Brasil tem 1.840 mortes em 24h e registra novo recorde, aponta consórcio

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A quantidade de mortes pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas chegou a 1.840 nesta quarta-feira, 3, novo recorde da pandemia no País, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número põe o Brasil perto de assumir a liderança nos registros diários de óbitos em todo o mundo, só atrás dos Estados Unidos, que têm observado queda na incidência da doença nas últimas semanas.

Os dados do consórcio, composto por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, são coletados junto às secretarias estaduais de saúde. Nesta quarta-feira, os registros mostraram 367 óbitos no Estado de São Paulo, 227 em Minas Gerais, 186 no Rio e 179 no Rio Grande do Sul, que lideram as estatísticas absolutas. No cômputo geral, o País já se aproxima das 260 mil mortes, tendo hoje 259.402 óbitos confirmados pela doença.

A média móvel de mortes nesta quarta ficou em 1.332, dado que representa uma média dos últimos sete dias. Na prática, isso significa dizer que 9,3 mil pessoas morreram na última semana. O Brasil vive o seu pior momento da pandemia com avanço nos casos, internações e óbitos pelo novo coronavírus. Para a Fiocruz, a situação é "alarmante". Dezoito Estados e o Distrito Federal têm taxa de ocupação de leitos de UTI covid acima dos 80%.

O recrudescimento do cenário coloca o País perto de assumir o protagonismo mundial em relação aos registros diários de mortes, posto historicamente ocupado pelos Estados Unidos. Com a ampla vacinação que já chegou a 78 milhões de doses aplicadas em americanos, o país agora vê queda nos índices, ainda que elevados na comparação mundial. As fontes diferem sobre o patamar diário de mortes, mas se assemelham ao mostrar registro abaixo da casa das 2 mil vítimas.

De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registraram nesta terça-feira, 2, 1.819 mortes, número que na conta do jornal The New York Times é de 1.306 e do The Washington Post, 1.742. O Post aponta 2.321 mortes por covid-19 nos Estados Unidos nesta quarta-feira, 3. Dessa forma, o Brasil ainda ocupa a segunda posição no ranking, mas as estatísticas indicam que os registros diários brasileiros podem em breve passar a serem os mais elevados em caráter absoluto do mundo. No total, há mais vítimas americanas: 518,7 mil.

País tem 10,7 milhões de casos e Estados adotam mais restrições

Os dados do consórcio de imprensa mostram que o País tem um total de 10.722.221 casos confirmados da doença desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, a esse total foi somado 74.376 testes positivos.

O avanço da doença tem feito diferentes Estados adotarem mais restrições para tentar frear a propagação do vírus. Em São Paulo, o governo anunciou a adoção da bandeira vermelha a partir deste sábado, 6, com fechamento de serviços e atividades não essenciais. Entenda aqui o que poderá funcionar ao longo das próximas duas semanas.

Mesmo com o aprofundamento da crise, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que a imprensa está criando "pânico" na população e se queixou de medidas de restrição e lockdown adotadas para conter a disseminação do vírus. "Para a mídia, o vírus sou eu", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada. "Criaram o pânico. O problema está aí, lamentamos, mas você não pode viver em pânico. Que nem a política, de novo, do 'Fique em Casa'. O pessoal vai morrer de fome, de depressão?", perguntou.

Consórcio dos veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

"Acho que o que fez [Marco Aurélio crescer] foi a banana que me persegue até hoje", declarou o ator e entrevista ao programa Expedição Rio, da Globo, ao explicar que o personagem inicialmente tinha uma importância menor. "Na verdade, ele era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto e, para a grande surpresa, quando eu saía na rua, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo."

O ator conta que, para ele, o carinho do público pelo personagem é símbolo da indignação que ele acabava sintetizando com sua postura debochada. "Essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana para um processo político totalmente corrupto", argumenta.

Recentemente, Faria se encontrou com Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. "Eu, em um dia de apresentação de arte na escola assistindo os filhos, e Reginaldo Faria assistindo os netos. Vida, tempo e suas sincronicidades", escreveu Nero em publicação no Instagram.

A nova versão de Vale Tudo foi adaptada por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O elenco conta com Taís Araújo, Bella Campos, Paolla Oliveira e Debora Bloch, entre outros.

O músico, compositor e produtor Mauro Motta morreu no sábado, 26, aos 77 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, por meio das redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.

O Now United está de volta aos palcos. Após um período de hiato, o grupo pop formado em 2017 anunciou uma nova turnê mundial, com passagem confirmada no Brasil. O retorno também contará com novos integrantes, que serão revelados nas próximas semanas.

Além do Brasil, a turnê já tem passagens confirmadas por Portugal, Hong Kong e Arábia Saudita. Outros destinos ainda serão anunciados. Até o momento, o grupo não divulgou datas nem locais específicos dos shows.

"Estamos de volta e temos algo gigante para anunciar. Vocês esperaram, vocês pediram e agora finalmente está acontecendo. O Now United vai sair em turnê!", anunciaram Sina Deinert (Alemanha), Savannah Clarke (Austrália), Shivani Paliwal (Índia), Nour Ardakani (Líbano) e Desirée Silva (Brasil). "E adivinhem? Nós não somos as únicas. Mais membros se juntarão a nós em breve."

Ao longo dos anos, o Now United reuniu integrantes de 18 países diferentes. Desirée Silva é a nova brasileira do grupo, após a saída de Any Gabrielly, que ficou conhecida por dar voz à personagem Moana no Brasil. A cantora deixou o grupo no fim de 2022 para se dedicar à carreira solo, seguindo o mesmo caminho de outros ex-integrantes, como Noah Urrea e Josh Beauchamp.

A nova fase do Now United será marcada por anúncios semanais nas redes sociais da banda, que promete manter os fãs atualizados enquanto a turnê é detalhada.