Barreto, Petra Costa, Wagner Moura, Walter Salles, e nomes da cena independente como Anna Muylaert, Affonso Uchoa, Andre Novais, Adirley Queiróz, Eryk Rocha, Gabriel Mascaro, Maya Da-Rin, Daniel Filho, Helena Ignez, Júlio Bressane, Grace Passô, Marcelo Caetano, Lincoln Pérciles, Mozarniel Iramari Yanomami e o escritor Paulo Lins.

"Não podemos aceitar que o nosso mercado audiovisual seja usado como moeda de troca, como em momentos anteriores de nossa história. Devemos almejar equilibrar a nossa balança comercial da cultura, exportando nossa diversidade e nossa produção cultural para o mundo."

O PL 2331/22 propõe que as plataformas de streaming contribuam com 6% da receita para o desenvolvimento de conteúdo nacional, percentual inferior aos 12% recomendados pelo Conselho Superior do Cinema. A proposta foi construída com base em modelos adotados em França, Itália e Coreia do Sul, e já recebe apoio consolidado do setor.

A carta pede ainda:

- Apoio formal do Executivo ao PL 2331/22;

- Atuação ativa do Ministério da Cultura em defesa da indústria audiovisual;

- Mobilização conjunta para garantir a tramitação urgente do projeto no Congresso.

"Sem regulação, o Brasil corre o risco de ser apenas um mercado consumidor, sem consolidar uma indústria nacional capaz de gerar emprego, renda e projeção internacional." O documento ressalta ainda que a regulação representa uma questão de soberania nacional, cultura e democracia, e conclui: "Trata-se de garantir que a voz do Brasil continue a ser contada por brasileiros."

Juliana Paes retorna como rainha de bateria da escola de samba Unidos da Viradouro em 2026 após 17 anos longe do posto. O Estadão confirmou a notícia com a escola de samba.

Em 2026, a vermelha e branca de Niterói vai homenagear com seu enredo Ciça, seu mestre de bateria, retomando uma parceria histórica entre ele e Juliana.

A festa de coroação da atriz será no dia 30 de agosto. O posto de rainha de bateria antes era ocupado pela atriz Érika Januza, que foi avisada após o Carnaval 2025 que precisaria entregar o posto.

Juliana nunca escondeu a paixão pela Viradouro. Ela já desfilou pela escola como rainha de bateria entre 2004 e 2008. Depois, já casada o empresário Carlos Eduardo Baptista, ela deixou o posto para se concentrar na novela Caminho das Índias, em que viveu sua primeira protagonista no horário da nobre.

Embora nunca tenha escondido seu amor pela Viradouro, Juliana Paes chegou a desfilar como rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio por dois anos. Ela esteve à frente dos ritmistas da escola entre 2018 e 2019, sendo substituída por Paolla Oliveira, que colocou o cargo à disposição neste ano para se dedicar às gravações da novela Vale Tudo.

Amanda Wanessa é uma cantora gospel que está em estado vegetativo desde um acidente de carro em 2021. Recentemente, o caso voltou aos holofotes após a denúncia de que seu pai, Odilon, foi agredido pelo marido da cantora, Dobson Santos.

A agressão ocorreu durante uma discussão, registrada pela irmã de Amanda em um vídeo, dentro de um hospital em Recife. O caso foi registrado na Delegacia do Idoso pela família da vítima.

No vídeo, a família de Amanda discute após não serem permitidos de entrarem no hospital em que ela estaria internada, segundo a representante da família, a advogada Leilane Cândido. A cantora estaria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em uma internação recente.

Leilane comentou, sobre a decisão: "Não há como ignorar o impacto causado por essa decisão - ainda mais considerando que foram justamente os pais e a irmã que, por mais de dois anos, estiveram ininterruptamente ao lado de Amanda em todas as etapas da longa internação anterior. Foram eles que zelaram por sua integridade, garantiram sua dignidade e ofereceram cuidado contínuo, sempre com amor, presença e responsabilidade", de acordo com o G1.

Procurado pelo Estadão, Dobson não se manifestou. O espaço continua em aberto.

A cantora ficou conhecida no meio gospel e faz parte da igreja Assembleia de Deus. Algumas de suas obras, como Tá Chorando Por Quê?, possuem mais de 200 milhões de visualizações no YouTube.

Ela também é dona de músicas como É Adorar e Eu Cuido de Ti.

Entenda o acidente de Amanda Wanessa

Amanda sofreu um acidente em janeiro de 2021, na rodovia PE-60, envolvendo também dois caminhões, no município de Rio Formoso, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Foi constatado pela perícia que a cantora dirigia a 130 quilômetros por hora.

A filha de Amanda, que estava no carro durante a colisão, operou a perna e o braço. Seu marido e uma amiga também estavam presentes no acidente.

Atualmente ela se encontra em estado vegetativo, quando o paciente fica acordado (possui ciclos de sono e vigília) mas não demonstra sinais de consciência.