Sem doses a vencer, cidade de SP não vai ampliar faixa etária da vacinação contra a dengue

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A cidade de São Paulo não vai expandir a faixa etária de vacinação contra a dengue e segue aplicando imunizantes apenas no grupo prioritário, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, de acordo com o secretário de Saúde, Luiz Carlos Zamarco. Segundo ele, a capital não tem doses a vencer.

O Ministério da Saúde emitiu na sexta-feira, 14, uma nota técnica para todos os Estados e o Distrito Federal para atualizar a recomendação de uso da vacina da dengue e permitir a ampliação do público-alvo em caso de doses com prazo de validade prestes a expirar.

"Eu só tenho vacina para começar a vencer no final de novembro, então não estou dentro dessa nota técnica que foi encaminhada pelo Ministério da Saúde", afirmou Zamarco nesta segunda-feira, 17, durante evento do Hospital São Paulo.

De acordo com Zamarco, a cidade recebeu até agora cerca de 600 mil doses, das quais 190 mil permanecem disponíveis. "Conseguimos vacinar 41% do público-alvo com a primeira dose, e mais de 20% com a segunda", informou.

Para aumentar a adesão, o secretário aposta na vacinação nas escolas. Ele afirmou ter enviado um ofício ao Ministério da Saúde pedindo autorização para colocar a medida em prática. "Se eu conseguir essa autorização, acredito que a adesão vai ser maior do que já conseguimos com nossa busca ativa, considerando nossa experiência com outras vacinas."

O Brasil se tornou o primeiro País no mundo a oferecer a vacina contra dengue na rede pública. Devido ao número limitado de doses, contudo, inicialmente só crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de municípios selecionados foram incluídos na campanha.

O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Nos estudos conduzidos pela Takeda, fabricante da vacina, o esquema completo foi eficaz na prevenção de 90,4% das hospitalizações por dengue após 18 meses.

Situação na capital

A situação da dengue na capital é mais amena do que no mesmo período do ano passado, de acordo com o secretário. "Estamos hoje com 4,6 mil casos confirmados na cidade de São Paulo. É um número muito menor do que nós tínhamos no ano passado."

"Nossa taxa de incidência é de 39 casos para 100 mil habitantes", disse Zamarco. A maioria dos decretos de emergência para dengue ocorre quando essa taxa é de 300 casos a cada 100 mil habitantes, quando a situação atinge o nível de epidemia.

No último dia 30, uma menina de 11 anos de idade faleceu em decorrência da doença. A criança, que morava na região de Ermelino Matarazzo, na zona leste da cidade, foi a primeira vítima fatal registrada neste ano.

Em outra categoria

Luca Arroyo Borges, filho do cantor Lô Borges, usou o Instagram para publicar uma homenagem ao pai cinco dias após sua morte, na segunda-feira, 3. Com duas fotos ao lado do músico, o jovem escreveu um texto sobre a saudade.

"Eu te amo mais do que você é talentoso. Não tenho palavras para tudo que está acontecendo agora e vou viver minha vida inteira sentindo sua falta. O privilégio de ter Lô Borges como pai, vocês não têm ideia", escreveu.

"Perdi meu melhor amigo no seu auge, mas como meu pai sempre falou, ser fraco não é uma opção. Independente de onde você esteja, sei que você vai cuidar de mim igual você sempre fez. Você é a minha maior inspiração. Tudo o que eu queria era mais 20 anos com você. Te amo, pai, já sinto saudade. Obrigado pelo privilégio de ser seu filho", concluiu o filho de Lô Borges, que ainda agradeceu às mensagens de apoio recebidas nos últimos dias.

Lô Borges estava internado desde 19 de outubro, após uma intoxicação por medicamentos. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O cantor e compositor ficou conhecido por músicas como O Trem Azul e Paisagem da Janela, presentes no clássico álbum da MPB Clube da Esquina (1972).

O SBT usou inteligência artificial (IA) para recriar a voz e a imagem de Silvio Santos e Hebe Camargo em vídeo exibido durante a abertura do Teleton 2025, na última sexta-feira, 7.

O material, que tem cerca de três minutos de duração, mostra a imagem artificial dos apresentadores durante uma ligação telefônica na qual Hebe sugere o programa beneficente ao patrão. "Me diz, o que acha?", pergunta, ao que Silvio responde: "Se é para mudar vidas, o SBT abre suas portas".

O médico Renato da Costa Bonfim, fundador da AACD, também foi recriado com IA, enquanto outras personalidades, como Eliana, Ratinho, Celso Portiolli e o cantor Daniel, embaixador do Teleton, apareceram em versões do passado.

Matheus Trombino, criador do vídeo, foi entrevistado por Celso Portioli durante o programa, neste sábado, 8. Segundo ele, o conteúdo levou seis dias para ficar pronto.

"Os desafios eram conseguir restaurar poucas imagens antigas que a gente tinha, porque a AACD foi criada em 1950, e também criar as cenas de bastidor que a gente nunca viu, como a Hebe Camargo apresentando a AACD ao Silvio Santos, ou o Silvio Santos falando: 'Pode entrar no SBT'", relatou Trombino.

Eliane Giardini, que viveu Muricy em Avenida Brasil (2012), confirmou que a novela terá uma continuação. A atriz comentou o assunto durante uma palestra, em vídeo que circula nas redes sociais. No momento, o mediador do encontro mencionou que o próximo trabalho dela será com João Emanuel Carneiro, autor da trama original, e citou o título.

Ao refletir sobre o projeto, Eliane explicou que considera um remake mais simples de encarar. "O remake você já sabe que é uma história maravilhosa. No mínimo vai fazer sucesso porque as pessoas odeiam e ficam comparando, isso também é uma forma de sucesso", disse.

Já a ideia de continuar uma história que marcou época preocupa a atriz. "Quando a história é boa, é uma equação perfeita. A gente não tem o domínio sobre essa equação, ela acontece por acaso, e é muito difícil reproduzir. Por isso tenho um pouco de medo da continuação, porque você vai mexer em uma coisa que fez grande sucesso", afirmou.

Continuação de 'Avenida Brasil'

De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, a Globo procurou o autor João Emanuel Carneiro, que teria aceitado dar continuidade à história. Os primeiros esboços do projeto já estariam em andamento.

Procurada pelo Estadão, a Globo ainda não confirmou a produção. O espaço segue aberto.

Adriana Esteves e Murilo Benício também já teriam sinalizado interesse em reviver os papéis de Carminha e Tufão. Ainda não há informações sobre o restante do elenco. A previsão é que a produção estreie em 2027.